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Francisco Fanhais

Francisco Fanhais

Francisco Fanhais (Praia do Ribatejo, 17 de Maio de 1941), sacerdote e cantor português. Intérprete da música portuguesa de intervenção, Francisco Fanhais entrou para o seminário com dez anos e foi ordenado padre aos vinte e três. Através da música tornou-se expoente máximo dos católicos progressistas que, desde a célebre carta de D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto, a Salazar, em 1958, se demarcavam progressivamente da ditadura. Emergiu na ribalta da música portuguesa após a participação no célebre programa de televisão Zip-Zip. Ainda em 1969 lança Cantilenas, o seu disco de estreia. Aparece na capa do primeiro numero da revista Mundo da Canção, editada em 19 de Dezembro de 1969. O seu álbum Canções da Cidade Nova é editado em 1970. A partir de poemas de Sophia de Mello Breyner, musicou Cantanta da Paz e Porque. Impedido de cantar, de exercer o sacerdócio e de leccionar nas escolas oficiais, emigra para França em 1971. Entretanto torna-se militante da LUAR, de Emídio Guerreiro. Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974 e colabora nas campanhas de dinamização cultural do Movimento das Forças Armadas. Em 1975 é um dos participantes no disco República de José Afonso, gravado ao vivo em Itália. No disco Ao Vivo no Coliseu de José Afonso, aparece a fazer coros na canção Natal dos Simples. Em 1993 junta-se a Manuel e Pedro Barroso para apresentarem o espectáculo Encontro. Em 1995 recebeu a Ordem da Liberdade, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal. A editora Strauss reeditou, em 1998, o disco Canções da Cidade Nova com o novo título de Dedicatória. A servir de capa foi colocado o manuscrito da dedicatória de José Afonso que aparecia na contracapa da edição original.
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