21:30 até às 21:30
Finisterra de Carlos de Oliveira

Finisterra de Carlos de Oliveira

co-criação MARIA JOÃO LUÍS e MICKAEL DE OLIVEIRA
com a actriz MARIA JOÃO LUÍS
a fadista e letrista ALDINA DUARTE
o ilusionista ROVIT
participação especial ACTORES DO CONCELHO DE VILA FRANCA DE XIRA

TEATRO CINEMA DE PONTE DE SOR  04 e 05 NOV 21h30

Info e reservas
967 710 598 | teatrodaterra@gmail.com

música original e ambiente sonoro   JOSÉ PEIXOTO
cenografia   ÂNGELA ROCHA
vídeo  MARIA LEITE
figurinos   RAFAELA MAPRIL
desenho de luz   PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação   JOSÉ LEITE
assistência de produção   SÓNIA GUERRA
fotografia   BRUNO SIMÃO

M/14

co-produção
Teatro da Terra | Município de Vila Franca de Xira
Museu do Neo-realismo | São Luiz Teatro Municipal

parceiro
Município de Ponte de Sor

Finisterra de Carlos de Oliveira relata o primeiro encontro da actriz Maria João Luís com a obra Finisterra, durante um período delicado da sua vida. A partir do livro, criou uma teoria que não é nem literária, nem espiritual, com o propósito de revelar aos espectadores uma forma para ganharem tempo de vida. Para tal, algumas premissas filosóficas terão de ser abolidas. 
Entre ficção, realidade, ilusão e evocação, Maria João Luís demonstra-nos, durante o espectáculo, o caminho que encontrou para ganhar ou simplesmente para viver mais tempo. Para a demonstração, conta com alguns dos melhores profissionais especializados na matéria, como Carlos de Oliveira, Aldina Duarte e Vitor Alves, entre tantos outros.

Finisterra foi escrito em 1972 e tem hoje 139 páginas numeradas. Carlos de Oliveira nasceu no dia 10 de Agosto de 1921 e morreu a 1 de Julho de 1981. Viveu um dos períodos mais negros de Portugal e conheceu a liberdade (que é uma coisa importante para quem escreve e pensa) só no final da sua vida. A sua ficção pessoal atravessou várias ficções colectivas assustadoras: tinha 5 anos quando a Primeira República deu lugar à Ditadura Militar e tinha 12 anos quando o Estado Novo foi criado. Conheceu a democracia aos 53 anos e faleceu aos 60. Portanto, viveu 7 anos em liberdade. Ou seja, teve de sofrer quase toda a vida com a ficção, com a realidade, com a ilusão dos outros. Ao todo, 48 anos de ilusão totalitária.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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