N/D
Borders

Borders

Auditório Municipal de Gaia

21h00

Na abertura oficial da 5ª edição do Regards Croisés Portugal, a Kale Companhia de Dança apresenta Borders. Seguindo o espírito de partilha de linguagens transfronteiriças deste festival, a Kale convida 3 coreógrafos de cada país representado – França, Espanha, Portugal – a desenvolver uma criação original para os intérpretes da companhia. M/6.
A Grande Farsa, de Bruno AlexandreEntre a tragédia e a mentira, encenamos a fantasia de ser outro corpo. Somos uma farsa, uma impossibilidade de ser nuvem e lama, bambu ou neptuno, tudo ao mesmo tempo. Fazemos um esforço para nos entreter e quem sabe, entreter-vos. Olhamos para vocês com o espanto com que olhamos para nós mesmos. Podíamos ser fósseis, existir antes das histórias que se tocam com as mãos de agora.Sabemos que temos uma vida temporária, curta, mas não é sempre assim?
…Quando Crescer Não Importava…, de Eneko Gil Alberdi"Os olhos requerem olhos e os corações corações e os meus requerem os teus em todas as ocasiões”, Vitorino (1942 - )Há uma ilusão na masculinidade normativa (tóxica) de que os homens não são vulneráveis, que são poderosos, equilibrados, racionais, não dependentes dos cuidados dos outros. Não nos apercebemos de quanta energia é gasta na exibição dessa ilusão, dessa desilusão. Não descobrir o nosso lado verdadeiro e frágil é desgastante....quando crescer não importava… é um exercício de aceitação da vulnerabilidade transversal a que o ser humano está condenado a viver desde o nascimento até à morte.Voltar à infância para nos lembrarmos de quem somos, para nos lembrarmos do quanto fomos amados e do quanto nos fizeram sofrer. As memórias, as feridas, o amor, as brincadeiras, a violência, as canções, o cuidado, o descuido, uma bola amarela, um escorrega. Um elogio à nostalgia, à resistência sensível.
Xipéhuz, de Gaël DomengerXipéhuz é um "haiku” (forma curta de poesia japonesa) coreográfico, que presta homenagem ao conto "Les Xipéhuz” do escritor J-H Rosny Ainé [1856 - 1940], famoso pelo seu romance "La guerre du feu”. "Les Xipéhuz” é considerado um dos primeiros contos de ficção científica, numa altura em que a ficção científica era representada pelo "cientista maravilhoso", um movimento literário francês no qual J-H Rosny participou juntamente com Júlio Verne. O conto "Les Xipéhuz" narra um encontro inesperado entre uma tribo de homens pré-históricos e formas minerais vivas e suspensas, que defendem o seu território e o expandem à medida que se multiplicam. Este encontro gera um conflito que levará ao desaparecimento dos Xipéhuz em prol da sobrevivência da humanidade. A coreografia responde a este tema questionando o corpo na sua relação sensível com o mundo mineral e o que isso implica em termos de espaço e tempo. É também uma procura de gestos-fonte que procuram combinar-se entre si para criar uma linguagem que poderia ser, com a ajuda do maravilhoso cientista nas nossas mentes, a dos Xipéhuz. A composição musical é de Axel Domenger, com citações musicais dos autores franceses Jean-Philippe Rameau ("Les sauvages”, da ópera "Les Indes galantes”) e Maurice Ravel (Pavane pour unes infante défunte”). O desenho de luz é dirigido por Gaël Domenger sobre um conceito de Jean-Claude Asquié, desenhador de luz de Thierry Malandain e Maurice Béjart.

A Kale Companhia de Dança é uma plataforma de crescimento para a criação e interpretação, expondo jovens intérpretes a criadores com linguagens físicas e artísticas distintas com os seus estímulos e conceções da dança. Desde 2013, enquanto companhia, a Kale trabalhou no seu percurso com diversos coreógrafos emergentes, e.g. Daniela Cruz, Hamid Ben Mahi, Igor Calonge, André Mesquita, Matxalen Bilbao, La Tierce, Christine Hassid, Hélder Seabra, Osa+Mujika, Gilles Baron, Olatz de Andrés, Paula Moreno, Eldad Ben Sasson, Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Giselle Rodrigues, Paula Águas, et al. Apresentou-se no Armazém22, mas também teatros de relevo nacional, e.g. Casa das Artes de Famalicão, Auditório Carlos do Carmo Lagoa, Cineteatro Alba e Teatro Diogo Bernardes, et al. e internacional, nomeadamente Le Colysée, Biarritz e Pole Culturel Evasion, Ambarés. Desde 2020, inaugura uma nova dialética na área da dança como veículo de inclusão social, trabalhando com criadores como Aldara Bizarro e Rafael Alvarez, em Vila Nova de Gaia A Diretora Artística da Kale Companhia de Dança, Joana Castro, assume o cargo em 2016, dando um novo rumo à companhia convidando diferentes coreógrafos de renome, e emergentes, para criar repertório e uma identidade na dança contemporânea caracterizada por um estilo rigoroso, técnico e de exploração de movimento genuíno, com um corpo de bailarinos jovem.

