Em 1664, numa França marcadamente católica, Molière fez o público rir de um farsante que se aproveitava do fanatismo religioso de um estúpido e rico burguês. Tartufo tornou-se sinónimo de hipocrisia. Esta montagem será uma resposta à questão do medo que nos leva a disputar pequenos poderes e projectos de ascensão social. O resultado é um conjunto de composições criadas a partir de diferentes fragmentos do texto, em tensão com as experiências de vida e visão de mundo dos actores.
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