19:00 até às 18:30
DEMIMONDE NA GALERIA DA BOAVISTA / Terceira Semana / 12.12 a 15.12

DEMIMONDE NA GALERIA DA BOAVISTA / Terceira Semana / 12.12 a 15.12

Na terceira e penúltima semana de programação na Galeria da Boavista já começamos a ter saudades do Demimonde. Com as propostas a continuarem a chegar a uma velocidade intensa, temos diante dos olhos o que todos já sabemos: que os artistas sentem falta, que procuram, que têm necessidade, de lugares onde possam apresentar os seus trabalhos, nas mais diversas fases dos seus processos criativos. Que o trabalho artístico surge através da dinâmica gerida em torno de um projecto em processo, ao invés de estar confinado a um produto para servir o mercado. Que os agentes culturais tomam poucos riscos quando se trata de fazer circular artistas novos nos seus circuitos, mas a verdade é que há uma enorme diversidade de trabalhos e de colaborações entre pessoas e os seus mediums, que podem acrescentar outros discursos ao panorama artístico.

É este o tempo.

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12 DE DEZEMBRO

19:00-20:30: Centro de Investigação Teriomórfica convida Andrea Mazzola, Cultura e Natureza: convergência ou oposição? Para uma crítica da ideologia científica (conversa).

Querer criticar a ideologia científica não quer dizer criticar a ciência como aventura do humano nas fronteiras do desconhecido. Pelo contrário, é a crítica da sua utilização política como técnica de controle. Considerando a natureza como uma máquina, qualquer entidade se torna numa peça e qualquer comportamento num mecanismo automático. A liberdade, os valores, são descartados como irrelevantes. Mas não será uma hipótese de trabalho mais proveitosa ver o mundo como um organismo?

O Centro de Investigação Teriomórfica tem como propósito investigativo a 'suspensão no vazio' que separa homem e animal, procurando os indícios para o despojo em diferentes relatos dessa fronteira. Irá existir durante uma semana na Galeria da Boavista, tomando diferentes formas durante esse tempo.

Andrea Mazzola é licenciado em filosofia moral, com a tese Toward the art of living; acerca de H. Marcuse. Mestrado em filosofia da ciência, sobre os fundamentos filosóficos da mecânica quântica e a filosofia organicista de Whitehead. Experiências na dinamização de actividade politico-culturais e de vida comunitária auto-gerida. Algum conhecimento em etno-botânica, plantas medicinais e permacultura. Malabarista, pintor, poeta, escultor. Actualmente empenhado na investigação acerca das novidades científicas e tecnólogicas e os possíveis caminhos que estas implicam para o humano.

21:15: Matthieu Ehrlacher, À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres (performance).

À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres duros, frios, deformados, alinhados e brilhantes que aquecem nossas mãos inconscientes.
O que acontece quando à mesa o escuro surge? Que ligações directas e indirectas esses talheres trazem do seu elemento funcional? Qual a sua intenção, qual a sua qualidade, qual o seu poder, qual a sua dor, qual o seu prazer, qual o seu brilho, qual a sua sujidade?

Matthieu Ehrlacher nasceu em Figeac (França). Entre 2010 e 2012 faz seus estudos no curso PEPCC do Forum Dança. Desde 2011 que apresenta as suas criações A minha metade e À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres em diversos espaços, e em co-criação colectiva com Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos Ramirez e Inês Campos dão origem à peça Hale. Em 2013 é intérprete/performer em MINAJesque de Miguel Loureiro. Actualmente pertence às bandas Farra Fanfarra e PuntzkaPuntz e é apoiado pelo Rumo do Fumo.

22:30: Luís Lopes e André Tasso, Um amplificador, duas guitarras noise (concerto).