Ficha ArtísticaCoreografia: Bruno Alexandre, Eneko Gil Alberdi e Gaël Domenger; Intérpretes: Beatriz Prata, Isabela Rochael, Rafael Belinha, Raúl Sousa e Xavier Coelho; Direção técnica: Joaquim Madaíl; Desenho de luz: Joaquim Madaíl, Francisco Campos, Bruno Alexandre, Eneko Gil Alberdi e Gaël Domenger; Operação de luz: Francisco Campos; Ensaiadora: Isabel Ariel; Maquilhagem: Sérgio Antunes; Edição sonora: Domingos Alves; Coprodução: Cineteatro Alba – Albergaria-Velha (estreia), Theatro Gil Vicente – Barcelos, Malandain Ballet Biarritz – França, Auditório Municipal de Gaia – Câmara Municipal de Gaia, e Centro Cultural Carregal do Sal; Apoios: Direção Geral das Artes, Ginasiano Escola de Dança e Armazém22; Parceiros media: Antena 2; 70’.

Regards Croisés Portugal é um projeto de cooperação coreográfica para a difusão da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, artistas e estruturas educativas, segundo a prática de diferentes visões artísticas e culturais oriundas de realidades geográficas distintas (Portugal, Espanha, França). O festival é organizado, desde 2020, pela Kale Companhia de Dança, em parceria com Centro Coreográfico Nacional Malandain Ballet Biarritz e Fundición Bilbao (Bilbao-Espanha), com o apoio da Câmara Municipal de Gaia.
A 5ª edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal acontece em Vila Nova de Gaia entre os dias 4 e 7 de abril de 2024. Durante este período, o Armazém22 e o Auditório Municipal de Gaia acolhem espetáculos de dança contemporânea, ensaios abertos e workshops para bailarinos e público em geral.
Consulte aqui o programa da 5ª Edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal.

Bilhetes à venda na Ticketline (online e postos de venda) e na bilheteira do Auditório Municipal.Programa sujeito a eventuais alterações por motivos imprevistos.Mais informações através do Tlf. 223 771 820 ou e-mail bilheteira.amg@cm-gaia.pt.

Na abertura oficial da 5ª edição do Regards Croisés Portugal, a Kale Companhia de Dança apresenta Borders. Seguindo o espírito de partilha de linguagens transfronteiriças deste festival, a Kale convida 3 coreógrafos de cada país representado – França, Espanha, Portugal – a desenvolver uma criação original para os intérpretes da companhia. M/6.

A Grande Farsa, de Bruno Alexandre

Entre a tragédia e a mentira, encenamos a fantasia de ser outro corpo. Somos uma farsa, uma impossibilidade de ser nuvem e lama, bambu ou neptuno, tudo ao mesmo tempo. Fazemos um esforço para nos entreter e quem sabe, entreter-vos. Olhamos para vocês com o espanto com que olhamos para nós mesmos. Podíamos ser fósseis, existir antes das histórias que se tocam com as mãos de agora.

Sabemos que temos uma vida temporária, curta, mas não é sempre assim?

…Quando Crescer Não Importava…, de Eneko Gil Alberdi

"Os olhos requerem olhos e os corações corações e os meus requerem os teus em todas as ocasiões”, Vitorino (1942 - )

Há uma ilusão na masculinidade normativa (tóxica) de que os homens não são vulneráveis, que são poderosos, equilibrados, racionais, não dependentes dos cuidados dos outros. Não nos apercebemos de quanta energia é gasta na exibição dessa ilusão, dessa desilusão. Não descobrir o nosso lado verdadeiro e frágil é desgastante.

...quando crescer não importava… é um exercício de aceitação da vulnerabilidade transversal a que o ser humano está condenado a viver desde o nascimento até à morte.

Voltar à infância para nos lembrarmos de quem somos, para nos lembrarmos do quanto fomos amados e do quanto nos fizeram sofrer. As memórias, as feridas, o amor, as brincadeiras, a violência, as canções, o cuidado, o descuido, uma bola amarela, um escorrega. Um elogio à nostalgia, à resistência sensível.

Xipéhuz, de Gaël Domenger

Xipéhuz é um "haiku” (forma curta de poesia japonesa) coreográfico, que presta homenagem ao conto "Les Xipéhuz” do escritor J-H Rosny Ainé [1856 - 1940], famoso pelo seu romance "La guerre du feu”. "Les Xipéhuz” é considerado um dos primeiros contos de ficção científica, numa altura em que a ficção científica era representada pelo "cientista maravilhoso", um movimento literário francês no qual J-H Rosny participou juntamente com Júlio Verne. O conto "Les Xipéhuz" narra um encontro inesperado entre uma tribo de homens pré-históricos e formas minerais vivas e suspensas, que defendem o seu território e o expandem à medida que se multiplicam. Este encontro gera um conflito que levará ao desaparecimento dos Xipéhuz em prol da sobrevivência da humanidade. A coreografia responde a este tema questionando o corpo na sua relação sensível com o mundo mineral e o que isso implica em termos de espaço e tempo. É também uma procura de gestos-fonte que procuram combinar-se entre si para criar uma linguagem que poderia ser, com a ajuda do maravilhoso cientista nas nossas mentes, a dos Xipéhuz. A composição musical é de Axel Domenger, com citações musicais dos autores franceses Jean-Philippe Rameau ("Les sauvages”, da ópera "Les Indes galantes”) e Maurice Ravel (Pavane pour unes infante défunte”). O desenho de luz é dirigido por Gaël Domenger sobre um conceito de Jean-Claude Asquié, desenhador de luz de Thierry Malandain e Maurice Béjart.

