NOVOS DADOS DOCUMENTAIS PARA UMA LEITURA INTEGRADA DE UMA EXEMPLAR OFICINA DE PINTURA EM LISBOA (SÉCULO XVII-XIX)
por Susana Varela Flor
Em 1917, Vergílio Correia escrevia um artigo seminal para o estudo da Azulejaria Portuguesa na publicação portuense A Águia – Revista Quinzenal Ilustrada de Literatura e Crítica. Na página 205 de A Família Oliveira Bernardes – uma grande escola de pintura de azulejos (1.ª metade do século XVIII) – declarava que “um acaso feliz, colocou-me na extremidade de um fio que, seguido com pertinácia, me levou ao conhecimento de grande número de factos novos da vida dos dois grandes artistas e da sua família” (Correia, 1917:205).
Mais de um século passado, estamos na mesma posição deste estudioso: adir novos elementos documentais para a biografia histórico-artística da importante família Oliveira Bernardes e, à luz de uma leitura integrada, discutir o subtítulo “uma grande escola de pintura de azulejos”. Susana Varela Flor é investigadora auxiliar do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA no âmbito do Laboratório Associado IN2PAST e docente no Departamento de História da Arte da mesma Instituição, onde ministra as Unidades Curriculares de Introdução à História da Arte e Pintura da Idade Moderna.
Inserida no programa Capela do Espírito Santo dos Mareantes – 20 Anos Cheios de Conversas
Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes, Sesimbra
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