21:30
ESPETÁCULO “MEMÓRIAS DE UMA FALSIFICADORA”

ESPETÁCULO “MEMÓRIAS DE UMA FALSIFICADORA”

23 de abril | 21h30

Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 60m
Class. etária: M12
Participação gratuita, mas sujeita ao limite da lotação da sala

Iniciativa integrada no projeto “25 DE ABRIL: A LENTE (IN)VISÍVEL”. Espetáculo de Joaquim Horta (adaptação e encenação) e Catarina Requeijo (interpretação) a partir do livro homónimo de Margarida Tengarrinha. Consulte aqui a programação anual das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril.

A segunda proposta do projeto “25 de Abril: A Lente (In)Visível” da Biblioteca Municipal de Lagos evoca o papel das mulheres como fazedoras do 25 de Abril e dá visibilidade ao papel determinante das mulheres na resistência ao regime ditatorial de Salazar e a sua importância na conquista da liberdade em Portugal. Destaca a luta das mulheres na defesa de direitos e na afirmação da igualdade, nos tempos duros da ditadura portuguesa.

"Memórias de uma Falsificadora" evoca a vida da artista plástica Margarida Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade (1954-1974). O seu trabalho como falsificadora de documentos, garantindo o trabalho dos resistentes à ditadura de Salazar, a mudança constante de casa e de identidade, a morte do companheiro, o pintor José Dias Coelho, assassinado pela PIDE (o assassinato do pintor José Dias Coelho levou o cantor Zeca Afonso a escrever e dedicar-lhe a música “A Morte Saiu à Rua”, sendo que o mesmo fez o grupo Trovante com a música “Flor da Vida”), a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos. Numa relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito simples, uma atriz recria os passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspetiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade.

Conversa final entre a atriz, o encenador e o público.

BIOGRAFIAS:
JOAQUIM HORTA, ator e encenador, Portugal. Licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema – Ramo de Atores / Encenadores possui um vasto curriculum em Teatro, Cinema em Televisão. Participa com regularidade em telenovelas e em séries televisivas, interpretando as mais variadas personagens. Integrou o Grupo de Teatro de Letras (dir. Ávila Costa) e participou no projeto da UNESCO Chair International Theatre Institute - International Workshops of Drama Schools, na Roménia. Trabalhou com Ricardo Carísio, Ruy Otero, Miguel Romeira, Jorge Silva Melo, Pedro Carraca, André Murraças, Lúcia Sigalho, João Mota, Carlos Pessoa, João Brites, Álvaro Correia, Tiago Rodrigues, Tonan Quito e Jérôme Bel. Criou espetáculos a solo e com João Meireles e Pedro Lacerda e colaborou com a Suburbe, Teatro Praga, Tof Théâtre, Très Tôt Théâtre e CNB. Trabalhou com diversas companhias de entre as quais se destacam os Artistas Unidos (“A Queda do Egoísta Johann Frazer”, “Sem Deus Nem Chefe”, “Mikado”, “Na Selva das Cidades”, “Ruído, Longe”, “Depois da Uma”); Teatro da Garagem (“Migalhas de um Deus Intratável”); Teatro da Comuna (“Mestre Ubu”, “Tudo o Que é Sólido Dissolve-se no Ar”, “Categoria 3.1 Morire de Classe”); Companhia Mundo Perfeito (“Boa Noite Veja TV Connosco” e “A Festa”); Teatro O Bando (“Pino do Verão”) e Teatro da Cornucópia (“Júlio César”). Foi cofundador da Associação Cultural Truta (2003) com a qual integrou os espetáculos "A Força do Hábito", "Da Mão Para a Boca", "Felicidade", "Arturo Ui", "West Coast Europe", "Ivanov" e "Histórias do Bosque de Viena". Foi autor e encenador dos espetáculos "Mais Um Dia", "Amorzinho" e "Memórias de Uma Falsificadora". Participou em telefilmes de Tiago Guedes e de Rita Nunes e em filmes de Jorge Silva Melo ("António, Um Rapaz de Lisboa"), Alison Murray (“Mouth to Mouth"), Gonçalo Galvão Teles (“Outro Lado do Arco-Íris”) e Sérgio Graciano ("Assim Assim", "Rainha Njinga" e "O Som Que Desce da Terra").
É um dos fundadores do Lisbon Motorcycle Film Fest (2016).

CATARINA REQUEIJO, atriz e encenadora, Angola. Tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema e iniciou o seu percurso teatral em 1990 no TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Como atriz trabalhou profissionalmente com Konrad Zschiedrich, Luís Castro, Tiago Rodrigues, Luís Miguel Cintra, Luís Gaspar, Nuno Cardoso, Marcos Barbosa, Madalena Vitorino, Jorge Andrade, António Pires, Cristina Carvalhal, Miguel Moreira e Giacomo Scalisi. Encenou os espetáculos “Sagrada Família” (coprodução Culturgest e Teatro Viriato, 2010), “Amarelo”, um espetáculo para crianças dos 3 aos 6 (coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro Cultural Vila Flor e Truta-Associação, 2011) e “A Grande Corrida”, (Fundação Calouste Gulbenkian e Agecop, 2012), sendo também intérprete nos dois últimos. Mais recentemente, encenou o espetáculo MESA (coprodução Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA - Teatro Luís de Camões) e “É p’ró menino e p’rá menina” (coprodução Formiga Atómica, São Luiz-Teatro Municipal, Centro de Artes de Ovar, Cine Teatro Louletano e Centro Cultural Vila Flor). É, desde 2015, responsável pelo projeto BOCA ABERTA, produzido pelo TNDMII, dirigido a público do pré-escolar.

Estacionamento gratuito - O Centro Cultural de Lagos e a Biblioteca Municipal de Lagos oferecem estacionamento gratuito no parque da Frente Ribeirinha (Avenida dos Descobrimentos) para o público dos seus espetáculos/eventos. Para o referido desconto basta que o utente apresente, na receção do parque, carimbo obtido na bilheteira do Centro Cultural de Lagos ou entrada da Biblioteca Municipal de Lagos. A oferta diz apenas respeito a uma hora antes e até uma hora depois de cada espetáculo/evento.

Fonte: https://www.cm-lagos.pt/municipio/eventos/12114-espetaculo-memorias-de-uma-falsificadora
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