18:30
Conversa + Filme Germinar

Conversa + Filme Germinar

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22 maio quarta 18h30

(conversa + filme) Sala Principal

Ariana Furtado, Colectivo FACA, Kitty Furtado GERMINAR

Num ciclo dedicado a semear futuros coletivos, refletimos sobre educação e as suas ramificações e intersecções com a arte, a decolonialidade e a contra-colonialidade, a imaginação e a transgressão como prática de liberdade, como nos ensinou bell hooks. Inspiramo-nos nas palavras-sementes de Amílcar Cabral, Lilica Boal, Frantz Fanon, Paulo Freire, Lélia González, entre tantas outras, para fazer da educação a primeira e principal arma de mudança. Antes da conversa será projetado o filme Skola di Tarafe/Mangrove School de Filipa César e Sónia Vaz Borges.

Skola di Tarafe/Mangrove School Video & 16mm transferido para vídeo, 2K, som, cor, 35’, 2022

Numa viagem recente à Guiné-Bissau, fomos pesquisar sobre as condições dos alunos nas escolas de guerrilha situadas nos mangais. Em vez disso, rapidamente nos tornámos nós próprias as alunas e a primeira lição foi como andar. Se andares erguida, colocando primeiro os calcanhares no chão, logo escorregas nos ouriques e cais no arrozal inundado ou ficas presa na lama do mangal. Então, tens que baixar o corpo, dobrar os joelhos e espetar os dedos dos pés verticalmente na lama, estender os braços para a frente e avançar num movimento consciente e presente. Na escola do mangue, a aprendizagem acontece com o corpo todo. Sónia Vaz Borges & Filipa César In a series dedicated to sow collective futures, we reflect upon education and the way it branches and intersects with art, decoloniality and counter-coloniality, imagination and transgression as a practice of freedom, like bell hooks taught us. We draw inspiration from the words-seeds of Amílcar Cabral, Lilica Boal, Frantz Fanon, Paulo Freire and Lélia González, among so many others, to make education the first and main weapon of change. A screening of Skola di Tarafe/Mangrove School by Filipa César and Sónia Vaz Borges will take place before the talk.

ARIANA FURTADO nasceu em Cabo-Verde, cresceu em Portugal, é professora do 1.º Ciclo e coordenadora da Escola Básica do Castelo em Lisboa, Agrupamento de Escolas Gil Vicente. É coautora dos projetos premiados Com a mala na mão contra a discriminação e Ge(ne)rando polémica…ou antes pelo contrário. Traduziu ainda os livros para a infância: O Senhor da Dança e O Grão de Milho Mágico de Véronique Tadjo, O Colar Mágico e O Camaleão que se achava feio de Souleymane Mbodj.

KITTY FURTADO é crítica cultural empenhada na diluição de fronteiras entre academia e esfera pública. Doutora em Estudos Culturais, tem sido curadora de mostras de cinema (pós-)colonial e promovido a discussão pública em torno da Memória Cultural, do Racismo e das Reparações.

O Colectivo FACA é um projeto de cidadania ativa, que questiona as narrativas da cultura visual, formado em 2019 por Andreia Coutinho e Maribel Mendes Sobreira. Trazem discussões para o debate cultural português acerca das temáticas do feminismo, colonialismo, racismo, LGBTQI+ e não-normatividade em geral em espaços museológicos. Não apagando a História, cruzam as diversas narrativas, puxando as margens para o centro do debate.

Entrada livre (sujeita à duração) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa) Duração 2h

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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