Com um reconhecimento e uma visibilidade crescentes, nacional e internacionalmente, o guitarrista Luís Lopes tem vindo a construir, dentro do Jazz de Vanguarda e Musica(s) de Improvisada(s), um percurso singular bem definido, no sentido de desenvolver uma voz única, livre de espartilhos e de padrões seguidistas relativos a meras implicações estilísticas. Oriundo do rock e dos blues, estudou Jazz mergulhando de seguida no universo da música improvisada concreta e experimental, não pondo de lado todo o fascínio pela distorção e feedback guitarrísticos expressos em diversas incursões pela noise music, canalizando também energias para projectos onde desenvolve as suas composições. É ao lado de músicos como Adam Lane, Igal Foni, Joe Giardullo, Harvey Sorgen, Benjamin Duboc, Sei Miguel, Rodrigo Amado, Aaron Gonzalez, Stefan gonzalez, Christian Lillingers, Robert Landfermann, Jean-Luc Guionnet, Travassos, Marco Von Orelly, Sheldon Suter, que tem vindo a desenvolver a sua carreira discográfica, e tem ainda tocado com muitos outros como Phill Niblock, Alfred Hart, Daniel Levin, Reuben Radding, Jeb Bishop, Josh Abrams, Ernesto Rodrigues, Paulo Curado, Samuel Blaser, Daniel Carter, Elliot Levin, Evan Parker, Dennis Gonzalez, entre muitos outros.

André Tasso estudou Artes Visuais na escola Maumaus e na Universidade de Évora.No AND_LAB tomou contacto com o método de Improvisação em tempo real, orientado por João Fiadeiro e Fernanda Eugénio. Teve aulas de piano com Ana Paula Sousa e de guitarra eléctrica com Luis Lopes. Tem vindo a desenvolver projectos de exposição e colaborado em projectos de outros artistas na area do som. Desses projectos destacam-se: "Different trains", com Marco Moreira, no âmbito do evento Pré-reforma na Faculdade de Belas Artes. "Uma pátria assim", com Vítor Pomar na Fundação EDP." Arquitectura como qualquer coisa de provisório, na Alta de Lisboa". "Ver ser visto e máquinas de ver, no Instituto Franco Português" e "À la recherge du temps perdu", no Instituto Alemão.

21:30/22:30/23:30: Elena Castilla, Dança num Centro de Menores (documentário).

Em setembro de 2011 desenvolvi com doze adolescentes um atelier de composição coreográfica no Centro de Menores de Villanueva de la Serena, Badajoz. Como é que te sentes? O que queres contar? O que gostarias de fazer no futuro?, foram algumas das premissas utilizadas por este grupo de adolescentes para realizar este vídeo.

Direcção: Elena Castilla
Realização: Jf Blanco
Assistente de Realização: Nuria Prieto
Som: Rubén Prieto
Música: María Quintanilla

Elena Castilla Horrillo iniciou o trabalho de corpo através da ginástica rítmica, posteriormente formou-se em técnicas de dança clássica, moderna, contemporânea e composição coreográfica. É licenciada em Dança (ESD Lisboa), em língua Portuguesa, pós-graduação em Expresión Artística y Danza e em Pedagogía do Ensino Secundário. Dá aulas de ballet e de dança criativa em bairros sociais e desenvolve trabalho de criação/interpretação na área da dança contemporânea/performance. Trabalhou com a Companhia de Dança de Lisboa e com a companhia Nada que ver (Espanha) bem como com os criadores Tânia Carvalho, Fernando Segador, Luiz Antunes, Ulla Janatuinen, Sílvia Pinto Coelho e Stephan Jurguens.

Exposições neste dia:

 Sinid Berg, Cerebrum Economicus (exposição cérebro).

Escultura de um cérebro construído com jornais representando a massificação da informação de que somos alvo nos dias de hoje criticando o regime financeiro mundial e a forma como o regime tem impacto na forma como pensamos o que pensamos. Será que pensamos com o nosso próprio cérebro?

Sinid Berg têm 35 anos, cresceu no pós 25 de Abril na nova Lisboa verde Olivais, estudou Economia no ISEG e Marketing e Publicidade no IADE. Participou em movimentos e projectos sociais e comunitários, intercalando com experiências nas artes performativas e fotografia.Trabalha na área financeira e Cerebrum Economicus é a sua primeira peça.

Patrícia Corrêa, Body without Organs (vídeo-performance).

