Para estas duas datas do Porto de Encontro, a Cutty Cocktails convocou quatro homens de reconhecida reputação, que só não apareceram no último The Expendables, porque o Stallone não conseguiu o número de telemóvel de nenhum deles. A certeza é de que Álvaro Costa e Paulo Santos Rodrigo estarão connosco amanhã. Como bem sabemos, Álvaro Costa é um nome que se apresenta a si mesmo, mas nunca deixa de ser oportuno salientar a simpatia e o carisma com que o mesmo continua a divulgar a cultura pop, na rádio e na televisão. Ultimamente tem estado empenhado no programa Portugal 3.0.
Na sua companhia teremos Paulo Santos Rodrigo, que, no seu intenso envolvimento com os projectos Jazz Stew e Bongo Tonto!, foi, desde 1991, uma das mais determinantes figuras no estabelecimento de vias entre o jazz e os mais diversos géneros descendentes (nomeadamente hip-hop, trip-hop, jungle). Paulo Santos Rodrigo foi um verdadeiro pulmão para a propagação do acid jazz em Portugal e dificilmente vacilará. Enquanto esperamos por amanhã, levem daqui umas pistas sobre aquilo que poderão ouvir.
Álvaro Costa
VIRAL: Olá, Álvaro. Levas para o set do Porto de Encontro alguma malha que, na eventualidade de uma temperatura porreira, seja aquela que vai certamente desabotoar algumas camisas?
Álvaro Costa: Johnny Mercer, sempre, Johhny Mercer, let’s accentuate the positive.
Guardas do John Peel alguma lição que para ti que ainda hoje seja sagrada?
Ter-me cruzado com ele em Oxford Street e não lhe ter perguntado se não tinha mais que fazer.
Se pudesses formar uma super-banda com todos os membros vivos e mortos de Doors, Black Sabbath, Stooges, Led Zeppelin e Thin Lizzy, quem é que colocavas em cada posição desse imaginário quarteto?
Phil Lynnot a guarda redes, John Bonham a defesa central, os irmãos Williamson a trinco e Ray Manzarek a treinador.
Até que idade esperas ser um verdadeiro bacano?
Até aos 345 anos.
Paulo Santos Rodrigo
VIRAL: Olá, Paulo. O que podemos esperar de Bongo Tonto! na Cutty Cocktails?
Paulo Rodrigo: Nem eu mesmo faço ideia! Vai depender de tanto coisa! Sou demasiado preguiçoso para preparar o que quer que seja… resultado? Um saco cheio de tanta coisa que depois fico baralhado de todo.
Alguma vez um sete polegadas descoberto numa feira te deixou excitado ao ponto da erecção?
Não, nunca! Só mesmo alergias. De qualquer dos modos procuraria sempre essa consequência numa suposta destinatária do dito cujo disco. É uma das coisas boas de botar/gostar de discos, se não a melhor, claro. É definitivamente a melhor!
Existe para ti algum catálogo de música que sonhasses possuir na totalidade? Na verdade, chegas a sonhar com discos em noites mais intensas?
Só mesmo recuperar os discos que usei para gravar a cassete que levei para o acampamento nacional de escutas em Sesimbra decorria o verão de 1983… Farmer's boys, bow wow wow, xtc, the jam… Mas os meus sonhos não tem música.
Qual foi a reacção mais ousada que já recebeste de alguém ao passar música no Porto?
Fora as normais tentativas de abuso sexual, entregas de roupa interior ou chaves de casa, nada de especial a declarar.