17:00 até às 20:00
Keep up - exposição colectiva

Keep up - exposição colectiva

O colectivo Petri [with "y"] apresenta "Keep up", no Espaço Painel. 
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Uma exposição colectiva com vídeos de: Filipe Afonso, Hernâni Reis Baptista, Margarida Gouveia e Natalie Sanders. 
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Uma exposição sem imagens. 
Mas elas existem. Estão lá, na verdade. Tornaram-se outras. Como outras as fazemos. Como outros nos tornamos nas relações que com elas desenvolvemos. Tentamos acompanhar o seu curso. Movimento eufórico de uma existência passageira. O que fica somos nós, já transformados. Tranformamo-nos imagem, sendo com ela. Somos através dela. 
Farei sentido? (Fazer sentido será, talvez, já uma utopia). Um sentido são vários sentidos que nenhum são. 
Acumulação e flexão. Retorno. Curvatura. Vector de multiplas direcções. Histeria e contracção. Um movimento cardíaco sucessivo. Para cima e para baixo. Para todos os lados. 
Uma exposição sem imagens porque somos nós as imagens. E ao sê-las, nunca as alcançamos, na verdade. Perdemos o toque. Perdemo-nos na lisura de um contacto em afastamento constante. A tendência faz o volume. 
A propensão criou-nos imposição. (Agonia?)
 "Avançar, avançar e avançar. Sempre, sempre!" - Avancemos. 
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Estamos mesmo dentro da imagem. Aqui. Enfim - as liberdades só são aparentes. 
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O nosso som é o som do clique - click. (generalização demasiada mas eficaz). Desenvolvemo-nos a partir dos seus efeitos. Actualizamo-nos no mundo, cada vez mais e com maior determinação, através do ecrã. (Lá dentro?) Fazemo-nos imagem: uma imagem que existe antes de nós próprios e que se concretiza no clique. O corpo afasta-se de si próprio. Ele existe na sua vertigem para a um corpo liso, desapropriado de si. Uma imagem de nós com os outros dentro. 
Mas da mesma forma que o nosso estar no mundo caminha para que nos façamos imagem, as imagens, elas próprias, registam semelhante movimento. Imagens de imagens. Um circuito em diferido e lonjura. 
Reconfiguramos modos de ver, modos de olhar e apropriar, reconfiguramos relações, reconfiguramos a ideia de "relação". Tentamos tocar tudo com a ponta dos dedos, mesmo que esse tudo já lá não esteja - porque ido na sua aparição material. 
Desenvolvimento e metamorfose. 
Keep up.
 - vamos manter as zonas de obscuridade e incerteza - as exposições são convites. 


David Silva Revés

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ARTISTAS:
Filipe Afonso 
Hernâni Reis Baptista
Margarida Gouveia 
Natalie Sanders

CURADORIA: colectivo Petri [with "y"]
David Silva Revés
Elsa Melo 
Mário de Sousa Carvalho 

Espaço Painel 
Inauguração: 16 de Setembro
Patente de 16 de Setembro a 14 de Outubro
Todos os dias da semana, 24h/dia


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FILIPE AFONSO

Filipe Afonso investiga diferentes modos de mediação (tecnologia, media, arte, turismo, religião, política e economia) entre os seres humanos e aquilo que vêem, ouvem, pensam e sentem. Influenciado pela forma como as pessoas interagem com a tecnologia e como o acesso às imagens está a ser transformado, o seu trabalho fala de significados globais e universais para ansiedades contemporâneas produzidas nestas formas de mediação. As suas obras, situadas em locais e períodos de atrito, de hibridação e transformação política, ideológica e cultural, analisam processos de humanização, antropomorfização e politização de objectos e artefactos, assim como processos de manipulação de emoção e empatia produzidos por estruturas de poder nos indivíduos. Actualmente a viver entre França e Portugal, estudou cinema em Lisboa e em Praga e mostrou o seu trabalho no Carpenter Center for the Arts, Anthology Film Archives, Salon de Montrouge, European Media Arts Festival, Kochi-Muziris Biennale, Microscope Gallery, IndieLisboa International Film Festival, Kasseler Dokfest, cinematecas portuguesa e de Tel Aviv, entre outros


HERNÂNI REIS BAPTISTA

Hernâni Reis Baptista (Vila do Conde, 1986) vive e trabalha no Porto. É licenciado em Artes Plásticas - Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde foi selecionado com o prémio de aquisição da exposição de finalistas em 2013. Começou a expor em 2011, de onde se destacam as exposições colectivas “CAVE”, na SOLAR, Galeria de Arte Cinemática (Vila do Conde, 2012), “Sem Quartel”, no Sismógrafo (Porto, 2014), “SVEART” Saint Vincent European Art (Itália, 2012), “Terreno”, na Kubik Gallery (Porto, 2013) e “Force, Strength, Power”, na Galeria Baginski (Lisboa, 2017), entre outras. Apresentou individualmente “Mesa” e “Falha” no Espaço Campanhã (Porto, 2011 e 2013), “Tropismos”, no Espaço Vésta (Porto, 2015), “T-1000”, na Floating Islands, Maus hábitos (Porto, 2015), "Intraduzibilidade, Untranslatability, Unübersetzbarkeit”, no Klub Genau, a par do festival de arte “KARAT, the ocean and the river” (Colónia, Alemanha, 2013) e “Dog Eat Dog”, no Sismógrafo (Porto, 2017). Participou também em residências artísticas na qual se destaca a “360o Context and Process”, pela Triangle Network no espaço Hangar (Lisboa, 2015) e Estudos Gerais do Alvito, Residência artística (Alvito, 2017). Trabalha maioritariamente com instalação, escultura, video, e diversos processos digitais. http://hernanireisbaptista.com


MARGARIDA GOUVEIA

Margarida Gouveia (n. 1977, T. Vedras, PT, vive e trabalha em Londres) é mestre em fotografia pelo Royal College of Art, Londres (2012). Nas suas mais recentes e futuras exposições incluem-se : Galeria Hawaii-Lisbon, Lisboa, PT (2018); House of Photography em Deichtorhallen, Hamburg, AL (2017); Nobel Peace Center, Oslo, NO (2017), Foundação Banca del Monte di Lucca, IT(2016), Fundação Gulbenkian, Paris, FR (2016), todas parte do European Photography Exhibition Award 03; Relief Press na Banner Repeater Project Space, Londres, RU (2015); Hangaram Museum, Seoul, KR (2015); Museu do Chiado MNAC, LisboA, PT (2015); Photobook Dummy Award, Le Bal - Paris, Dublin, Milão e Kassel (2013); Espaço Novo Banco, Lisboa, PT (2012); Twelve Around One Gallery, Londres, RU (2011); The Mews Project Space, Londres, RU (2011); Museu Berardo, Lisboa, PT (2008); Museu de História Natural - Sala do Veado, Lisboa, PT (2010); MUDAM Luxembourg, LU (2008).


NATALIE SANDERS

Natalie Sanders (n.1981, vive e trabalha em Londres) tem um percurso académico que passa Winchester School of Art e pelo Chelsea College or Arte and Design. Como exposições individuais destacam-se: 2010/2011, Proto Bla: Natalie Sanders and Matthew Johnstone, Elevator GalleryUnknowable Identities: Jenny Gordon and Natalie Sanders, 198 Gallery; Postcards, Colne Gallery Colchester Hospital; Community Focus Residency exhibition, Arts Depot; em 2008, I need a thesaurus: Jay Tan and Natalie Sanders, Belsham Street studios, entre variadas expoisições colectivas no Reino Unido e no estrangeiro.
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