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LIVROS no MIRA_ celebramos José Saramago

LIVROS no MIRA_ celebramos José Saramago

Durante o ano de 2022, muitos foram os eventos que celebraram o centenário de José Saramago - 16 de novembro - sendo oportunidade para explorar as múltiplas facetas do autor e da sua obra. Sabemos que na comunidade de leitores do MIRA há muita gente que lê e admira Saramago. Por isso, vamos dedicar a próxima edição de LIVROS no MIRA ao nosso Prémio Nobel da Literatura.

Temos o privilégio de ter connosco Sérgio Machado Letria, diretor da Fundação José de Saramago que se disponibilizou para o nosso encontro virtual no dia 28 de fevereiro, terça-feira, pelas 21h30, via ZOOM ou LIVE da página do Facebook do MIRA | artes performativas.

Aqui fica o convite para que juntos celebremos José Saramago!

ID da reunião 825 812 1543 | Não necessita password https://us06web.zoom.us/j/8258121543

NOTAS BIOGÁFICAS

JOSÉ SARAMAGO Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.» Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou “A Viúva”, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de “Terra do Pecado”. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance “Claraboia”, publicado apenas após a sua morte. No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário. Regressa à escrita em 1966 com “Os Poemas Possíveis”. Em 1971, assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e, em abril de 1975, é nomeado director-adjunto do Diário de Notícias. No princípio de 1976, instala-se no Lavre para documentar o seu projecto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance “Levantado do Chão” e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de “Memorial do Convento” a “Caim”, passando por “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, “Ensaio sobre a Cegueira”, “Todos os Nomes” ou “A Viagem do Elefante”, obras traduzidas em todo o mundo. No ano de 2007, foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa. (Fundação José Saramago; Wook)

FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO A Fundação José Saramago é uma instituição cultural privada com sede na cidade de Lisboa, contando com uma delegação em Azinhaga, terra natal do escritor José Saramago. Constituída pelo próprio escritor em Junho de 2007, tem como objectivos a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a promoção da cultura em Portugal e em todo o mundo e a defesa do meio ambiente. “Não vos peço muito, peço-vos tudo” – palavras de José Saramago dirigida a todos os envolvidos na Fundação de que é patrono, quando esta iniciava o seu trabalho. A Casa dos Bicos, sede da instituição desde Junho 2012, oferece uma exposição permanente dedicada à vida e obra de José Saramago, intitulada “A semente e os frutos”, e outras actividades culturais como apresentações de livros, representações de peças de teatro, conferências e colóquios. A delegação da Azinhaga está instalada numa antiga escola primária que prossegue um Programa Educativo fundamentado na ideia expressa por Saramago de que «Nós somos muito mais da terra onde nascemos, e onde fomos criados, do que imaginamos.» Em Tías, na ilha espanhola de Lanzarote, pode ser visitada A Casa José Saramago, residência do escritor e de Pilar del Río até 2010. A Fundação José Saramago edita a revista “Blimunda”, uma publicação mensal, digital e gratuita que vai já no 124º número.

SÉRGIO MACHADO LETRIA Nasceu em 1975 e estudou Línguas e Literaturas Modernas na variante de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa. Trabalhou na Editorial Caminho , é diretor da Fundação José Saramago desde 2007 e gestor cultural na Clave na Mão.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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