MAN-MAN transporta o público para o cenário íntimo e ordinário de MAN-MAN, o personagem que habita o palco e o seu corpo da mesma forma: vestindo e despindo. É no despir que o personagem fictício encontra uma espécie de libertação, sujeitando-se a camadas de identidade que, depois de reveladas, podem ser constantemente desfeitas. Entre cada strip, o corpo reinventa-se. Às vezes, quer muito espremer a oportunidade de viver no seu corpo. Outras vezes, quer fugir dele. Um ciclo que sobrevive através da promessa de retorno ao paraíso, o momento de limpeza de identidades, luxúrias e falsos egos. — Tiago Miguel
Fonte: https://www.teatromunicipaldoporto.pt/pt/programa/tiago-miguel-man-man/