Tem escrita nas mãos a palavra liberdade. Ocorre-nos, esta frase, quando nos lembramos da vida e obra de Pauline Oliveros. A música como centro. Um centro que se expande e não encontra limites. A música como expressão de uma individualidade.
Múltiplas individualidades, a dela, e a nossa. Um instrumento tradicional [acordeão], tocado de uma forma não convencional. Uma cidade que se larga e uma condição que se abraça – de pioneira musical. A universidade como o que sempre deve ser - um centro de investigação. E mesmo aqui única – a única mulher.
As inúmeras pesquisas sonoras, partilhadas pelos mais diversos seres. Comunhão nunca condicionada. Nas mãos tem escrita a palavra liberdade. Com o olhar penetrante e imaginação vívida conversa com a lua. Pauline e nós. Sempre n∞s.
INÊS TARTARUGA D’ÁGUA | Fazedora multidisciplinar, entusiasta da regeneração radical, exploradora sonora e adepta da filosofia DIY, bem como de práticas colaborativas e participativas em espaço público. Participa em exposições colectivas desde 2013, onde se destacam “Убежище / Suoja / Shelter Festival - Laboratory” (Helsínquia, 2019), «48 часов Новосибирск» (Sibéria, 2019), ou “Derivas e Criaturas - Novas aquisições da coleção municipal de arte” e “O Afeto da Escuta” (Porto, 2021 e 2023).
Água passou por várias casas como o Atelier Logicofobista, Casa das Conchas, Galeria Dentro, Galeria Zé dos Bois, Radialsystem, Kunsthalle Freeport, Massachussets Institute of Technology, The Living Gallery, Casa de Serralves, OCCII ou La Pointe de LaFayette.
Co-fundadora do colectivo REFLUXO e DIES LEXIC. Integra o coletivo artístico internacional “Mycelium” (RU, DEN, IT, EUA e PT) e “MOSCXS” com sede no Porto.
tartaruga-agua.art | https://instagram.com/tartarugagua
PHUSIS | Expande-se a partir de uma força centrífuga. Um projeto de Maria Khadija e Rodrigo Sonoro espremido a partir da matéria essencial do mundo. Multiplex, mutável e transitório.
Organização | Nariz Entupido | Traça edições
Entrada | 07 euros
