22:00 até às 12:00
Wild sea money: Vasco Barata

Wild sea money: Vasco Barata

Exposição individual de Vasco Barata com curadoria de João Silvério
Solo exhibition by Vasco Barata, curated by João Silvério

Inauguração: 18 de Novembro, 22h
Opening: 18th November, 10pm

Conversa com artista e curador: Sábado, 17, pelas 17h
Talk with the artist and curator: Saturday, 17th, at 5pm

Até 17 de Dezembro, 2016
Until: December 17, 2016

Visitável de quinta a sábado, das 15h às 19h Sismógrafo 
(Praça dos Poveiros 56, 1o andar, salas 1 e 2, Porto)
Visiting from Thursday to Saturday, from 3pm to 7pm Sismógrafo 
(Praça dos Poveiros 56, 1st floor, rooms 1 and 2, Porto)


O que têm em comum a banda punk Black Flag e o manuscrito inacabado de Rosseau, “Rêveries”? Ambos negoceiam espaço, afrontando a sociedade para o reclamar, num caso, ou recuando para o procurar na natureza como forma de autoconhecimento. A exposição de Vasco Barata no Sismógrafo, no Porto, intitulada “Wild sea money”*, procura inscrever-se neste movimento instável entre uma retirada para um local (imagem?) idealizado na “natureza”, onde a experimentação teórica e social podem ser uma opção, e a possibilidade de criar ou reclamar no espaço “livre”, considerado de menor valor simbólico e económico. A constante contradição entre a possibilidade de fuga para uma natureza imaginada e o meio onde nos inscrevemos é o mote desta exposição. A imagem como eixo primordial de trabalho, as citações à cultura pop, o trabalho de edição e o detalhe dos pequenos objectos, continuam a ser algumas das marcas autorais de Vasco Barata nesta exposição que apresenta trabalhos inéditos.
* James Joyce, “Ulysses. Episódio Três: Proteus”

What do the punk band Black Flag and the unfinished Rosseau manuscript "Rêveries" have in common? Both negotiate space, confronting society to claim it, in one case, or retreating to seek it in nature as a form of self-knowledge. The exhibition of Vasco Barata in Sismógrafo, in Porto, entitled “Wild sea money”*, tries to inscribe itself in this unstable movement between a withdrawal to a place (an image?) idealized in “nature”, where theoretical and social experimentation may be an option, and the possibility of creating or claiming in the “free”, space considered of less symbolic and economic value. The constant contradiction between the possibility of escape to an imagined nature and the environment where we are inscribed is the motto of this exhibition. The image as the primordial axis of work, the quotes of pop culture, the work of editing and the detail of the small objects, remain some of the authoral traits of Vasco Barata in this exhibition that presents unpublished works.
* James Joyce, “Ulysses. Episode Three: Proteus”

- - - 
VASCO BARATA (Lisboa, 1974) vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, com estudos paralelos em Fotografia e pós-graduado em Desenho, pela mesma Faculdade. Frequentou em 2006 o Curso de Artes Visuais do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (Fundação Calouste Gulbenkian/ Ar.Co). Frequenta actualmente o Doutoramento em Arte Contemporânea no Colégio das Artes – Universidade de Coimbra. Desde finais dos anos 90, Vasco Barata tem vindo a apresentar o seu trabalho sob diversas formas, alternando sobretudo entre uma investigação aturada no domínio da construção e percepção da imagem (através do recurso à prática da fotografia e do vídeo) e uma tentativa de compreensão dos mecanismos da expressão aliados à prática diária do desenho. Articula, nas suas obras, um interesse particular pelo cinema e pelas estratégias cinematográficas, pelos códigos da linguagem e por um vasto leque de referentes da cultura popular. Das últimas exposições individuais destacam-se: “Spooky Action at a Distance”, Fonseca Macedo Arte Contemporânea (Ponta Delgada, Açores, 2016); “Um Peso Fantasma”, com curadoria de Albano da Silva Pereira, CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra, 2014) e “Les Apaches”, Appleton Square (Lisboa, 2013).

