21:30 até às 22:30
Efígie Magma Rúptil ● Flávio Rodrigues

Efígie Magma Rúptil ● Flávio Rodrigues

5€ - 10€
|| EFÍGIE |Princípios
    MAGMA | No Limite da Selvajaria
    RÚPTIL | Na Era dos Castigos Incorpóreos    ||
Flávio Rodrigues

***
13 FEV - 15 FEV/ feb 2020
qui- sáb  21H30

╳ 
15 FEV/ feb
sáb/ sat  16H
 INTERFLUÊNCIAS/ Interfluencies #6 
[conversa/ talk]

+ info
m/6  dur: 50 min  10€ [3x] - 5€ [1x]
RESERVAS: 912191940

***

• DESCRIÇÃO / Description •
[PT]

Flávio Rodrigues (1984), artista portuense, apresentará os seus últimos três projetos de criação em Lisboa, no Rua Gaivotas 6. São projetos a solo, de carácter experimental, de natureza híbrida e multidisciplinar. A dança, manipulação de objectos, performance, desenho e a presença de paisagens sonoras são alguns dos mediums invocados.

O primeiro, a acontecer no dia 13 de Fevereiro, quinta-feira às 21h30, intitula-se de “Efígie | Princípios”. Este projeto estreou-se em 2017 no Armazém 22 em Vila Nova de Gaia e teve como base de exploração e pesquisa questões relacionados com a Extinção, Desaparecimento e Fim. No texto documental e de sala lemos que “O corpo, construtor do movimento e do espaço cénico, viaja através de uma floresta (panorama / orto utópico) referente a uma não-civilização, à neutralidade, ao niilismo e à negação de um sistema capitalista.” Como também é referido que esse mesmo corpo “Vagueia por uma memória primordial, na possibilidade de manipular o tempo, recuá-lo e recuperá-lo. Este corpo, a que chamo agora transeunte, encontra-se a desaparecer na escuridão, no abismo, na queda, na ameaça do desaparecimento, tal como a acção (performance)”.

No dia 14, Sexta-feira, também às 21h30, acontecerá o projeto criado e estreado em 2018 no Teatro Carlos Alberto /TNSJ, “Magma | No limite da Selvajaria”. A violência surge e persiste como palavra-chave, marcando presença durante os 8 meses do processo de criação. A performance consiste numa série de acontecimentos exploratórios em torno de objectos e materiais conquistados durante uma série de residências, e também na pratica de duas longas caminhadas.

Em entrevista ao jornal Público, Flávio Rodrigues refere que: “O imaginário punk é muito forte aqui. Quando era miúdo era um puto punk do Porto e quis recupera as roupas que vestia, bem como a ideia de não comprar coisas, de reciclar. O mapa colorido gigante, por exemplo, é uma espécie de patchwork feito com restos de papeis de embrulho do Natal e pacotes de bolachas oreo”.

Para encerrar, no dia 15, no mesmo horário das sessões anteriores, será apresentado o projeto, “Rúptil | Na Era dos Castigos Incorpóreos”. É uma performance e consiste num dispositivo cénico/escultórico, resultante de uma série de ações performativas visando implementar/construir esculturas de materiais variados, em comum brutos, primários e basilares tais como pedras, panos ou ferros. Os materiais foram recolhidos através de caminhadas que o autor realizou durante o ano de 2018 e 2019. A estreia aconteceu primeiramente em Braga na Arte Total, para além de outras reposições, destacamos aqui o espaço devoluto, o último piso do palácio dos correios CTT no coração da cidade do Porto, apresentação inserida na programação do Festival DDD. Sobre este projeto, Flávio conclui sendo, na sua essência processual, nómada e recoletor. Uma ode à beleza do caos que é a nossa existência.
Estas apresentações tiveram o apoio da Fundação GDA.
--

[EN]
Flávio Rodrigues presents his last 3 performative projects, they are multidisciplinary soils. The artist from Porto has been developing his own events since 2006, he believes they are part of an autobiographical construction. Drawing, movement, creation / manipulation of objects, sound and sculpture are some of the mediums he uses.
The first, to take place on February 13th, Thursday at 21h30, is entitled “Efígie | Princípios”. This project debuted in 2017 at Armazém 22 in Vila Nova de Gaia and it was based on exploration and research issues related to Extinction, Disappearance and End. In the documental and synopsis we read that “The body, builder of movement and scenic space, travels through a forest (panorama / utopian ortho) referring to a non-civilization, neutrality, nihilism and the denial of a capitalist system.” As it is also mentioned that this same body “Wanders through a primordial memory, in the possibility of manipulating time, retreat it and retrieve it. This body, which I now call passerby, is disappearing in darkness, in the abyss, in the fall, in the threat of disappearance, as well as the action (performance)”.

On the 14th, Friday, also at 21h30, it will happen the project created and premiered in 2018 at the Carlos Alberto / TNSJ Theater, “Magma | No limite da Selvajaria”. Violence emerges and persists as a keyword, marking its presence during the 8 months of the creation process. The performance consists of a series of exploratory events around objects and materials conquered during a series of residences, as well as the practice of two long walks.

In an interview with Público, Flávio Rodrigues states that: “The punk imagination is very strong here. When I was a kid I was a Porto punk kid and I wanted to get back the clothes that I wore, as well as the idea of not buying things, of recycling. The giant color map, for example, is a kind of patchwork made from leftover Christmas wrapping and oreo cookie packages. ”

To close, on the 15th, same time as the previous sessions, it will be presented the project, “rúptil | na era dos castigos incorpóreos ”. It’s a performance and it consists of a scenic / sculptural device, resulting from a series of performative actions aiming to implement / built sculptures of various materials, in common raw, primary and basal such as stones, cloths or irons. The materials were collected through walks that the author made during the year 2018 and 2019. The premiere took place first in Braga at Arte Total, beside other presentations, we highlight here the vacant space, the top floor of the CTT Post Office Palace in the heart of the city of Porto, presentation included in the DDD Festival programming. About this project, Flávio concludes that it is, in its procedural essence, nomad and collector. An ode to the beauty of chaos that is our existence.

These presentations had the support of GDA Foundation.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android