18:30
Fertilizar/Nutrir, Andreia Garcia, Aoaní Salvaterra, Henda Vieira-Lopes, Jade Rocha, Mulheres Negras

Fertilizar/Nutrir, Andreia Garcia, Aoaní Salvaterra, Henda Vieira-Lopes, Jade Rocha, Mulheres Negras

17 janeiro quarta 18h30

Andreia Garcia, Aoaní Salvaterra, Henda Vieira-Lopes, Jade Rocha, Mulheres Negras Escurecidas (MNE), Vinícius Couto FERTILIZAR/NUTRIR

(conversa) Palco da Sala Principal

A Terra dá e recebe. Queimar para fertilizar, ciclo inaugural tendo o fogo como potência de transformação cósmica, como urgência: assim (re)iniciámos a programação de discurso no último semestre de 2023. Mas o que ficou depois do fogo? Como regenerar territórios-corpos-lugares após a queima? Como criar o impossível?

Neste ciclo que agora se desenha de janeiro a março mergulhamos no húmus, no invisível, no ventre. Escutamos o pulsar da matéria, reaprendemos a desacelerar sendo movimento contínuo. Refletimos sobre extrativismo, colaboração, simbiose, cura e descanso.

Fertilizar/Nutrir, novos ciclos. A Terra dá e recebe. Aliamos prática e afetos. Como nutrir o invisível? Que futuros fertilizar? A Terra dá e recebe.

Melissa Rodrigues

The earth gives and takes. Burn to fertilise, an inaugural series that takes fire as a cosmic power of transformation, as urgency. This is how we (re)started our discourse programme in the latter half of 2023. But what was left after the fire? How to regenerate territories-bodies-places after the burning? How to create the impossible? In this series, from January to March, we plunge into the humus, the invis¬ible, the womb. We listen to the pulsing of matter, we relearn to decelerate while moving continuously. We reflect upon extractivism, collaboration, symbiosis, healing and rest. Melissa Rodrigues

ANDREIA GARCIA é arquiteta, curadora e professora. Os seus interesses focam-se na prática contemporânea da arquitetura numa era marcada por fortes avanços tecnológicos e uma progressiva crise ecológica. Foi curadora da representação portuguesa na 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza 2023.

AOANÍ SALVATERRA nasceu em São Tomé e Príncipe, é licenciada em Comunicação Social – Jornalismo e mestre em Teatro – Artes Performativas pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Desde 2017 tem trabalhado como atriz e performer em teatro, cinema e audiovisuais, com trabalhos exibidos nos Estados Unidos da América, Portugal, Alemanha, Itália e China.

HENDA VIEIRA-LOPES é Negro, Africano, Pai, Filho, Irmão, Rastafari, Ogan e Capoeirista. É também cofundador do coletivo AfroPsis, Formador, Sonhador, Pesquisador e diretor clínico e Terapeuta Sistémico Afrocentrado no Espaço Yanda, que criou.

JADE ROCHA, também conhecida por techtoniKAH, é uma artista criadora visual, poeta, cozinheira, pintora de peles de Pindorama (São Paulo – Barueri). Orientada pela espiritualidade e pela relação íntima com elementos naturais, a artista desafia a rigidez dos ritmos, das temporalidades e dos enquadramentos normativos do dito sistema da arte.

MULHERES NEGRAS ESCURECIDAS (MNE) são um coletivo de mulheres negras que tem por base a troca de afetos. Escurecidas nos seus pensamentos e ideais, criam um espaço seguro de reflexões sobre diferentes questões e empoderamento.

VINÍCIUS COUTO é artista visual e performer. O seu trabalho baseia-se na investigação HIV/sida e nas suas intersecções, fornecendo, através da arte, informação e experiências para eliminar estigmas. Faz parte da companhia wwwperformanceart.

Entrada livre (sujeita à duração) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa) Duração 2h

Fotografias António Nascimento, Francisco Nogueira, Matilde Cunha, Paulo Vieira

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