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Deb Googe (My Bloody Valentine) ⟡ Ruínna & Fidel Castro Companhia de Samba
Deb Googe

Deb Googe (My Bloody Valentine) ⟡ Ruínna & Fidel Castro Companhia de Samba

Com Kevin Shields justamente levado até ao restrito panteão dos génios vivos, tem sido frequente relegar para a sombra o contributo da restante turma para a entidade dos My Bloody Valentine. O que, dado o carácter obsessivo e papel central do mestre Shields, nem será tanto de estranhar quanto vagamente injusto por contributo precioso, quer na banda de ‘Isn’t Anything’ quer em investidas posteriores ao longo hiato da mesma. Em My Bloody Valentine, Deb Googe é, a par de Colm Ó Cíosóig, o turbilhão de energia e efervescência perante a passividade shoegaze do par Shields/Butcher, é também dela que reconhecemos no baixo a descida vertiginosa de ‘Soft As Snow (But Warm Inside)’ e o estrépito de ‘Feed Me With Your Kiss’. Mas nem seria justo remetê-la à missão na banda que mais dinheiro custou à Creation.

Sempre activa, toda a trajectória de Googe pós-96 tem sido marcada por uma incansável labuta, a começar logo com a formação dos Snowpony com ex-teclista dos Stereolab, Katherine Gifford e cujo indie enviesado na senda de pós-rockers originais como Laika ou Pram ficou marcado em dois álbuns e um bom número de singles entretanto esquecidos. Após a debandada, e passagem pelos Primal Scream, em tempos recentes temos acompanhado Googe como baixista na banda de Thurston Moore e esperamos resultado de uma nova banda que a junta a Brix Smith, ex-The Fall. Numa viragem mais pessoal, Googe aparece-nos aqui a revelar as suas primeiras intenções públicas a solo como da Googie. Revelando-a para além do seu ofício de baixista, a música de da Googie faz-se de uma dolência sonhadora nascida de batidas sonâmbulas, gravações de campo, texturas electrónicas encharcadas em reverb, a sua voz plácida e, claro, linhas de baixo que tanto se entregam a um ruído cavernoso como a harmonias cristalinas. BS

Ruínna

“There are times when one should dispense contempt only sparingly because of the great number of the needy.”

Fidel Castro Companhia de Samba

Nascido em 1996 em Viana do Castelo, Francisco Amorim é um pintor e músico português. Inicialmente imerso na música clássica através dos seus estudos de conservatório em guitarra, explora outras possibilidades quer em colaboração com outros músicos, quer com o seu projeto a solo “Fidel Castro Companhia de Samba”.

Frequentou o curso de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, mas não o concluiu. Fez parte do Coletivo Bergado com o qual tem participado em várias exposições colectivas e eventos por eles organizados.

Fonte: https://zedosbois.org/programa/deb-googe-ruinna-fidelcastrocompanhiadesamba/
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