No dia 14 de março, pelas 19h00, tem lugar, na biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa, a segunda conversa do ciclo Franz Kafka: Bilhete de Identidade, com Carla Bolito, Nuno Artur Silva e moderação de Filipa Melo.
Nas alegorias de pesadelo de Kafka existe uma força cómica omnipresente, lembrando que o homem que não ria usou o humor como estratégia de encenação e denúncia. Para o debate sobre o sorriso metafísico na biografia e obra kafkianas, convidamos a atriz e encenadora Carla Bolito e o escritor, humorista, produtor, programador e administrador Nuno Artur Silva.
Um evento no âmbito do projeto Being Kafka, dedicado ao centenário da morte de Franz Kafka, em 2024.
Organizado com o apoio da Associação de São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.
Carla Bolito trabalhou como atriz com diversos artistas e companhias de teatro, como Mala Voadora, Artistas Unidos, Mónica Calle, Miguel Loureiro, Olga Roriz, Alain Maratrat, Richard Foreman, Joaquim Sapinho, Margarida Cardoso e Cristián Jiménez. Desde 2000, trabalha também como encenadora e autora de textos e adaptações literárias para o teatro: a título de exemplo, A arte da fome, a partir de três contos de Kafka, Sentido portátil, a partir de História abreviada da literatura portátil de Enrique Vila-Matas e Casanova em Lisboa, a partir de Cartas de Casanova, Lisboa 1757 de António Mega Ferreira. Em 2006, a sua peça Transfer foi editada através do Concurso de Apoio às Novas Dramaturgias do IPLB. Em 2016, criou a Estado Zero (com Tiago Mateus e Marcello Urgeghe), que tem apresentado as suas criações.
Nuno Artur Silva nasceu em Lisboa em 1962. Professor de Português e de Escrita Criativa, apresentou programas de televisão e fez stand-up comedy. É autor e produtor de livros, peças de teatro, eventos, séries e programas de televisão, explorando géneros que vão da banda desenhada à poesia, da comédia às histórias infantis, do documentário à ficção. Foi fundador e diretor da agência criativa Produções Fictícias; fundador do jornal satírico O Inimigo Público e do Canal Q; administrador da RTP (2015 / 2018) e secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Média (2019/2022). Recentemente, apresentou o espetáculo Onde É Que Eu Ia?… e editou o livro Como É Que Os Nossos Amigos Ficam Nossos Amigos? – Teoria Universal da Amizade.
Filipa Melo é escritora, crítica literária e jornalista. É autora do romance Este É o Meu Corpo (2001), traduzido em sete línguas, do livro de reportagem Os Últimos Marinheiros (2015) e do Dicionário Sentimental do Adultério (2017). Trabalha há trinta anos na divulgação da literatura clássica e contemporânea na imprensa e na televisão, em eventos de divulgação e em formações de escrita. Atualmente, assina crítica literária, ensaios e entrevistas nas revistas Ler e Sábado, coordena e ministra uma pós-graduação em Escrita de Ficção, na Universidade Lusófona, dirige tutorias de escrita, coordena o Programa de Residências Internacionais de Escrita da Fundação Dom Luís I e pertence ao Conselho Cultural da Fundação Eça de Queiroz.
Um evento no âmbito do projeto Being Kafka do Goethe-Institut, dedicado ao centenário da morte de Franz Kafka, em 2024. Organizado com o apoio da Associação de São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.
