20:00 até às 23:45
Festival Internacional Filmes Sobre Arte Portual 2018

Festival Internacional Filmes Sobre Arte Portual 2018

1€
FESTIVAL INTERNACIONAL FILMES SOBRE ARTE PORTUGAL 2018
celebra 10 anos de existência!
Com um historial de 243 filmes sobre artistas e arte, apresentando mais de 500 artistas diferentes,
juntando mais de 150 realizadores nacionais e internacionais com o público,
recebendo mais de 200 estreias nacionais e internacionais, o festival alcançou a reputação a nível nacional e internacional de programa inspirador de alta qualidade.
O programa não é apenas de interesse para amantes da arte, artistas ou estudantes, mas para todos os que procuram inspiração e motivação para viverem a vida de forma determinada. Sublinha a importância da arte em qualquer sociedade e reflete de forma clara e inequívoca a necessidade da prática artística para o desenvolvimento da bondade humana.
Este ano o festival abre o seu programa único a nível mundial - uma composição narrativa em vez de uma sequência aleatória de filmes selecionados - com o filme “In Art We Trust” (Suiça, 80 minutos), por Benoît Rossel, um trabalho que nos leva diretamente para grandes artistas como LAWRENCE WEINER, JOHN ARMLEDER, JULIE MEHRETU, LIAM GILLICK ou DENNIS ADAMS, pedindo-lhes para explicarem a sua abordagem pessoal para com a arte e a vida.
O filme é acompanhado por duas curtas-metragens: “Wake Up” (Espanha, 30 minutos) por Ángel Loza que faz a ligação entre os pontos de vista artísticas de visionários como SHIRIN EBADI, LEO BASSI ou músicos como Rita, Ziggy e KY-MANI MARLEY diretamente com a sociedade futura ainda por construir. Neste documentário sobre o lendário Festival “Sun Splash”, Loza fala com estes protagonistas sobre o seu impacto na criação de um mundo melhor - o objetivo que todas as gerações de todas as nações são obrigadas a seguir.
Em “Le Chat Doré” (Espanha, 5 minutos), Nata Moreno defende a liberdade criativa e a expressão artística.
Durante o festival, a audiência poderá conhecer de forma íntima artistas verdadeiramente experientes e inspiradores, que apesar de tão diferentes, são unidos na honestidade, no trabalho árduo e nas realizações de vida. Os realizadores que conseguiram criar estes filmes sensíveis e únicos sobre arte - filmes que não foram encomendados por nenhuma emissora ou instituição, mas feitos por paixão e criatividade - conseguiram quebrar a barreira entre si próprios e o artista retratado. Tornaram-se tão próximos da essência do artista que conseguiram revelar muito mais introspeção do que qualquer outra tentativa anterior.
Isto é válido em grande parte para os seguintes filmes:
- em “Grigory Sokolov: A Conversation That Never Was” (Rússia, 59 minutos), a realizadora russa Nadezhda Zhdanova conseguiu fazer o primeiro filme sobre um dos mais enigmáticos pianistas do mundo, GRIGORY SOKOLOV, que há muitos anos não tem dado entrevistas de televisão nem feito gravações em estúdio;
- em “The Salamandre Complex” (França, 80 minutos), Stéphane Manchematin e Serge Steyer conseguiram criar a imagem nítida do tímido, reservado e muito aclamado artista visual PATRICK NEU, revelando assim para o espectador, o seu mundo de trabalhos frágeis e quase imateriais - trabalhos que podem facilmente desaparecer;
- em “Uberto of the Mirrors” (Itália, 80 minutos), a história da vida repleta de paixão e criatividade de UBERTO BERTACCA, um homem reservado e volitivo, é contada de forma sensível e cuidada por Marco Mensa e Elisa Mereghetti;
- em “Who is Oda Jaune” (Alemanha, 75 minutos), a realizadora Kamilla Pfeffer precisou de dois para obter permissão da pintora ODA JAUNE para fazer este retrato seu, pessoal e surpreendente, conseguindo um filme de admirável honestidade;
- e finalmente, em “Shadowman” (EUA, 82 minutos), o muito aclamado filme de Oren Jacoby sobre um dos mais influentes pintores - amigo de JEAN-MICHEL BASQUIAT e KEITH HARING - inventor do movimento de arte urbana, RICHARD HAMBLETON, que faleceu em 2017, após o filme ter sido concluído. Por ter vivido fora do sistema, fora do estúdio e fora da lei, mas sempre a trabalhar, Hambleton teve uma segunda oportunidade de voltar ao mundo da arte. Oren Jacoby segue o artista na sua “viagem heroica, a que ele chama os seus últimos dias” e apresenta o filme que tem sido referido em todos os grandes jornais de Nova Iorque.
Estes cinco trabalhos deixam claro que filmes sobre arte e artistas, realizados por pessoas que são capazes de criar mais do que simples documentários “objetivos”, não são acessórios ao trabalho do artista, mas um lado humano desta misteriosa profissão. O público compreende e experiencia um ser humano que vive e resolve problemas de maneiras únicas e extravagantes - diferentes da educação e tradição comuns.
