21:30 até às 21:45
Os Míseros | Cenas de Gil Vicente e Henrique Manuel Bento Fialho

Os Míseros | Cenas de Gil Vicente e Henrique Manuel Bento Fialho

Espectáculo, em cena de 19 a 23 de Julho, às 21h30, parte de personagens de Gil Vicente e atraca numa ilha, desenhada por Henrique Manuel Bento Fialho, destapando satiricamente a caixa de Pandora das desgraças universais Com estreia agendada para 19 de Julho, Os Míseros – Prantos, Lamentos, Loas e Pregões é a próxima produção do Teatro da Rainha a ser representada num lugar nobre da Cidade das Caldas da Rainha. Depois de Mandrágora, de Maquiavel, no Largo Rainha Dona Leonor, e de Lázaro, Também ele Sonhava com o Eldorado, de Jean-Pierre Sarrazac, no Parque D. Carlos I, o Teatro da Rainha regressará ao adro da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, onde, em 1504, Gil Vicente apresentou o Auto de S. Martinho à Rainha Dona Leonor e onde, em 2004, o Teatro da Rainha já havia representado uma versão diferente do mesmo auto. Será, portanto, um momento altamente simbólico, quer pela envolvência do espaço onde o espectáculo terá lugar, quer pela história a ele associada. Foi a partir dali que a cidade das Caldas da Rainha se desenvolveu, em torno de uma ideia de serviço público na prestação de cuidados de saúde de que o Auto de S. Martinho, enquanto representação da caridade, e o Livro do Compromisso, como regulamento de um serviço hospitalar então inovador, dão forte testemunho. Estas questões, caridade e solidariedade, são problematizadas em Os Míseros – Prantos, Loas, Lamentos e Pregões, espectáculo que estabelece uma ponte entre o passado, recorrendo a personagens icónicas do teatro vicentino seleccionadas pelo encenador Fernando Mora Ramos, e a contemporaneidade, plasmada numa peça de Henrique Manuel Bento Fialho com o título S.N.S. Os Míseros redunda, deste modo, num díptico com atmosfera heterogénea em que a farsa de intenção satírica e a fantasia alegórica contribuem para uma denúncia, a um tempo, do desconcerto do mundo, das desigualdades sociais, da carestia, das hierarquias de parasitas e ociosos e, a dois tempos, dos egoísmos e dos individualismos modernos, da dependência das redes sociais, do negacionismo conspirativo em período pandémico, de um paraíso entretanto degenerado em inferno. Em cena até dia 23 de Julho, o espectáculo é de entrada livre e os bilhetes serão distribuídos por ordem de chegada, à excepção dos portadores do "Passe da Rainha" que podem efectuar reservas junto da nossa bilheteira.

Ficha Artística Encenação e montagem de cenas vicentinas| Fernando Mora Ramos Colaboração artística de Isabel Lopes Cenografia | José Carlos Faria e Fernando Mora Ramos Sonoplastia e desenho de som | Francisco Leal Iluminação | António Anunciação Adereços | Ricardo Neto (barquinete, cavalo e serpente) e Alexandra Agostinho (parras, folhas da árvore, máscara da morte e realezas) Interpretação |Beatriz Antunes , Mafalda Taveira, Fábio Costa, João Costa, Nuno Machado, Vítor M de Sousa e Diogo Marques Canção de Aires Rosado – letra de Gil Vicente – composição e interpretação de Fernando Mora Ramos Design gráfico e imagem | José Serrão

Para mais informações: http://www.teatrodarainha.pt/ 262 823 302|966 186 871 De segunda a sexta, das 9h às 18h, e dias de espectáculo até às 20h.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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