19:30 até às 21:00
Altamira 2042, Gabriela Carneiro da Cunha

Altamira 2042, Gabriela Carneiro da Cunha

5€ - 12€
18, 19 e 20 novembro
quinta, sexta e sábado 19h30

Gabriela Carneiro da Cunha
Altamira 2042

Altamira 2042 é uma performance de Gabriela Carneiro da Cunha sobre o Complexo Hidroelétrico de Belo Monte, construído em Altamira, no estado do Pará, no Brasil. Este trabalho parte do testemunho do rio Xingu, cujas margens e habitantes vivem as consequências da catástrofe provocada pela construção da hidroelétrica. 
Este desastre ambiental e social é apresentado a partir dos depoimentos do próprio rio e de outros seres que falam através de um dispositivo tecnológico: uma máquina que transporta as vozes, humanas e não humanas, que se ouvem nas margens do rio Xingu, materializando uma polifonia de seres, línguas e perspetivas que têm sido silenciadas. Gabriela Carneiro da Cunha encaminha-nos através das perspetivas de três diferentes seres maquínico-espirituais que protegem as águas e as matas, e que tomam a palavra para mitificar a História. Em Altamira 2042, a Barragem de Belo Monte deixa de ser simplesmente uma construção, ela é o mito do inimigo.
Gabriela Carneiro da Cunha é atriz, realizadora e investigadora. É a idealizadora do projeto Margens – Sobre Rios, buiúnas e Vagalumes, que, em 2015, estreou sua primeira etapa com a peça Guerrilheiras Ou Para a Terra Não Há Desaparecidos.


Integrado no Alkantara Festival
Performance
Palco da Sala Principal
12€
Menores de 25 anos 5€
Em português com legendagem em inglês
Com legendagem para pessoas surdas
Duração 90 min. aprox.
M/16

Conversa após o espetáculo 
Conversa com Gabriela Carneiro da Cunha, Raimunda Gomes da Silva e Rita Natálio, mediada por Carla Fernandes
19 novembro 
Em português
No Palco da Sala Principal


Altamira 2042 is a performative installation dealing with the impact of the Belo Monte dam on the Xingu River ecosystem in Altamira, Brazil. Gabriela Carneiro da Cunha creates a technological ritual for the many voices of the Xingu River: the Araweté and Juruna people who live on its banks, lawyers and environmentalists, rappers and artists, the forest and its animals, the river itself.


Conceção Gabriela Carneiro da Cunha 
Direção Gabriela Carneiro da Cunha, Rio Xingu 
Orientação da pesquisa e interlocução artística Cibele Forjaz Dinah de Oliveira, Sonia Sobral 
Diretor assistente João Marcelo Iglesias 
Assistência à direção Clara Mor, Jimmy Wong 
Com textos de Raimunda Gomes da Silva, João Pereira da Silva, Povos indígenas Araweté e Juruna, Bel Juruna, Eliane Brum, Antonia Mello, Mc Rodrigo – Poeta Marginal, Mc Fernando, Thais Santi, Thais Mantovanelli, Marcelo Salazar, Lariza 
Montagem de vídeo João Marcelo Iglesias, Rafael Frazão, Gabriela Carneiro da Cunha 
Montagem textual Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias 
Desenho de som Felipe Storino, Bruno Carneiro Figurinos Carla Ferraz
Iluminação Cibele Forjaz 
Concepção da instalação Carla Ferraz, Gabriela Carneiro da Cunha 
Produção da instalação Carla Ferraz, Cabeção, Ciro Schou
Tecnologia, Programação, Automação Bruno Carneiro, Computadores Fazem Arte 
Criação multimédia Rafael Frazão, Bruno Carneiro 
Trabalho corporal Paulo Mantuano, Mafalda Pequenino
Imagens Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias, Clara Mor, Cibele Forjaz 
Pesquisa Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias, Cibele Forjaz, Clara Mor, Dinah de Oliveira, Eliane Brum, Sonia Sobral, Mafalda Pequenino, Eryk Rocha
Direção de produção Gabriela Gonçalves 
Produção Corpo Rastreado, Aruac Filmes 
Coprodução Corpo Rastreado, MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo
Fotografias Nereu Jr.
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