Em Age of Content, questionamos a nossa relação física e emocional com a abundância de conteúdo e realidades simultâneas que caracterizam o mundo atual. Os nossos mundos virtuais já não são uma mera representação da realidade, têm uma existência própria e autónoma com influência direta na forma como nos deslocamos e comunicamos. Deste modo, estão a formar um multiverso onde os princípios de tempo e espaço são completamente desconstruídos e onde existimos de múltiplas maneiras. Nesta época, em que o conteúdo ganha cada vez mais importância, as fronteiras entre real e simulado esbatem-se. Tal leva a um fenómeno sem paralelo na história da representação: uma inversão de códigos. Os avatares são apenas um reflexo dos nossos corpos? Ou movem-nos as nossas diversas identidades virtuais? — (LA)HORDE / Ballet national de Marseille
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