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Diga 33 - Poesia no Teatro | Colóquio sobre Armando Silva Carvalho

Diga 33 - Poesia no Teatro | Colóquio sobre Armando Silva Carvalho

«Um dos nomes maiores da literatura portuguesa contemporânea», assim se referia o jornal Público a Armando Silva Carvalho aquando da sua derradeira viagem. Neste colóquio que lhe será dedicado mistura-se o prazer dos leitores que somos da sua poesia, e não só, mas também o dever que se impõe de o lembrar e de o reflectir, alargando o mais possível a comunidade daqueles que se interessem pela sua imensa obra. Para nos falar dessa obra convidámos Ana Marques Gastão, José Manuel de Vasconcelos, José Ricardo Nunes e Teresa Carvalho. Dia 20 de Maio, a partir das 15h, no Pequeno Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha. Com surpresas pelo meio. Armando Silva Carvalho (Olho Marinho, 1938 – Caldas da Rainha, 2017) licenciou-se em Direito, exerceu advocacia, foi jornalista, professor do ensino secundário e técnico de publicidade. Ligado ao grupo da “Antologia de Poesia Universitária” (1964), ao lado de Ruy Belo, Fiama, Gastão Cruz, Almeida Faria, Luiza Neto Jorge, estreou-se com “Lírica Consumível” (1965), que havia recebido, em 1962, o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Escritores. Dos 18 livros de poesia publicados em vida, destacam-se ainda “Canis Dei” (1995. Prémio PEN Clube), “Lisboas” (2000, Prémio Luís Miguel Nava), “O Amante Japonês” (2009, Grande Prémio de Poesia APE/CTT) e “A Sombra do Mar” (2016, Prémio Literário Casino da Póvoa, Grande Prémio de Poesia António Feijó, Prémio PEN Clube, Prémio Literário Fundação Inês de Castro). Além de poesia, escreveu prosa. São disso exemplo “O Homem que sabia a Mar” (2001, Prémio Fernando Namora) ou o romance epistolar “O Livro do Meio”, com Maria Velho da Costa. Foi tradutor de Beckett, Marguerite Duras, Genet, E. E. Cummings, Mallarmé, Yasunari Kawabata, Aimé Césaire. Ana Marques Gastão é poeta, ficcionista e coordena, desde 2009, a revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Escreveu “Três Vezes Deus”, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (2001). Recebeu o Prémio PEN Clube de Poesia, 2004, pelo livro “Nós/Nudos – 25 poemas sobre imagens de Paula Rego” e o Prémio SPA 2022 pela ficção “A Mulher Sem Pálpebras”. Organizou o livro de entrevistas “O Falar dos Poetas” (2011) e editou o volume de ensaios de Ana Hatherly, “Esperança e Desejo – Aspectos do Pensamento Utópico Barroco” (2016). Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, foi jornalista cultural durante mais de vinte anos no Diário Popular e no Diário de Notícias. É membro do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e consultora/ assessora da cátedra Ana Hatherly (Instituto de Estudos Europeus e Instituto Camões), Universidade da Califórnia, Berkeley. José Manuel de Vasconcelos licenciou-se em Direito e exerce advocacia. Poeta, ensaísta e tradutor, publicou vários livros de poesia. Tem colaboração crítica e ensaística dispersa pelas principais revistas literárias e jornais portugueses. Participou em diversos Colóquios e Encontros literários em Portugal e no estrangeiro. Traduziu poetas como Federico García Lorca, Eugenio Montale e Umberto Saba. É membro da direcção da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e colaborador do Osservatorio Permanente Sugli Studi Pavesiani nel Mondo. Em 2022, foi-lhe atribuído o Prémio PEN Clube de Poesia pela obra “Os Grandes Lagos da Noite”. É autor de “Um Redondo Poder Para o Ar da Peste”, prefácio para “O Que Foi Passado a Limpo” (2007), reunião da Obra Poética de Armando Silva Carvalho. José Ricardo Nunes é licenciado em Direito e mestre em Literatura e Cultura Portuguesas — Época Contemporânea. Publicou poesia, ensaio e ficção, estreando-se na poesia com “Rua 31 de Janeiro — Algumas Vozes” (1998). Publicou, em 2000, o ensaio “Um Corpo Escrevente. A Poesia de Luiza Neto Jorge”. Tem colaboração dispersa por várias revistas, destacando-se no domínio do ensaio os textos vindos a lume na Relâmpago, na Ler e na Colóquio/Letras. É autor de “Nove Poetas para o Século XXI” (2002). Com o livro “Na Linha Divisória” (2000) ganhou o Grande Prémio Eugénio de Andrade de Poesia. Teresa Carvalho é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e mestre em Poética e Hermenêutica. A sua prática ensaística encontra-se dispersa por volumes colectivos, estudos introdutórios, prefácios, jornais e revistas. É autora dos livros de ensaios “Epopeia e Anti-epopeia: de Virgílio a Manuel Alegre” (2008), “55 Vidas e Obras de grandes Autores Portugueses” (2012) e “Alface. Levantar as saias ao diabo” (2017). Colabora com a Unidade de Cultura, Comunicação e Acção Estratégica da SPA. É membro da APE e da Associação Portuguesa dos Críticos Literários. Tem integrado júris de importantes prémios literários e, desde 2016, faz crítica literária no jornal i e no semanário Sol.

Para mais informações: http://www.teatrodarainha.pt/ 262 823 302|966 186 871 De segunda a sexta, das 9h às 18h, e dias de espectáculo até às 20h.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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