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VOLTAS | «The Spigot Makes the Mouth Real » de Laura Stinger

VOLTAS | «The Spigot Makes the Mouth Real » de Laura Stinger

VOLTAS | Ciclo de Performances 
«The Spigot Makes the Mouth Real » de Laura Stinger

A decorrer em cinco sessões, entre março e maio de 2024, o ciclo de performance VOLTAS é protagonizado por 6 artistas/ativistas internacionais que, com o seu trabalho, abordam questões universais ligadas à proteção dos valores das sociedades democráticas e ao desenvolvimento de uma consciência coletiva: a descolonização do conhecimento, a opressão política, a desigualdade social, as questões de género, a mudança climática.
Considera-se a revolução como um ponto de convergência fundamental para o desenvolvimento de uma consciência coletiva, o lugar onde definir novamente as fronteiras e os caracteres das minorias, ou repensar os instrumentos de acolhimento e proteção da sociedade democrática. Assim, a reflexão sobre o 25 de Abril torna-se uma ocasião para explorar as contestações políticas e sociais da atualidade não só em Portugal, mas também a nível internacional.

Com performances de Katarina Balunova (SK), Laura Stinger (US), Letícia Larin (BR), Melissa Rodrigues (CV/PT) com Carolina Varela (PT) e Roxanna Albayati (UK/IR) com Rebecca Moradalizadeh (PT/IR). No dia 25 de maio, pelas 18h00, apresentamos a última sessão do ciclo, «The Spigot Makes the Mouth Real» de Laura Stinger. O trabalho parte dos vestígios para seguir o ciclo de mineração de lítio. Desde o ponto em que a água é usada para extraí-lo do tempo geológico profundo até o ponto final da paisagem consumista, com as promessas de energia verde, IA, medicação contra a doença bipolar e produção de esmaltes.
Apresentamos a vídeo-documentação de «The Spigot Makes the Mouth Real», uma performance para cinco interpretes que executam tarefas e improvisam partituras utilizando o trabalho do luto como uma reterritorialização da alienação. O ritmo de apresentação dos vídeos é regulado por uma série de relógios de água que dita decisões aleatórias sobre a ordem de apresentação.
Os relõgios são esculturas em formas de tubos, próteses, recipientes e drenos, projetadas para ocultar resíduos e, ao mesmo tempo, auxiliar no consumo.

VOLTAS é parte integrante do projeto “Lápis Azul / Lápis Vermelho”, com apoio conjunto da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril. BIOGRAFIA: LAURA STINGER é artista, educadora e ativista. É originária da Califórnia, onde atualmente vive e trabalha. Obteve uma licenciatura em Belas Artes pela Tisch School of the Arts da New York University e atualmente é candidata ao MFA no programa de cerâmica da Cal State Long Beach. A sua prática artística expressa-se em vários média, como escultura, performance, inteligência artificial Na sua prática incorpora assuntos como a cibernética primitiva e a comunicação micelial para criar instalações de estrutura aberta envolvendo texto, objetos e performance. A performance é usada como um lugar para impulsionar a individualidade, a estranheza e a complexidade caótica, ao mesmo tempo em que encontra uma autêntica espiritualidade moderna. No seu trabalho, Laura cria situações que, na sua vivacidade, rebeldia e confusão, atacam a homogeneidade e a suavidade paralisante do capitalismo, optando por ver a arte como uma responsabilidade e um ato político de colaboração radical. Realizou várias exposições individuais, entre as quais destacam-se: 2019 “Entheos Cul-De-Sac”, ROY, Los Angeles, California, 2019; 2016 “Unnatural History”, Pieter, Los Angeles, California, 2016; “After Collapsing: I Love You Anna Nicole”, Dixon Place, New York, 2010; “Keeping It Down”, PS122, New York, 2007. Entre as exposições coletivas, destacam-se: “Siblings” (com Colin Self), Getty Museum, Los Angeles, CA, 2019; “Trigger: Gender as a Tool and a Weapon” (com Dyke Division), New Museum, New York, 2018; “Golden Dome Cinema”, Coaxial Gallery, Los Angeles, California, 2015; “Vicious Dogs On Premises” (com Witness Relocation Co.), Theatre de Chaillot, Paris, França, 2011. O seu trabalho performativo foi apresentado no Performance Space 122 (Nova York), La Mama (Nova York), New Museum (Nova York), Pieter (Los Angeles), Roy (Los Angeles), Zaratan (Lisboa), entre outros.

Fonte: https://zaratan.pt/pt/event/672
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