𝗗𝗮𝘃𝗶𝗱 𝗢𝗹𝗲 (Braga, 1991) é um músico e artífice português. Iniciado nos mistérios musicais em 1997, partilha a sua arte em palco desde 2009, transfigurando matéria, energia e inteligência em composições e performances ao vivo com saxofone, percussão, softwares personalizados e um conjunto de hiper-instrumentos. O seu trabalho manipula o Som, a música e a ação para explorar relações de significação entre coisas reais e irreais, magia e tecnologia, lucidez e esquizofrenia. É membro fundador do coletivo-editora Favela Discos e das bandas Bezbog, Judas Triste e Motorrotos. Toca madeiras nos projetos Milteto e José Pinhal Post Mortem Experience e investiga técnicas de condução musical improvisada com o Ensemble Quiromático.
Nesta residência artística, que decorre da Open Call lançada no início do ano, trabalhará um projecto de criação de música instrumental que visa representar e interpretar a história e o contexto de Castro Marim enquanto território fronteiriço, escrevendo uma obra de música marcial para interpretação pela 𝗕𝗮𝗻𝗱𝗮 𝗠𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗿𝗼𝗺𝗮𝗿𝗶𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲. A peça é imaginariamente tocada ao longo da Ponte Internacional do Guadiana, e procurará simular o efeito sísmico desse concerto utópico. Partes (reais) deste novo trabalho serão apresentadas pelo músico e pela banda no 𝗔𝘂𝗱𝗶𝘁ó𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗶𝗯𝗹𝗶𝗼𝘁𝗲𝗰𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗺 𝗻𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟯 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗶𝗼 pelas 21h30.
𝘿𝙖𝙫𝙞𝙙 𝙊𝙡𝙚 𝘪𝘴 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘶𝘦𝘴𝘦 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘪𝘢𝘯 𝘢𝘯𝘥 𝘤𝘳𝘢𝘧𝘵𝘴𝘮𝘢𝘯, 𝘣𝘰𝘳𝘯 𝘪𝘯 𝘉𝘳𝘢𝘨𝘢 𝘪𝘯 1991. 𝘏𝘢𝘷𝘪𝘯𝘨 𝘣𝘦𝘦𝘯 𝘪𝘯𝘪𝘵𝘪𝘢𝘵𝘦𝘥 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘮 𝘰𝘧 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘢𝘭 𝘮𝘺𝘴𝘵𝘦𝘳𝘪𝘦𝘴 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘦𝘢𝘳𝘭𝘺 𝘢𝘨𝘦 𝘰𝘧 6, 𝘩𝘦’𝘴 𝘣𝘦𝘦𝘯 𝘴𝘩𝘢𝘳𝘪𝘯𝘨 𝘩𝘪𝘴 𝘢𝘳𝘵 𝘰𝘯 𝘴𝘵𝘢𝘨𝘦 𝘴𝘪𝘯𝘤𝘦 2009, 𝘵𝘶𝘳𝘯𝘪𝘯𝘨 𝘮𝘢𝘵𝘵𝘦𝘳, 𝘦𝘯𝘦𝘳𝘨𝘺 𝘢𝘯𝘥 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘭𝘭𝘪𝘨𝘦𝘯𝘤𝘦 𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘰𝘴𝘪𝘵𝘪𝘰𝘯𝘴 𝘢𝘯𝘥 𝘭𝘪𝘷𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢𝘯𝘤𝘦𝘴 𝘶𝘴𝘪𝘯𝘨 𝘴𝘢𝘹𝘰𝘱𝘩𝘰𝘯𝘦, 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘶𝘴𝘴𝘪𝘰𝘯, 𝘤𝘶𝘴𝘵𝘰𝘮 𝘴𝘰𝘧𝘵𝘸𝘢𝘳𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘢 𝘸𝘦𝘢𝘭𝘵𝘩 𝘰𝘧 𝘩𝘺𝘱𝘦𝘳𝘪𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘴. 𝘏𝘪𝘴 𝘸𝘰𝘳𝘬 𝘮𝘢𝘯𝘦𝘶𝘷𝘦𝘳𝘴 𝘴𝘰𝘶𝘯𝘥, 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤 𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘵𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘰𝘳𝘦 𝘳𝘦𝘭𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯𝘴𝘩𝘪𝘱𝘴 𝘣𝘦𝘵𝘸𝘦𝘦𝘯 𝘳𝘦𝘢𝘭 𝘢𝘯𝘥 𝘶𝘯𝘳𝘦𝘢𝘭 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨𝘴, 𝘮𝘢𝘨𝘪𝘤 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘦𝘤𝘩𝘯𝘰𝘭𝘰𝘨𝘺, 𝘭𝘶𝘤𝘪𝘥𝘪𝘵𝘺 𝘢𝘯𝘥 𝘴𝘤𝘩𝘪𝘻𝘰𝘱𝘩𝘳𝘦𝘯𝘪𝘢. 𝘏𝘦’𝘴 𝘢 𝘮𝘦𝘮𝘣𝘦𝘳 𝘰𝘧 𝘴𝘦𝘷𝘦𝘳𝘢𝘭 𝘣𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘯𝘥 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘢𝘭 𝘱𝘳𝘰𝘫𝘦𝘤𝘵𝘴 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘯𝘰𝘳𝘵𝘩 𝘰𝘧 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘢𝘭 𝘳𝘢𝘯𝘨𝘪𝘯𝘨 𝘢𝘯 𝘶𝘯𝘤𝘰𝘮𝘮𝘰𝘯 𝘥𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘵𝘺 𝘰𝘧 𝘨𝘦𝘯𝘳𝘦𝘴.
