Deriva + Lot e o Deus Dele

DERIVA + LOT E O DEUS DELE

SALA DE BOLSO
FEVEREIRO de 2 a 5 e 15 a 19
21h30


DERIVA (áudio-teatro)
texto: Paulo Proença 
          Alexandra Leite
encenação e sonoplastia: Francisco Leal
espaço cénico: ASSéDIO à MARGEM
desenho de luz: Nuno Meira
interpretação: Alexandra Leite
direcção artística: Paulo Proença
produção: CEIA - Colectivo de Experimentação e Investigação Artística
colaboração: ASSéDIO à MARGEM

DERIVA é uma peça de Áudio-Teatro em que a sonoplastia e a iluminação são os meios de linguagem performativa no espaço cénico que vai possibilitar a reflexão sobre o teatro, os modos de ver e de ouvir a acção teatral e da experiência e participação do público.
É um diálogo entre as partes de um Eu tripartido a  partir da deriva de cada um deles. Encontram-se num espaço vazio, sem referências de um tempo ou local. Falam entre si das memórias fragmentadas de um passado comum  que  apenas é evocado em perda de memória, de identidade e em isolamento. Avançam retroactivamente reciclando pequenas memórias que lhes servem de coordenadas, tentando localizar-se e mapear uma noção de si. Sem o conseguir chegam a um lugar em que um tempo, também fracturado, se revela em sucessivos "anoiteceres" que lhes antecede finalmente a morte.

LOT E O DEUS DELE
de Howard Barker 

tradução: Constança Carvalho Homem
encenação: João Cardoso 
                   Constança Carvalho Homem
cenografia e figurinos: Sissa Afonso
desenho de luz: Nuno Meira
sonoplastia: Francisco Leal
interpretação: João Cardoso; Pedro Quiroga Cardoso; Pedro Frias; Rosa Quiroga

fotografia: António Alves
produção executiva: Marta Lima

Sodoma. Por entre as mesas de um café decadente, um Anjo enviado por Deus diz a Lot que deve partir antes que a cidade seja destruída. Mas a mulher de Lot opõe-se a esta ordem. À medida que a mulher e o Anjo se debatem numa espiral de desejo e crueldade, somos atraídos à floresta sombria que é o casamento de Lot com a mulher encantatória de quem é devoto. Sob o olhar inquiridor de Howard Barker, LOT E O DEUS DELE retoma a história bíblica em que uma mulher sem nome é punida pela sua nostalgia. A propósito desta peça, Barker afirmará que "parte daquilo em que consiste ser-se Europeu radica na assombração da cultura pelos seus grandes textos" e clarifica, uma vez mais, a motivação subjacente a uma dramaturgia reconhecidamente assombrada: "se a invenção de novas ficções é o primeiro instinto de um dramaturgo, parece-me que a discussão com as ficções do passado deve ser o segundo"

RESERVAS: 93 060 1440

ASSéDIO - Associação de Ideias Obscuras
assedio@assedioteatro.com
www.assedioteatro.com

SALA DE BOLSO
Rua de Miragaia, 61    
4050-430 PORTO