O festival permite à audiência conhecer também o melhor realizador experimental contemporâneo, WERNER NEKES em “Life Between Images - Werner Nekes” (Alemanha, 80 minutos, por Ulrike Pfeiffer) que já na década de 70 ganhava prémios no Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz. Em estreita relação com o seu trabalho está a sua coleção cinematográfica, com cerca de 40.000 exemplares que vão desde os primeiros tempos do cinema até aos fenómenos da perceção visual - uma coleção verdadeiramente única no mundo. Nekes influenciou várias gerações de realizadores e artistas. No filme, fala com CHRISTOPH SCHLIENGENSIEF, HELGE SCHNEIDER e ALEXANDER KLUGE, entre outros.
Para fazer o filme sobre uma das mais conhecidas pintoras indianas, NILIMA SHEIKH, em “The Garden of Forgotten Snow” (Índia, 30 minutos) foi precisa muita sensibilidade. Nele, Avijit Mukul Kishore conseguiu um retrato intenso da artista e do seu compromisso com a terra de Kashmir ao longo de várias décadas.
Uma oportunidade rara de conhecer uma música extraordinária é concedida pelo filme “Shyama Mani Devi - Classical Odissi Vocalist” (Índia, 54 minutos). Santosh Gour construiu um retrato honesto e íntimo de uma das melhores cantoras clássicas, que interpreta a tradição musical mais antiga que existe na Índia nos tempos “modernos”.
Como a arte e a vida se interligam, como a arte guia a vida e o que significa ser verdadeiramente independente e consequente pode ser experienciado por uma das melhores artistas de sempre, MARY BAUERMEISTER. O realizador Johann Camut, como amigo de longa data da pintora, criou com sucesso dois filmes, separados de 20 anos, sobre a vida de Bauermeister. Mary Bauermeister é uma lenda. Autointitula-se “Avó do Fluxus”, tendo sido, no entanto, independente de qualquer movimento artístico.
O impacto da arte na vida confirma-se de forma impressionantemente clara com a vida de Pavel em “Son of Man” (Rússia, 26 minutos). O filme de Sergey Pozdnyakov enriquece o programa do festival com a história de um órfão que não desiste de encontrar luz para a sua vida.
Quatro dos filmes do festival são trabalhos de realizadores que trabalham os seus temas de forma mais criativa. Em “O Passageiro” (Portugal, 27 minutos), Luís Alves de Matos procura vestígios de FERNANDO PESSOA que o escritor deixou na sua biblioteca. Ana Barroso em “Transitions” (Portugal, 16 minutos), acorda o passado guardado no Mosteiro da Batalha, dando-lhe vida e prolongando-o para um futuro desconhecido. Ricardo Vieira Lisboa dedica-se a um dos maiores aspetos da vida de VIEIRA DA SILVA em “Le Métro, Vieira da Silva”, (Portugal, 8 minutos) que, estando em Lisboa, é a distância que a separa do colega e marido ÁRPÁD SZENES, em Paris. O artista Vítor Pomar fez um filme sobre “Space and Time are Mental Constructions” (Portugal, 8 minutos) - que é um filme sobre VÍTOR POMAR!
Contribuições pela art21 de Nova Iorque sempre fizeram parte do festival: este ano, os trabalhos e mundos únicos dos artistas DO HU SUH e JORDAN CASTEEL serão apresentados ao público português. A art21, que produz filmes sobre artistas há 21 anos, sempre consciente da importância da arte para a vida humana, é famosa por esclarecer o cerne da prática artística de cada artista individual, mesmo em filmes curtos de 6 a 7 minutos.
O equilíbrio entre a criação artística do realizador e o trabalho do artista retratado é o grande desafio em fazer “filmes com arte”. O filme português “20 Anos de Oficinas num Convento” (Portugal, 25 minutos), por Pedro Grenha, Rodolfo Pimenta e Rui Cacilhas é mais um exemplo da fusão da elevada qualidade entre o realizador e o objeto do filme, os artistas. A história, sobre 20 anos de atividades artísticas num ambiente relativamente rural, revela o impacto que tem na sociedade em que se insere, e transforma toda uma comunidade numa obra de arte.
Todos os filmes internacionais são estreias em Portugal. Vários realizadores anunciaram estar presentes para a apresentação dos seus filmes. Como o Festival não recebe qualquer apoio institucional ou do estado, tem de contar inteiramente com a angariação de fundos privados. Apenas com a ajuda de doações o festival poderá, como bom anfitrião, receber todos estes agentes culturais que proporcionam ao público os seus trabalhos inspiradores, e representar o panorama cultural português.
O festival é, com certeza, um importante exemplo de iniciativa cultural independente, refletindo entusiasmo, conhecimento e responsabilidade. Contudo, 10 anos de existência, reconhecimento internacional e uma audiência fiel deviam ter provado que o Festival é uma parte integrante das realizações culturais portuguesas e merecedora de apoio. Quanto muito, para assegurar os próximos 10 anos.
O Festival Internacional FILMES SOBRE ARTE em PORTUGAL foi desenvolvido por RAJELE JAIN em 2008, com o suporte do Festival Temps D’Images. Desde 2015 está produzido da forma independente pela Vipulamati:Ample Intelligence associação cultural. O festival está dirigido por Rajele Jain.
O juri 2018 está composto por artista GIL MADDALENA, realizador dos filmes experimentais MARIA MIRE, artista de vídeo EDUARDO BARBOSA DA CUNHA.
Cinco Prémios são atribuído:
A. GOLDEN HARE
B. SILVER HARE
C. IRON HARE for a film which presents the importance of art for the society in an original way
D. Menção Honrosa
E. Menção Honrosa
Todos os filmes com legendas em Inglês.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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