A palavra tecnologia é frequentemente associada a equipamentos eletrónicos e máquinas. Esse imaginário relaciona-se com uma noção moderna de desenvolvimento que não compreende práticas tradicionais como expressões de tecnologias. Orientada por uma circularidade do tempo no pensamento indígena, a escritora Ellen Lima Wassu – doutoranda em Modernidades Comparadas no Centro de Estudos Humanísticos pela Universidade do Minho – reflete sobre a expressão de uma relação singular de coexistência entre tecnologia, arte e vida, uma rede de saberes que propaga uma visão do mundo que liga artesanias e tecnologias desenvolvidas por e a partir da floresta, a partir da leitura e da conversa com a literatura indígena.
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