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Manuel CINTRA@Motel29

Manuel CINTRA@Motel29

Manuel Cintra nasceu em Lisboa, em Março de 1956.

Viveu em França de 1971 a 1976, tendo sido animador cultural na Maison des Jeunes et de la Culture de Sainte Geneviève des Bois, nos arredores de Paris.
Depois da publicação do seu primeiro livro de poesia, “Do lado de dentro”, na Editorial Presença, em 1981, seguiram-se mais 23 obras de Poesia, e o seu primeiro romance até à data, PARTO (Edições Palavras Por Dentro, 2014).
Organizou, em conjunto com Constança Capdeville, em 1989, um curso de sensibilização à poesia e à dança, com base em versos seus, no Acarte, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
Estreou-se no teatro em 1984, como encenador, ator e cenógrafo, com o espetáculo O DIÁRIO DE UM LOUCO de Gogol.
Dirigiu e interpretou textos de Gogol, Lu Sun, Paer Lagerkvist, Artur Rimbaud, Blaise Cendrars, Erik Satie, Paul Eluard, Samuel Beckett, Jean Cocteau, Valère Novarina, José Sanchis Sinisterra e da sua própria autoria.
Encenou respetivamente no Teatro Nacional D.Maria II e no Centro Cultural de Belém três peças de Arnold Wesker: CARTA A UMA FILHA (com Guida Rainha)(96) e o conjunto DESBARATO (com Suzana Borges) e O QUE É FEITO DE BETTY LEMON (com Glicínia Quartim) (99).
Como ator convidado, foi dirigido por Luís Miguel Cintra, Rogério Vieira e Amadeu Neves, este último numa produção sua da peça MARSAL, de José Sanchis Sinisterra, monólogo que interpretou no Teatro Taborda em 1998.
Organizou em Lisboa, em 1990, o festival SEMANA BECKETT, com participações francesas, inglesas, espanholas e portuguesas.
Apresentou no ACARTE (Actual Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, em 1994, o conjunto de espetáculos infantis, em português e inglês respetivamente, O CROCODILO ZEZINHO E A MOSCA FOSCA e THE LITTLE DEVIL WHO CAME OUT OF HELL, dos quais assinou o texto, encenação e interpretação de um dos papéis.
Em 1999, produziu e encenou a peça infantil de sua autoria O HOMEM DA LUA, apresentada na região de Coimbra e no Porto.

Esta peça teve duas outras versões, ambas apresentadas em 2006: a primeira em escolas, com a participação de Maria Cintra; a segunda no Teatro Taborda, com a atriz Lia Ferreira.
Foi coautor, em 1997, da peça BOLERO, de José Carretas, apresentada no Centro Cultural de Belém e Teatro Villaret, em Lisboa.
Em 1998 assinou a encenação e cenografia da peça de sua autoria CONVERSA SURDA, (com Helena Laureano, Maria João Vale e Mariana Palha) e apresentada no MUSEU DE ARTE MODERNA de Sintra (Coleção Berardo); esta peça viria a ter uma nova versão em 2003, CONVERSA SURDA DOIS, apresentada na Associação Abril em Maio, em Lisboa, com os atores Leonor Piller, Sara Prata e Raul Abrantes.
Foi narrador, em 1988, da apresentação, no Coliseu do Porto e Teatro Tivoli em Lisboa, de LE CARNAVAL DES ANIMAUX, de Saint Saens, interpretado pela orquestra metropolitana do Porto.
Dos vários trabalhos executados em Conjunto com Constança Capdeville entre 1987 e 1992, destacam-se CONVERSA ENTRE UM CONTRABAIXO E UMA INQUIETAÇÃO, de Manuel Cintra/música C. Capdeville (88), ERIK SATIE, COMO TODA A GENTE (Satie, Capdeville, Manuel Cintra), (90), SILÊNCIO, DEPOIS (inspirado na obra de Samuel Beckett) (estreado em Barcelona, no Memorial Beckett) e LA PROSE DU TRANSSIBERIEN de Blaise Cendrars, que encenou, com música de C.Capdeville, e do qual foi editada uma versão em CD, incluída no disco Constança Capdeville, da Miso Records.

Participou como ator em vários filmes e séries de televisão, entre os quais LE SOULIER DE SATIN de Manoel de Oliveira, EL REY DE NÁPOLES de Juan Miñon e RUY BLAS.

Colaborou como jornalista no Diário de Lisboa, Expresso, Diário de Notícias, Semanário, Casa Cláudia, Sete, Jornal de Educação.

Traduziu, entre outras, as seguintes obras: Casimiro e Carolina, de Orvath (c. Maria Adélia Silva Melo); O Romance do Adolescente Míope, de Mircea Eliade; Carta a Uma Filha, Desbarato e O que é Feito de Betty Lemon de Arnold Wesker (c. Maria Velho da Costa); A Sombra das Rainhas de Catherine Pieiller; Dentes Brancos e O Homem dos Autógrafos, de Zadie Smith; O Regresso do Padrinho, de Mark Winegarner; O Bom Nome, de Jhumpa Lahiri; Sete Mares e Treze Rios, de Monica Ali; Presas, de Michael Crichton; A Videira do Desejo, de Chitra Banerjee Divakanuri; O Elefante e o Maruti, de Rahika Jha; O Pequeno Amigo, de Donna Tartt; O Acto de Amor do Povo, de James Meek; As Mãos Desaparecidas, de Robert Wilson; Alentejo Blue, de Monica Ali; Travessia de Verão, de Truman Capote, Booked to Die de John Dunning, O Dossier Miernik de Charles McCarry, The Other Book de Philip Womack.

Organizou vários espetáculos de divulgação de poesia, dos quais O PROBLEMA DA HABITAÇÃO E O PODER ULTRAJOVEM, de Carlos Drummond de Andrade e Ruy Belo e RECEITA de ANO NOVO, de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Cintra.

Interpreta canções e poemas (também brasileiros, nomeadamente de Chico Buarque de Hollanda, Caetano Veloso e Tom Jobim), acompanhado à guitarra por Manuel Mota, Helder Santos e Rui Santos.

Recentemente, Manuel Cintra criou a Editora Palavras Por Dentro, onde publica textos seus e de outros poetas. Os seus títulos mais recentes são: Receber a Poeira (2012), que esgotou 7 edições; O Sono da Escorpiona (2015) (duas edições esgotadas) e O Céu Submerso (2016) (esgotado). PARTO, o seu único romance, foi publicado aquando da apresentação da editora ao público, em 2014.

Participa regularmente nas noites de leitura de poesia semanais, OS POETAS DO POVO 

Atualmente, tem no prelo dois livros de poemas, GATA e PEIXA, e está prevista, para o próximo outono, a publicação de MANOBRA INCOMPLETA, que reúne os seus primeiros 19 livros de poesia e alguns inéditos, e será publicado pelas Edições Guilhotina.

Apresentou em 2013, no Teatro Municipal S. Luís, o espetáculo de canções MANUEL CINTRA CANTA BARBARA
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