21:00 até às 18:00
Curso Avançado de Agricultura Sintrópica - Condução e Manejo

Curso Avançado de Agricultura Sintrópica - Condução e Manejo

INFORMAÇÕES GERAIS
O projecto Regresso à Selva convida-vos para participar no Curso Avançado de Agricultura Sintrópica - Condução e Manejo, na Herdade do Bailão!
O curso será facilitado pelo Felipe Amato e terá lugar nos dias 12 e13 de Fevereiro. Será teórico-prático e terá como ponto de partida uma agrofloresta já instalada. Neste curso serão abordados os principais tópicos relativos à condução e manejo dos sistemas agroflorestais sintrópicos: da monda seletiva às podas e à organização das intervenções no campo. O curso tem vagas limitadas e será aberto somente a quem já fez um curso de introdução em agricultura sintrópica (não precisa de ter sido connosco). Daremos prioridade às pessoas que já possuem um sistema agroflorestal em andamento.
Nascido em São Paulo (Brasil), o Felipe é agricultor biológico desde 2007. Tendo descoberto a Agricultura Sintrópica com Ernst Götsch em 2010, foi a partir de 2012 que se tornou instrutor em Agroecologia e Sistemas Agroflorestais. Em 2015 começou a desenvolver projectos de Agricultura Sintrópica em locais com clima mediterrânico e temperado, continuando actualmente a produzir e experimentar na sua quinta, em Mogi das Cruzes, no Brasil.


INSCRIÇÕES E CUSTO
O evento é limitado a 18 participantes e tem um custo de 120,00 € + 20€ de alojamento em quarto. O campismo ou dormida em caravana própria é gratuito.
No valor está incluído o pequeno-almoço, almoço e jantar para os 2 dias de curso (com jantar do dia 11 de Fevereiro, mas não do dia 13).
O pagamento deverá ser feito até ao dia 1 de Fevereiro.
Para se inscreverem, devem preencher o seguinte formulário:
https://docs.google.com/.../1FAIpQLSdvWVf23zi.../viewform....
Caso a inscrição seja aceite, enviaremos um email com a confirmação e o IBAN de pagamento. Em caso de desistência, apenas devolvemos o valor do curso até ao dia 1 de Fevereiro.


CONDIÇÕES
Há vários quartos disponíveis na casa.
Se acamparem, tragam: lanterna, toalha, produtos de higiene pessoal, se possível amigos do ambiente, tenda e colchão de campismo.
Pedimos também a todos os participantes que tentem chegar no dia 11.


COMO CHEGAR
O evento localiza-se na Herdade do Bailão, a 7km de Estremoz. É também possível dar-mo-vos boleia de Estremoz para a quinta, se preferirem vir de tranportes.
Os detalhes de localização serão partilhados após inscrição.


SOBRE A AGRICULTURA SINTRÓPICA
Desenvolvida por Ernst Götsch, suíço residente no Brasil desde 1984, a Agricultura Sintrópica consiste num olhar e uma perspectiva diversa acerca dos processos naturais, e faz-se valer de um conjunto de técnicas que visam a criação de agro-ecosistemas cuja forma e dinâmica se inspiram nos ecossistemas naturais e originais de cada ambiente em que se trabalha, possibilitando a produção de alimentos, madeira, fibras ou quaisquer outras matérias relacionadas à atividade agrícola. Sendo baseada em processos e não em insumos, tem-se mostrado extremamente produtiva e financeiramente viável ao produtor em diversos ecosistemas e biomas, ao mesmo tempo em que produz solo, melhora a retenção de água e amplia a biodiversidade local. Por meio da optimização dos processos de vida que criam e mantêm a fertilidade do solo, a agricultura sintrópica alia uma óptima produtividade agrícola a uma baixa dependência de insumos externos. Com essa maior eficiência nos ciclos e processos naturais, o solo permanece constantemente coberto com o material produzido no próprio local; já as podas e demais intervenções que garantem essa biomassa de cobertura mantêm o desenvolvimento das plantas com grande vigor. Assim, todo o ecossistema local opera no seu potencial máximo. Consequentemente, essa prática permite a obtenção de excelentes colheitas, ao mesmo tempo em que recupera o solo e auxilia na regeneração ou enriquecimento do ecossistema local. A compreensão da função eco-fisiológica de cada espécie e a plantação e manutenção conduzidas pela sucessão natural e pela estratificação permitem plantações mais complexas e biodiversas e com grande densidade, verdadeiros macro-organismos resilientes, que proporcionam mais qualidade na produção e mais colheitas por área trabalhada. Ao criar esse macro-organismo, composto pelo solo e o ambiente favorável ao pleno desenvolvimento das plantas e do sistema, reduz-se a susceptibilidade das plantas aos seres normalmente considerados "pragas", os quais, por sua vez, passam a ser vistos como seres optimizadores dos processos de vida e indicadores da saúde do ecossistema como um todo. Deste modo, estes agentes atuam apenas quando a sua função é necessária dentro dos processos que conduzem a um sistema de abundância próprio daquele lugar.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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