Toda a linguagem é metafórica. A exposição “Poemário do Olhar” mais não é que uma metáfora do olhar. O milésimo de segundo do clique dá lugar a uma memória sem tempo, o espaço deixa-se apreender e adquire novas dimensões. Tal como na poesia, existem ritmos e vivências invisíveis em cada linha, podemos demorar-nos ou avançar sem hesitar, devorando ávida e superficialmente tudo o que nos é narrado. A materialização de imagens que habitam o espaço digital surge como uma resposta à necessidade de contrariar a voracidade dos dias, a forma como serão apreendidas está intrinsecamente ligada ao que somos e à forma como escolher ver.
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