18:30
Conversa Semear

Conversa Semear

17 abril quarta 18h30

(conversa) Palco da Sala Principal

Alice Azevedo, Cristina Roldão, Dori Nigro, Flávio Almada, Liliana Correia / Colectivo Gaio e Maria Gil SEMEAR

Primeiro queima-se, depois nutre-se, fertiliza-se para então semear. Gesto coletivo. Fecundar. Fazer brotar. Romper. Alastrar.

Inserido no momento histórico dos 50 anos da Revolução de Abril, – e não esquecendo que O 25 de Abril Nasceu em África – este ciclo propõe olhar para o passado para sonhar futuros para além do futuro prometido pelas revoluções. Colocar os dedos nas feridas, contemplar falhas e brechas, colher possibilidades e plantar utopias onde antes se dizia impossível.

Iniciamos no plural, a várias vozes, contrariando as estatísticas e a estrutura. Convoca-se a dissidência, enraízam-se alianças.

Melissa Rodrigues

First, you burn, next you nurture, you fertilise, to then sow. A collective gesture. To make fruitful. Make sprout. Burst. Spread. Framed by the historical moment that is the fiftieth anniversary of the April Revolution, and keeping in mind that the 25th of April was born in Africa, this series will look at the past in order to dream of futures beyond the one promised by revolutions. Picking at scabs, contemplating faults and breaches, reaping possibilities and planting utopias where it was said to be impossible. We begin in the plural form, with different voices, countering statistics and structure. We call for dissidence, and alliances take root.

Melissa Rodrigues

NOTAS BIOGRÁFICAS

ALICE AZEVEDO é atriz e encenadora. As suas encenações mais recentes são Nau Nau Maria e Se não és lésbica, como é que te chamas?, que estreou no TBA em fevereiro passado. Para além de fazer teatro, pensa muito e vai escrevendo para aqui e para ali. Já viveu em Paris e já trabalhou num call-center.

CRISTINA ROLDÃO é socióloga, investigadora do ISCTE-IUL, docente da Escola Superior de Educação de Setúbal e cronista do jornal Público. É uma voz ativa no debate sobre o racismo e a resistência negra na sociedade portuguesa e coautora do livro Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal (1911-1933).

DORI NIGRO é Performer. Pedagogo. Arte/Educador. Doutor em Arte Contemporânea. Cocuidador da LARoyê, casa de partilhas afetivas, criativas, ancestrais. Membro da União Negra das Artes, UNA. Cocriador do Tuia de Artifícios.

FLÁVIO ALMADA, também conhecido por LBC Soldjah, é MC/Rapper, ativista e dinamizador cultural e social. Em colaboração com outros ativistas, tem criado espaços de encontro e reflexão sobre pan-africanismo e socialismo, habitação, educação, antirracismo, violência de Estado, abolição das prisões. Integra o Movimento Vida Justa e o espaço Mbongi 67.

LILIANA CORREIA /COLECTIVO GAIO Criado em 2017 com o objetivo de resgatar a nossa ligação com a natureza, (re)conectar e escurecer o movimento ambientalista em Portugal. É um lugar onde se fala sobre natureza, antirracismo, saúde mental negra e "trivialidades alternativas".

MARIA GIL “Sou mulher e cigana, nasci no Porto em 1972, descubro que o meu percurso é dar ouvidos aos que vieram antes de mim, para que no futuro possa assegurar referência para os que me sucederão. Falo de existência e resistência.”

Entrada livre (sujeita à duração) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa) Duração 2h

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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