“Marvão e de Irene Vilar” de Joaquim Pinto da Silva. A peça “Marvão”, de Irene Vilar, foi inaugurada na vila norte-alentejana este 4 de Setembro. Trata-se de uma escultura que estiliza de modo expressivo a povoação alcandorada em impressivo bloco de pedra. Concavidades, dobras, sinuosidades, encimadas por uma ameia triunfante, tudo em poética interpretação, de forma a que o preceito camoniano adaptado de “Que se veja mais do que se vê esculpido”, seja validado. Uma análise a essa obra e a outras marcantes do largo percurso da artista, com uma final e pessoal memória do autor, é do que trata este livro. A obra será apresentada por Carlos Magno e Maria João ALvarez NOTA BIOGRÁFICA Natural da Foz do Douro, Porto. Activista cívico-cultural, fundou, participou e é membro de inúmeras organizações. Fundou, em 1978, O Progresso da Foz, que dirige. Desde 1999 até hoje dirige também a Orfeu, Bruxelas (centro cultural, editora, livraria). As suas últimas publicações são: “Cantareira, 61”, sobre a casa de Raul Brandão, 2018; “Passo e Fico, como o Universo, 30 Anos de Fernando Pessoa em Bruxelas”, 2019; “Marvão e Irene Vilar”, 2021, sobre a escultura e a obra de Irene Vilar.