𝘐𝘯 𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘢𝘳𝘵𝘪𝘴𝘵𝘪𝘤 𝘳𝘦𝘴𝘪𝘥𝘦𝘯𝘤𝘺, 𝘴𝘵𝘦𝘮𝘮𝘪𝘯𝘨 𝘧𝘳𝘰𝘮 𝘵𝘩𝘦 𝘖𝘱𝘦𝘯 𝘊𝘢𝘭𝘭 𝘸𝘦 𝘭𝘢𝘶𝘯𝘤𝘩𝘦𝘥 𝘦𝘢𝘳𝘭𝘪𝘦𝘳 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘺𝘦𝘢𝘳, 𝘋𝘢𝘷𝘪𝘥 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘸𝘰𝘳𝘬 𝘰𝘯 𝘢𝘯 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘭 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤 𝘱𝘪𝘦𝘤𝘦 𝘸𝘩𝘪𝘤𝘩 𝘢𝘪𝘮𝘴 𝘵𝘰 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵 𝘢𝘯𝘥 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘦𝘵 𝘊𝘢𝘴𝘵𝘳𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘮’𝘴 𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘪𝘵𝘺 𝘢𝘯𝘥 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘹𝘵 𝘢𝘴 𝘢 𝘣𝘰𝘳𝘥𝘦𝘳 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘪𝘵𝘰𝘳𝘺 𝘷𝘪𝘢 𝘢 “𝘮𝘢𝘳𝘵𝘪𝘢𝘭 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤” 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘰𝘴𝘪𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘥 𝘢𝘴 𝘢 𝘶𝘵𝘰𝘱𝘪𝘤 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢𝘯𝘤𝘦 𝘵𝘩𝘳𝘰𝘶𝘨𝘩𝘰𝘶𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘎𝘶𝘢𝘥𝘪𝘢𝘯𝘢 𝘐𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭 𝘉𝘳𝘪𝘥𝘨𝘦; 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘬 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘵𝘳𝘺 𝘢𝘯𝘥 𝘮𝘪𝘮𝘪𝘤 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘦𝘪𝘴𝘮𝘪𝘤 𝘦𝘧𝘧𝘦𝘤𝘵𝘴 𝘰𝘧 𝘴𝘶𝘤𝘩 𝘢𝘯 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘪𝘴𝘦, 𝘢𝘯𝘥 𝘴𝘰𝘮𝘦 𝘰𝘧 𝘪𝘵𝘴 𝘦𝘹𝘤𝘦𝘳𝘱𝘵𝘴 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘣𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘥 𝘢𝘯𝘥 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘥 𝘣𝘺 𝘵𝘩𝘦 𝘭𝘰𝘤𝘢𝘭 𝘽𝙖𝙣𝙙𝙖 𝙈𝙪𝙨𝙞𝙘𝙖𝙡 𝘾𝙖𝙨𝙩𝙧𝙤𝙢𝙖𝙧𝙞𝙣𝙚𝙣𝙨𝙚 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝙈𝙪𝙣𝙞𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡 𝙇𝙞𝙗𝙧𝙖𝙧𝙮 𝙤𝙣 𝙈𝙖𝙮 13𝙩𝙝, 𝘢𝘵 9.30𝘱𝘮.
