Trabalho coreográfico, apresentado fora do espaço teatral, a partir da cor vermelha. Uma mulher, com uma permanente máscara de cabelo, faz movimentos de um corpo que se sacode, desconexamente, ou se centra, para usar mãos e pés, ou se inverte para reencontrar a lentidão. Junto a ela um corpo masculino assume posições diversas no chão ou levanta-se para falar com o público. No espaço, saindo de aparelhos de som, reverberam materiais que vão desde o tempo de antena das eleições legislativas de 99 à música mais recente, manipulados, artesanalmente, por uma pessoa. Emocionam os intérpretes, convocam-nos a uma permanente sintonização, criam um espaço estridente, de vez em quando, apaziguado por uma guitarra, ou uma voz ou uma dança que salvaguardam para o futuro a permanência da ternura entre nós. Lava é um querer que a dança deixe de ser sempre sobre a morte.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