JOÃO SILVÉRIO, nasceu em 1962. Fez estudos em Pintura e Filosofia e é Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa/Fundação Calouste Gulbenkian. É curador da coleção de arte contemporânea da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Inicia a sua actividade como curador independente em 2003. Seleção de projectos e exposições: “A curiosidade não matou o gato”, de Luís Paulo Costa, Galeria da Livraria Assírio & Alvim (Lisboa, 2003); “Desenhos”, de Joana Rosa, Galeria da Livraria Assírio & Alvim (Lisboa); “L'Inceste”, de Vasco Araújo Museu Nacional do Azulejo (Lisboa, 2005); “Stream”, Galeria White Box, (Nova Iorque, 2007); “A Luz por Dentro – Colecção da Caixa Geral de Depósitos”, Palácio da Quinta da Fonte da Pipa (Loulé); “Imaginário da Paisagem – Colecção BESArt”, Centro de Artes de Visuais (Coimbra, 2010); “all to wall, Parte I Parte II”, Cristina Guerra Contemporary Art (Lisboa, 2011); “Dois Desenhos, Uma Escultura”, de José Pedro Croft , Appleton Square (Lisboa, 2012). Cria o EMPTY CUBE em Outubro de 2007, que tem apresentado projetos de artistas, designers e arquitetos. Encontra-se a elaborar a dissertação da sua tese de doutoramento em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.

- - - 
VASCO BARATA (b.1974, Lisbon, Portugal) lives and works in Lisbon. He holds a Bachelor’s degree in Painting from the Fine Arts Faculty of the University of Lisbon, with parallel studies in Photography and a post graduation in Drawing, by the same University. In 2006 he attended the Visual Arts Course of the Gulbenkian Program Creativity and Artistic Creation (Foundation Calouste Gulbenkian / Ar.Co). He currently attends a PhD in Contemporary Art at the College of the Arts – University of Coimbra. Since the late 1990s, Vasco Barata has been presenting his work in a variety of ways, alternating mainly between careful research in the field of construction and image perception (through the use of photography and video) and an attempt to understand the expression mechanisms related to the daily practice of drawing. He articulates, in his works, a particular interest in cinema and cinematographic strategies, in the codes of language and in a wide range of references of popular culture. From his most recent exhibitions, the following stand out: "Spooky Action at a Distance", Fonseca Macedo Contemporary Art (Ponta Delgada, Azores, 2016); "Um peso fantasma", curated by Albano da Silva Pereira, CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra, 2014) and "Les Apaches", Appleton Square (Lisbon, 2013).

JOÃO SILVÉRIO (b.1962, Portugal). He studied Painting and Philosophy and holds a master degree in Curatorial Studies by the Fine Arts Faculty of the University of Lisbon / Calouste Gulbenkian Foundation. He is the curator of the contemporary art collection of the Luso-American Development Foundation. He began his activity as an independent curator in 2003. Selection of projects and exhibitions: "A curiosidade não matou o gato", by Luís Paulo Costa, Gallery of the Assírio & Alvim Bookstore (Lisbon, 2003); "Desenhos", by Joana Rosa, Gallery of the Assírio & Alvim Bookstore (Lisbon); "L'Inceste", by Vasco Araújo, National Tile Museum (Lisbon, 2005); "Stream", White Box Gallery, (New York, 2007); “A Luz por Dentro – Colecção da Caixa Geral de Depósitos”, Quinta da Fonte da Pipa Palace (Loulé); "Imaginário da Paisagem - BESArt Collection", Center for Visual Arts (Coimbra, 2010); "All to wall, Part I Part II", Cristina Guerra Contemporary Art (Lisbon, 2011); "Dois Desenhos, Uma Escultura" by José Pedro Croft, Appleton Square (Lisbon, 2012).
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android