Como escreveu o filósofo e urbanista francês Paul Virilio, ”não há política sem cidade. Não há realidade da história sem a história da cidade. A cidade é a maior forma política da história.” A cidade é uma construção coletiva onde se cruzam e confrontam uma miríade de interesses, estratégias e poderes. Uma complexidade que, obviamente, exige política. No sentido aristotélico, a polis é sobretudo política e cidadania – cada indivíduo faz parte de um espaço e de uma comunidade, tendo a possibilidade, ou mesmo a responsabilidade, de participar e contribuir para o bem comum. Na cidade contemporânea permanecem válidos estes axiomas? Que novos espaços públicos e veículos de representação, de ação social e de afirmação política para as cidades do futuro? Um debate com a arquiteta Paola Viganò e o geógrafo João Ferrão.
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