Luiz Pacheco foi tudo na cultura portuguesa. Um escritor diferenciado, um editor requintado e um selvático polemista. Luiz Pacheco foi o cão, ou seja, a consciência da cultura portuguesa e levantou a voz quando escritores oficiais ou panfletários eram a norma. O percurso de Luiz Pacheco foi uma viagem política, estética e até geográfica de um proscrito, de um exilado interno e de um degenerado. Que significam hoje todas estas palavras no meio da cultura? Pode a cultura actual olhar para uma figura tão complexa e autêntica? Porque é que temos a sensação de que autores como este aconteciam noutros tempos? Como vive hoje essa sintaxe, o que podemos ter no nosso corpo dessa voz torcida até ao limite?
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.