16:00 até às 15:00
Factoria de Androides

Factoria de Androides

Caros amigos,

A Cruzes Canhoto e o Grande Sátrapa têm o maior dos gostos em convidá-los para assistirem à invasão de robôs que irá ter lugar na zona de Miguel Bombarda, no Porto.

Pela primeira vez em Portugal, depois de terem estado no Centro Galego de Arte Contemporânea, na JUST ART - I Feria de Arte Contemporáneo de Málaga, na Sala Nautilus (Coruña), na Muestra Internacional de Artes Fantásticas de Santander e na Maker Nantes (França), as esculturas criadas na Fábrica dos Andróides do Grande Sátrapa podem ser vistas de 14 de Abril a 29 de Julho de 2018, na galeria Cruzes Canhoto, no Porto.

Para além das esculturas em metal, serão igualmente apresentadas as pinturas de acrílico sobre madeira e cartão que estiveram na base da criação destes fantásticos invasores marcianos. 

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SÁTRAPA
“Factoría de Androides” 
Escultura e Pintura
14 ABR > 28 JUL 2018

Galeria Cruzes Canhoto
Rua Miguel Bombarda, 452, Porto

[Abertura da exposição: 14 de Abril, 16h00.]

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SÁTRAPA: O GRANDE CRIADOR AUTODIDACTA
Sátrapa surge no final de 2013, como um alter-ego que resulta de uma conjugação de factores envolvendo um inverno particularmente rigoroso e uma crise existencial pessoal ligada a uma crise social global. Nessa altura, ocorre um fenómeno raro, tanto físico quanto metafísico, semelhante a uma colisão de átomos, com a libertação de uma quantidade significativa de energia que gera uma febre de expressão artística.
No meio do seu fervor criativo, Sátrapa decide em 2014 fundar a Factoría de Androides, um espaço onde os robôs começam a surgir espontaneamente, autocriando-se, sem o apoio concreto de um artista. O que começa por ser um exercício de alienação, ficção e fantasia, rapidamente evolui para algo maior, sem controlo, quando os andróides criados por Sátrapa acabam por se apropriar das suas vidas ficcionais e se tornam responsáveis ​​pelas suas próprias acções.

OS ANDRÓIDES: DA PINTURA À ESCULTURA 
Todos estes seres estranhos têm um rosto e uma história de vida, normalmente ligada à transformação brutal que a sociedade sofreu na viragem da última década. São os promotores e as vítimas dessa crise que são retratados por Sátrapa, no início em pintura, de forma ingénua, em acrílico sobre madeira ou cartão. Desde o retrato de uma pessoa recentemente expulsa da sua casa, até ao de um banqueiro alheio ao drama que se estava a viver, um longo desfile de rostos e corpos muito pouco convencionais foi sendo criado, em alguns casos inspirados por características de personagens reais.
Depois de uma evolução técnica e de um aprofundamento expressivo, estas figuras vão-se transformando em seres radicais e selvagens, personagens híbridas extremamente desoladoras. Logo de seguida, um impulso intuitivo visionário provoca uma nova metamorfose e as figuras presentes nas telas dão lugar a esculturas criadas a partir de resíduos urbanos. Nascem assim os andróides da Factoría.

A FÁBRICA: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
A primeira fase do trabalho consiste na reciclagem de materiais provenientes de aparelhos de uso doméstico (cafeteiras, candeeiros, contadores eléctricos, computadores, etc.). Cada uma destas peças serve de mote e base para o desenvolvimento do desenho e da construção da figura completa. A seguir, são incorporados outros materiais, igualmente reciclados, intervindo-se na base em maior ou menor grau, usando apenas rebites para juntar as partes. A obra é completada com um trabalho aprimorado de pintura, usando técnicas de graffiti.
Cada peça é absolutamente singular, tem uma aparência única e uma personalidade específica.

A EXPOSIÇÃO: FANTASIA E ECOLOGIA
O objetivo da exposição é levar ao público em geral o universo de fantasia que está na base do conceito da Factoría de Androides. Um mundo onde se misturam elementos do cinema de monstros de série B com os da literatura de ficção científica, e os do desenho industrial com os das artes plásticas.
Fugindo da pompa que envolve as mostras da arte contemporânea convencional, Factoría de Androides pretende igualmente despertar o interesse das pessoas de todas as idades pelas infinitas possibilidades artísticas que apresentam os materiais que normalmente são destinados ao lixo: pedaços de madeira, peças de eletrodomésticos, tubos de alumínio, latas de conservas. Qualquer um destes materiais pode ser usado pelo Gran Sátrapa para construir os andróides que formam o núcleo da exposição.
Como complemento do conjunto das esculturas em metal, serão exibidas as pinturas de acrílico sobre madeira e cartão que estiveram na base daquelas criações.

PÁGINA DA EXPOSIÇÃO NO WEBSITE DA CRUZES CANHOTO:
http://cruzescanhoto.com/exposicoes/11-factoria-de-androides/

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IMAGEM:  2018  CRUZES CANHOTO / SÁTRAPA
[Citação ao cartaz do filme de ficção científica “Forbidden Planet” (1956) de Fred M. Wilcox]
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