Body without Organs é uma vídeo-performance sobre o corpo enquanto espaço que habitamos. Partindo da ideia de Antonin Artaud de Corpo sem Orgãos, e seguindo o desenvolvimento do conceito por Deleuze e Guattari, BwO proporciona o espaço suave através do qual o movimento pode ocorrer. O corpo do performer é, neste trabalho, apresentado como o espaço da acção, liberto do próprio espaço mas limitado pela sua condição, organicidade e ruptura no tempo.

Patrícia Corrêa (Lisboa, Portugal | 1978) é artista visual, investigadora e produtora cultural. Vive e trabalha actualmente entre Lisboa (Portugal) e Cracóvia (Polónia). Trabalha com performance, fotografia e vídeo. No seu trabalho explora a fragilidade da presença do tempo, usando excertos da vida e das suas memórias como metáfora dessa presença incorpórea. Apresentou os seus trabalhos em espaços públicos, galerias, festivais e museus tais como o Grimmuseum (Berlim), Museu da Cidade (Lisboa), VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe e o Festival WARVIE 2013 (Varsóvia).

+www.patricia-correa.blogspot.com

Luís Guerra, Desenhos de Luís Guerra (desenho).

Sobre o trabalho de Luís Guerra pode-se dizer que estes desenhos evocam mapas, teias e atalhos, que ultrapassam a “tela”, que o nosso olhar não reconhece de imediato mas que lhe são familiares. Uma percepção enganosa que se desfaz à medida que nos aproximamos cada vez mais do desenho em si.

Luís Guerra é um artista português que se dedica maioritariamente à dança e ao desenho. Embora o seu percurso artístico na dança tenha se tornado mais proeminente ao longo dos anos, nem por isso Luís Guerra abandonou o seu gosto pela arte do desenho .

+www.luisguerradrawings.wordpress.com

Sérgio Azevedo, (des)ocupas (desenho).

Nuno Viana, O Ventre da Baleia (instalação).


13 DE DEZEMBRO

19:00-23:30: Alexandre Tavares, Cigano de Lisboa (teatro/performance).

Um «cigano» que não é cigano. Um rapaz cuja alcunha caracteriza um estilo de vida imposto desde muito cedo na sua existência. Este «cigano» é, sim, um jovem bem português que passou quase todo o seu tempo, até ao presente, sem um teto sob o qual se pudesse abrigar. Escutamos a história deste cigano. E sentimos o que quisermos sentir.

Alexandre Tavares (autor), iniciou a sua formação artística em dança, em 1997. Em 2009 concluiu o curso de intérprete de dança contemporânea no Balleteatro e em 2013 encontra-se diplomado em Artes Performativas pela ESTAL. Em Junho de 2013 estreia "A Nossa Casa" no Teatro Mirita Casimiro e em Agosto estreia "Cigano de Lisboa" no Teatro Rápido.
Diogo Tavares, Actor, iniciou a sua formação de actor na Escola Profissional de Teatro de Cascais(2005-2008). ). Continuou os seus estudos a sua Licenciatura no ramo de actor na Escola Superior de Teatro e Cinema (2008-2011).
Ingressou nos espectáculos: “A Nossa Casa", “A Santa Joana dos Matadouros”, “O Inferno”, “Trágicos à Força”e “O Pedido de Casamento”.

Armando Nascimento Rosa (dramaturgo), ensaísta e criador musical, foi premiado com diversas distinções no domínio da escrita dramatúrgica, como sejam: o Prémio Revelação Ribeiro, o Prémio Albufeira de Literatura , o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno e o Prémio Literário Aldónio Gomes. É professor na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, desde 1998, onde coordena os mestrados em Artes Performativas e em Teatro e Comunidade.

João Pires (intérprete e produtor), iniciou a sua formação artística com a frequência do Grupo de Teatro da Universidade Técnica em 2010. Participou na peça “Rei Lear” (2013) com a Companhia de Teatro da SMUP.
Licenciado em Artes Performativas pela ESTAL (2012/2013), encontra-se presentemente a realizar mestrado em Artes Performativas na ESTC.

 19:00-24:00: Paulo Arraiano e Diana Coelho, Emotional Landscapes e Kairos I e II (vídeo-performance/instalação).

