18:00 até às 21:00
Reforma Florestal Já - Por Pedrógão por Portugal

Reforma Florestal Já - Por Pedrógão por Portugal

Dia 25 de Junho Às 18h em Lisboa, frente à assembleia da republica; Dia 25 de junho Às 18h no Porto, Avenida dos aliados; Dia 1 de julho, Lisboa, frente à assembleia da republica a partir das 15h. Os respectivos eventos no facebook: 

Lisboa, dia 25 https://www.facebook.com/events/1921347218142005/ 
Porto, dia 25: https://www.facebook.com/events/100581977228750/ 
Lisboa, dia 1: https://www.facebook.com/events/1825074957808158/

PEDIMOS JUSTIÇA! PEDIMOS ALTERAÇÕES às LEIS VIGENTES! 
Convocamos estes protestos para prevenir que tragédias como a que aconteceu (e continua a acontecer) em Pedrógão Grande, voltem a acontecer nas florestas, matas e vales por todo Portugal.

- NÃO à monocultura de Eucalipto e Pinheiro Bravo, sim à biodiversidade! Digam não às grandes industrias de papel que se apropriam de toda a mata portuguesa para plantar eucaliptos! Não queremos mais Eucaliptos, queremos meios justos e necessários para cuidar da nossa floresta! O Eucalipto é uma lata de gasolina à espera de explodir numa floresta, e o Pinheiro Bravo igualmente ameaça as florestas. Queremos mais Carvalhos, mais bétulas, mais árvores Bombeiras. Queremos a floresta autóctone de volta. Queremos uma melhor Ordenação florestal e do território! 

- Profissionalização da carreira de Bombeiro! Queremos melhores condições de trabalho e de vida para os milhares de bombeiros que arriscam as suas vidas, é uma profissão essencial para o nosso país tanto nos meses frios como quentes. Queremos uma maior coordenação dos bombeiros, queremos mais sapadores. 

- Queremos a implementação de Guardas Florestais a vigiar e proteger o território português, que sejam vigilantes e também guias da floresta. Prestam um serviço essencial na prevenção de incidentes e também no turismo local ajudando turistas e exploradores.

- Queremos recolha de Biomassa (detritos das florestas) como um serviço publico, equipas especializadas a limpar e a preparar as florestas, matas, vales de modo a prevenir estes desastres terríveis. 

- Queremos que empreguem as Forças Armadas no combate e prevenção dos incêndios, principalmente via aérea em vez de contratarem empresas privadas para tal! (Os nossos miliares têm os meios, têm o conhecimento pois são dados cursos de combate a incêndios, para combaterem. Temos aviões com sistemas de combate a incêndios a enferrujarem nas bases militares, preparados, mas sem autorização para sair.) Não queremos esperar até 2019 para que esta medida seja implementada.

 - Queremos um combate mais assertivo contra a desertificação do interior! Queremos estímulos ao emprego local e culturas amigas do ambiente. Queremos incentivos à Permacultura.


PROVÉRBIO ALENTEJANO 
Quem pensa em si planta um eucalipto. 
Quem pensa nos filhos planta um pinheiro. 
Quem pensa nos netos planta um sobreiro. 

Convidamos todos a virem se manifestar, convidamos todas as associações, colectivos, indivíduos, bombeiros, policias, TODOS!
!Incêndios tolerância zero!
Apareçam, falem e ergam-se por um futuro justo.

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Texto de Nuno Gomes Oliveira :

"“RÉQUIEM POR PEDROGÃO GRANDE

A culpa, dizem-nos, pode ter sido de uma “trovoada seca” associada a uma onda de calor e ao nosso clima mediterrânico.
Não foi, com certeza, da monocultura florestal, que na zona em questão é essencialmente monocultura de eucalipto.
A culpa não foi do desordenamento florestal e territorial.
A culpa não foi da destruição dos serviços florestais praticada ao longo de décadas por sucessivos governos;
A culpa não foi de quem acabou com os guardas florestais que estavam estrategicamente espalhados por todos os perímetros florestais, dando corpo a uma rede de vigilância que nada veio substituir.
A culpa não foi da desertificação do interior e da falta de medidas para a contrariar.
A culpa não foi da ignorância e compadrio dos decisores que nos tem governado.
De quem a culpa não foi, seguramente, foi de quem perdeu a vida em Pedrógão Grande, porventura no regresso de uma visita à família ou de um passeio calmo, de fim-de-semana.
Sempre tivemos “trovoadas secas”, ondas de calor e clima mediterrânico; o problema não é o que sempre tivemos, mas o que não temos: prevenção, ordenamento territorial e florestal, coragem para travar e fazer regredir as monoculturas.
Em outubro vem as eleições e pouco depois o Inverno, e os decisores só se lembrarão dos fogos florestais no próximo Verão, quando outra tragédia nos vier estragar um Domingo e pôr todos os portugueses sensíveis com as lágrimas nos olhos.”

Nuno Gomes Oliveira

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