3 sinais que juntos desenham um triângulo no meu peito. 1,2,3. É o triângulo das Bermudas, uma extensa região que notabilizou-se como palco de diversos acontecimentos sinistros. Desaparecimentos de aviões, barcos, cargueiros e navios, para os quais se popularizaram explicações metafísicas e/ou sobrenaturais. Quando chegava o momento de mostrar o meu corpo nu pela primeira vez a alguém, sentia um constrangimento. Ainda sinto, na verdade, apesar de ser algo que tem vindo a mudar com os anos. No entanto, este constrangimento é frágil, e mais uma vez, eu sei que é a mente a pregar-me partidas. É o meu dia mais fluxuoso. Se esta palavra não existe, passa a existir. A sanita fica toda vermelha depois de lá me sentar e quando olho lá para dentro ardem-me os olhos de tão florescente. Acho que é a cor mais bonita que o meu corpo já criou. E vem abundante e inunda. Coisas tão nojentas que já se enfiaram pelo buraco por onde ela se liberta. É aceitar o dedo gordo como também lhe costumo chamar. Aceitar e usar verniz de cor para atenuar a sua identidade tão própria. Não é fixe querer ser-se o centro das atenções. Encontrei isto nas notas do tele: lista corpo; tat remover; bacon; boobs lift; exercício.
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