Emotional Landscapes: procurar a sociedade mesmo antes da referência «homem». Um território, um corpo, a deriva por fluxus de energia. O trabalho plástico de Paulo Arraiano tem vindo a debruçar-se no território imaterial e a sua ligação ao território físico – cartografias emocionais onde o corpo age como uma extensão da natureza, através de um registo assente no movimento e na fluidez da ligação à raiz, procurando trazer para a cidade a energia que esta tende a esquecer. No vídeo Emotional Landscapes, o trabalho do artista plástico prolonga-se no corpo da performer Diana Coelho, onde o desapego pela obra original enceta a deambulação emocional num novo corpo dialogante. O percurso conjunto aponta para o cruzamento entre a cartografia urbana e os meridianos do corpo humano num alinhar de premissas para uma obra de «acupuntura urbana». Procurar-se-ão pontos de conflito, bloqueios, fluxos emocionais e energéticos, que serão trabalhados numa acção performática a ser retribuída ao espaço geográfico.

Kairos I e II: O coeficiente da velocidade é proporcional ao coeficiente do esquecimento. Milan Kundera in A Lentidão. A luz como trajectória imaterial em determinado espaço, similar à imaterialidade do tempo. A duração sentida no corpo e no espaço.Uma reflexão sobre o tempo natural e o tempo imposto. Uma direcção, viagem e representação que indica o ponto de criação e para onde este se dirige, consciente de que pela condição humana uma recta ao ser desenhada se revela num círculo de grande amplitude algures no universo. Uma peregrinação das linhas por rituais sagrados e profanos, as quais invocam a necessidade de reconexão. Relembrar de uma outra velocidade, uma outra rede, uma outra ligação.

Arraiano [adj. Que mora na arraia ou fronteira. Que é natural da fronteira]. Neste universo, o trabalho de Paulo Arraiano é uma exclamação de ligação à terra, uma exortação à vida, ao movimento primordial que é canalizado através dessas mesmas linhas, desses mesmos meridianos que expressam o sujeito do desenho na sua forma mais pura e essencial. Na fluidez orgânica de linhas, formas, cores e composições que formam o universo visual de Paulo Arraiano, reside uma dualidade que funde o natural e o artificial, natureza e urbanidade, emergência e criação. Na intersecção entre estes dois mundos aparentemente opostos e exclusivos, conseguiu estabelecer um novo equilíbrio que emerge da energia primitiva que flui entre um e o outro e se encontra na raiz da linguagem visual que criou e que expressa de forma intensa.
+www.pauloarraiano.com

Performance [performance > per - formáre > dar forma ; fazer cumprir]. Diana Coelho utiliza o corpo como depósito biográfico mutante. Um recolector de experiências e de vida em que as sensações se materializam. Apresentando-se como shapeshifter do acto de adaptação social e na tendência revolucionária de mudança e transição, regista-se no espaço através corpo e voz. As dualidades/multiplicidades: feminino/grotesco, estar/agir/repetir, questionar/aceitar/refutar, criar/reproduzir concretizam-se em trabalhos à luz dos binómios Punk/Lírico, Sagrado/Profano e Gamour/Primitivo. Como intérprete destaca Humanal (2011), Companhia João Garcia Miguel, Residência (artística) (2012), Rogério Nuno Costa, Na Rua (2012), Útero Teatro e En mi hambre mando yo de Susana Vidal. Recebeu em 2012 o prémio de melhor actriz, em A Escolha, de João Vilares, integrado no festival “Ver e Fazer Filmes”, em Guimarães Capital da Cultura.
+www.dianacoelho.com

21:30: João Costa Espinho, Esboço (dança).

Esboço é uma improvisação para um corpo a partir de In a Landscape de John Cage, solo para piano de 1948. 

João Costa Espinho é bailarino, performer, coreógrafo. Actualmente vive e trabalha em Paris. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Porto. Foi bolseiro Erasmus na Paris Descartes/Sorbonne Paris Cité onde estudou oncologia. Interessado pelo cruzamento dos conhecimentos que foi adquirindo sobre o Corpo na Dança e na Ciência. Vê a dança como um espaço de liberdade, onde o corpo pode existir em diferentes estados de presença, de ressonância. Interessado na ideia de microdança, presente por exemplo numa divisão celular e como a mesma se pode amplificar ate ser visível a olho nu.

