(…) JLG fotografou as “stars” da moda dos anos 70, os grandes campeões do mundo de ténis, de ski, de atletismo, do golf e da Fórmula 1. Para além da foto notícia as suas imagens são um poema do instante, da luz e da textura. Um gentleman do fotojornalismo, ele pertence à antiga aristocracia dos fotógrafos de imprensa.
Trabalhou como fotojornalista para as agências The Associated Press e Agence France Presse. Jean Loup procura a imagem da notícia e, portanto, da imagem fotográfica, um significado que não altera a composição nem o ritmo, nem a perspetiva, nem a estrutura de toda a imagem que nos proporciona está concretizada num contexto completo que parece escapar do interior da fotografia.
Jean Loup nas fotografias desta exposição “FRAGMENTS DE VIE” conseguiu enriquecer o preto e branco fotográfico, através da procura da realidade de uma fração de segundo. É uma antítese do discurso de vários sucessos numa só fotografia.
É uma exposição que unifica a arte do instante na arte permanente do tempo e que expressa o branco, os cinzentos, os meios tons e o preto profundo. Qualquer uma das imagens de Jean Loup Gautreau informa e esclarece com uma única imagem. É aquele que conta na sua linguagem única o que significa ser mundo, ser do mundo e para o mundo.
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