A Kale Companhia de Dança é uma plataforma de crescimento para a criação e interpretação, expondo jovens intérpretes a criadores com linguagens físicas e artísticas distintas com os seus estímulos e conceções da dança. Desde 2013, enquanto companhia, a Kale trabalhou no seu percurso com diversos coreógrafos emergentes, e.g. Daniela Cruz, Hamid Ben Mahi, Igor Calonge, André Mesquita, Matxalen Bilbao, La Tierce, Christine Hassid, Hélder Seabra, Osa+Mujika, Gilles Baron, Olatz de Andrés, Paula Moreno, Eldad Ben Sasson, Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Giselle Rodrigues, Paula Águas, et al. Apresentou-se no Armazém22, mas também teatros de relevo nacional, e.g. Casa das Artes de Famalicão, Auditório Carlos do Carmo Lagoa, Cineteatro Alba e Teatro Diogo Bernardes, et al. e internacional, nomeadamente Le Colysée, Biarritz e Pole Culturel Evasion, Ambarés. Desde 2020, inaugura uma nova dialética na área da dança como veículo de inclusão social, trabalhando com criadores como Aldara Bizarro e Rafael Alvarez, em Vila Nova de Gaia A Diretora Artística da Kale Companhia de Dança, Joana Castro, assume o cargo em 2016, dando um novo rumo à companhia convidando diferentes coreógrafos de renome, e emergentes, para criar repertório e uma identidade na dança contemporânea caracterizada por um estilo rigoroso, técnico e de exploração de movimento genuíno, com um corpo de bailarinos jovem.

Ficha Artística

Coreografia: Bruno Alexandre, Eneko Gil Alberdi e Gaël Domenger; Intérpretes: Beatriz Prata, Isabela Rochael, Rafael Belinha, Raúl Sousa e Xavier Coelho; Direção técnica: Joaquim Madaíl; Desenho de luz: Joaquim Madaíl, Francisco Campos, Bruno Alexandre, Eneko Gil Alberdi e Gaël Domenger; Operação de luz: Francisco Campos; Ensaiadora: Isabel Ariel; Maquilhagem: Sérgio Antunes; Edição sonora: Domingos Alves; Coprodução: Cineteatro Alba – Albergaria-Velha (estreia), Theatro Gil Vicente – Barcelos, Malandain Ballet Biarritz – França, Auditório Municipal de Gaia – Câmara Municipal de Gaia, e Centro Cultural Carregal do Sal; Apoios: Direção Geral das Artes, Ginasiano Escola de Dança e Armazém22; Parceiros media: Antena 2; 70’.

Regards Croisés Portugal é um projeto de cooperação coreográfica para a difusão da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, artistas e estruturas educativas, segundo a prática de diferentes visões artísticas e culturais oriundas de realidades geográficas distintas (Portugal, Espanha, França). O festival é organizado, desde 2020, pela Kale Companhia de Dança, em parceria com Centro Coreográfico Nacional Malandain Ballet Biarritz e Fundición Bilbao (Bilbao-Espanha), com o apoio da Câmara Municipal de Gaia.

Regards Croisés Portugal é um projeto de cooperação coreográfica para a difusão da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, artistas e estruturas educativas, segundo a prática de diferentes visões artísticas e culturais oriundas de realidades geográficas distintas (Portugal, Espanha, França). O festival é organizado, desde 2020, pela Kale Companhia de Dança, em parceria com Centro Coreográfico Nacional Malandain Ballet Biarritz e Fundición Bilbao (Bilbao-Espanha), com o apoio da Câmara Municipal de Gaia.

A 5ª edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal acontece em Vila Nova de Gaia entre os dias 4 e 7 de abril de 2024. Durante este período, o Armazém22 e o Auditório Municipal de Gaia acolhem espetáculos de dança contemporânea, ensaios abertos e workshops para bailarinos e público em geral.

Consulte aqui o programa da 5ª Edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal.

Bilhetes à venda na Ticketline (online e postos de venda) e na bilheteira do Auditório Municipal.

Programa sujeito a eventuais alterações por motivos imprevistos.

Mais informações através do Tlf. 223 771 820 ou e-mail bilheteira.amg@cm-gaia.pt.

Fonte: http://www.cm-gaia.pt/pt/eventos/borders/
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