+www.vimeo.com/joaocostaespinho

Exposições neste dia:

Sinid Berg, Cerebrum Economicus (exposição cérebro) [continuação].

Rui Horta Pereira, Estacas (instalação).

Peça integrante do projecto Procedimento Escultura - Objectos Para algumas imagens em movimento (com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, 2012/2013).

Rui Horta Pereira (Évora, 1975). As minhas investigações estão focadas no desenho e na escultura, apresento as mesmas desde 2000 em contextos colectivos e em mostras individuais. Destaque para a exposição Around que está patente até dia 26 de Janeiro de 2014, na Galeria Quadrum, no Palácio dos Coruchéus.

Nuno Viana (fotografia).

Andreia Santana, Tapetes rolantes no deserto (instalação).

Projecto de instalação que consiste na manipulação de uma passadeira rolante decorrida na qual será retirado o habitual suporte superior para o apoio do desportista, ficando apenas a funcionar a plataforma de chão. Nesta duplicação do chão será incidido um corte na lona em constante rotação, o buraco. O buraco bem como a passadeira vai e vem incessantemente, tornando impossível o uso “habitual” do objecto. A passadeira rolante é aqui uma estrada rotativa, o alcatrão que pode ser amovível.

Andreia Santana nasceu em Lisboa em 1991. Vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha.


14 DE DEZEMBRO / ****DIA DAS COLECTIVIDADES***

17:00-21:00: Artur Madeira, Miriam Castro, D. Barros Pires e Vânia Rovisco, Sem título (joalharia, pintura, instalação e vídeo).

AUrora é um colectivo de joalharia, criado em 2009. Desenvolvido por Artur Madeira e Miriam Castro. Apresenta-se anualmente com uma nova colecção. Pretende desenvolver jóias com materiais nobres e, forte presença de metal. Tendo o ouro um lugar de destaque. Apresenta uma manufactura de elevada qualidade e um desenho comtemporâneo . Que se pretende atencioso e de paixão face à tradição da Joalharia .

Artur Madeira (Guarda, 1982). Entre 2001 e 2007 frequenta o plano de estudos completo do Ar.Co (Lisboa).

Miriam Castro frequenta o plano de estudos completo do Ar.Co entre 1999 e 2005 (Lisboa). Entre 2007 e 2009 completa o Mestrado no Masters Program of Metal Design/Adellab na Konstfack na University College of Arts, Crafts and Design (Estocolmo, Suécia).

Vânia Rovisco iniciou o seu percurso artístico em 2006, colocando o corpo no contexto da galeria de arte. Esteve integrada na companhia Meg Stuart/Damaged Goods entre 2001 e 2007. Frequentemente faz direcção de movimento para projectos. É co-fundadora da plataforma Aktuelle Arquitektur der Kultur, AADK (Alemanha, Espanha e Portugal). Em Lisboa, administra em conjunto com a Máquina Agradável a residência artística Demimonde, cedida pela CML.

+www.facebook.com/aurora.joalheiros

19:30: Bernardo Chatillon e Ana Rita Teodoro, Performance 30’.

Ana Rita e Bernardo conhecem-se desde há 10 anos: viveram juntos, mas em tempos desacordados, a escola do Chapitô e o trabalho de fundo do c.e.m. Encontraram-se artisticamente no GodoG de Peter Michel Dietz, onde num momento, imperceptível talvez, que entre os dois sentiram uma reacção química ou inspiração ou "état de saisissement" que se cravou na pele dos dois para se resolver Futuramente. Vivem na mesma casa desde Setembro de 2013.
Este é talvez um primeiro momento público, de uma vontade de estar juntos em cena e de partilhar os encontros e os desencontros dos nossos percursos no Teatro e na Dança. Cântico dos Cânticos surgiu de uma vontade de seguir um clássico, uma vontade de explorar o erotismo e as condições preconcebidas, predestinadas ao homem e à mulher. Para Ana Rita, o desejo talvez seja o de desfazer a pré-mulher e nas entrelinhas coçar o espaço debaixo da língua. Para o Bernardo talvez seja o de ser uma mulher sem língua.

21:30: Matthiew Ehrlacher, Sem título (performance).

Fantasia de um corpo em pedaços.

