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 “Clandestinidade e Exílio” da AJA Norte

“Clandestinidade e Exílio” da AJA Norte

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No dia 4 de maio, pelas 16h, o Núcleo AJA Norte irá desenvolver uma sessão no MIRA FORUM dedicada ao tema “Clandestinidade e Exílio” com a participação de Domicilia Costa, Pedro Bacelar de Vasconcelos e Tino Flores. Seguir-se-á um momento musical por Paulo Rodrigues e Ana Silva.


Sinopse

O Núcleo do Norte da Associação José Afonso, constituído em 2005, lançou em 2023 o projeto “Abril - No Caminho dos 50 Anos”. Nesse ano realizou, na Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, uma sessão sob o tema “Porque é que achamos que houve fascismo em Portugal” com a participação de Manuel Loff e Rui Pereira e música a cargo de Paulo Rodrigues e Ana Silva. Já no corrente ano, na Macareu-Associação Cultural, nova sessão sob o tema “Pide, Prisões e Tortura” com a presença de Jorge Carvalho (Pisco) e José Machado Castro, antigos presos políticos e com a participação do grupo da AJA Norte, AJAquemDiga.

Em 4 de Maio, com o apoio cúmplice do MIRA FORUM, acontecerá nova iniciativa – “Clandestinidade e Exílio” com a participação de Domicilia Costa, Pedro Bacelar de Vasconcelos e Tino Flores. Na música estarão, mais uma vez, Paulo Rodrigues e Ana Silva.


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NOTAS BIOGRÁFICAS:

DOMICÍLIA COSTA Nasceu a 25 de janeiro de 1946, na vila de Alhandra, freguesia de Vila Franca de Xira. Em fevereiro de 1953, dias após ter completado 7 anos, e meses depois de ter entrado para a escola, o pai despediu-se da fábrica onde trabalhava desde os 17 anos e foram morar para Lisboa. A família iniciava, assim, a preparação para a clandestinidade, cortando todo e qualquer contacto com os familiares. Com 13 anos passou a ser considerada membro e funcionária do PCP, ganhando o mesmo salário e pagando a mesma cota dos funcionários

PEDRO BACELAR DE VASCONCELOS
Nasceu no Porto em 1951. Em 1972, na sequência de uma ocupação não autorizada de uma sala de aulas na Faculdade de Direito, em Coimbra, foi identificado por um informador da PIDE e condenado em processo disciplinar sumário no final desse ano. Na sequência dessa condenação foi incorporado no Exército colonial assentando praça no quartel de Mafra em março de 1973. Perante o dilema moral de matar os combatentes anticoloniais ou de morrer e deixar morrer os seus homens, nos princípios de setembro de 1973, decide desertar. Fê-lo no fim do Verão mas, por vontade própria, passou à clandestinidade, indo fazer trabalho político na Covilhã a par de mergulhar no mundo operário da região.

TINO FLORES
Em agosto de 1967. Atravessou, “a salto” a fronteira de Vilar Formoso, para fugir ao serviço militar obrigatório na guerra colonial. Radica-se em Grenoble. Após o Maio de 68 fixa-se na cidade de Paris. Iniciou o seu percurso na música ainda durante a juventude, mas foi em Paris que começou a tocar e cantar de forma mais consistente, e aquando do Maio de 68, já atuava em grupos organizados de apoio a movimentos grevistas, juntamente com Luís Cília, Sérgio Godinho e José Mário Branco Participou na organização “O Comunista”, na OCMLP e no PCP(R). Em Maio de 1974 foi um dos membros fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Fausto.

PAULO RODRIGUES e ANA SILVA
Paulo Rodrigues, natural de Guimarães, médico dentista de profissão e na música por paixão, apresenta-se como compositor e intérprete de todos os temas do Álbum “Pontas Soltas”,
Com a oportunidade de participar no concurso musical de Guimarães que pretendia a eleição de temas para a criação de um CD de promoção da “GUIMARÃES CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA 2012”, concorre e vence o concurso com dois temas. Desde 2011. Foi finalista do Festival “Cantar Abril 2015” – Criação de Canções da Liberdade, em Almada, com a música Marcha à Ré.
Paralelamente a tudo isto, Paulo Rodrigues tem sido, na última década, o violeiro de tantos palcos acompanhando amigos como Tino Flores e Luís Almeida.
ANA SILVA, natural de Celorico de Basto, professora de matemática de profissão. Corre-lhe a música nas veias, tendo despertado desde cedo para a sua aprendizagem: primeiro órgão, depois viola... Porém é na voz que encontra o seu melhor instrumento. Integrou ou integra grupos como Vimaranes ou o Coro da Escola de Jazz do Convívio – Bjazz.



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