Matthieu Ehrlacher nasceu em Figeac (França). Entre 2010 e 2012 faz seus estudos no curso PEPCC do Forum Dança. Desde 2011 que apresenta as suas criações A minha metade e À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres em diversos espaços, e em co-criação colectiva com Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos Ramirez e Inês Campos dão origem à peça Hale. Em 2013 é intérprete/performer em MINAJesque de Miguel Loureiro. Actualmente pertence às bandas Farra Fanfarra e PuntzkaPuntz e é apoiado pelo Rumo do Fumo.

23:30: João Branco, A Ko.Zinha com Medja Maik Mussler (concerto).

A Ko.Zinha, projecto sonoro e visual nascido na cozinha do artista, ali ao Jardim Constantino onde o devir do álcool e das drogas entraram em ebulição.

Desta vez o chef JBranco convida o artista Medja Maik Mussler para a confecção de mais uma ementa elaborada, cheia de picantes e molhos afrodisíacos! Para a sobremesa só uma lufada de oxigénio poderá salvar quem especta!


Exposições neste dia:

Diogo Ribeiro Pereira, Todo o Mar te Espreita (instalação brainstorm no muro).

Todo o Mar te Espreita estará exposto no Demimonde na parede do 1º piso, junto às escadas, com colagens e anotações, em versão de brainstorm, reportando-nos para a parede do próprio estúdio de Patrick (acontecerão conversas, na dinâmica da noite, acerca do processo criativo do projecto): "Para lá da parede desmoronada do Atelier de Patrick, viajamos para um novo horizonte - um território utópico, a paisagem mental de um criativo, que mergulhou no seu próprio imaginário e por lá se mantém... Até um dia voltar à tona."

Diogo Ribeiro Pereira tem uma licenciatura em Cenografia pela Faculdade de Arquitectura, UTL. Estudou Cinema 3D na Fundação Calouste Gulbenkian pelo Programa Criatividade e Criação Artística. A sua actividade artística tem-se desenvolvido desde 2004 nos domínios de Direcção de Animação, Cenografia, Escultura e Realização de Cinema. Fundou em 2011 o Blue Jungle Studio, dedicado às áreas de Cenografia, Escultura e Animação Digital.

Susana Mouzinho, Sem título.13 (vídeo).

Transitoriedade, solidariedade, terra. será a criação de
uma memória de um evento praticável, que possibilidades no recurso à imagem em movimento.

Susana Mouzinho (Lisboa). Mestre em Ciências da comunicação, ramo Comunicação e Artes; formação em fotografia pelo Ar.Co. Realizou o vídeo monográfico ‘rui sanches: escultura’, deu aulas de cinema, trabalhou na cinemateca portuguesa-museu do cinema, escreveu sobre cinema e arte.

+www.vimeo.com/user9952569

Matilde Azevedo Neves e Francisco Steinwall, Where is our happy ending after all? (instalação vídeo).


***DIA DAS COLECTIVIDADES****

Várias associações da nossa Broadway ribeirinha abrem as suas portas, numa noite em que a programação se coordena de modo a que possamos percorrer um circuito nesta zona, e usufruir num só dia das actividades de todas estas estruturas. Pode aceder a toda a informação sobre o que vai estar a acontecer através do no nosso site: www.demimonde.weebly.com


15 DE DEZEMBRO

15:00-18:30: João Patrício e Alexandra Baudouin, Imagina-te num Barco, num Rio (para crianças).

Assente nas vertentes de pintura e música. O atelier será orientado por João Patrício e por Alexandra Baudouin e terá como pano de fundo o tema Lucy in the Sky with Diamonds, dos Beatles, que como se sabe foi resultado de um desenho que o filho do John Lennon lhe levou da escola.
O custo serve para suportar o material e assim cada participante contribui no mínimo com 1€.

+info: www.demimonde.weebly.com

Onde fica: autocarros 727, 706, 732, 728 e metro com saída na estação do Cais do Sodré. A Galeria da Boavista fica perto do Mercado da Ribeira, Largo de São Paulo, do Conde Barão, da Avenida Dom Carlos I.

Morada: Rua da Boavista, nº 50, Lisboa.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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