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Apresentação do livro 'O que faço? Tenho Cancro da Mama' de Dra. Emília Vieira

Apresentação do livro "O que faço? Tenho Cancro da Mama" de Dra. Emília Vieira

Apresentação do livro “O que faço? Tenha cancro da mama”, de Dra. Emília Vieira 
Apresentação por: Sandra Santos
Participação de:
Luís Costa
Coro da Associação Amigas do Peito
11 MAR | SEX
18H
*Uso obrigatório de máscara
A programação de Março Mês da Mulher que o CCCV – Centro Cultural de Cabo Verde e a Embaixada de Cabo Verde organizam anualmente, como forma de assinalar o dia 8 de março, “Dia Internacional da Mulher” e o dia 27 de março, dia que Cabo Verde instituiu como o “Dia da Mulher Cabo-verdiana”, continua no dia 11 de março, com a apresentação do livro “O que faço? Tenho cancro da mama”, da Dra. Emília Vieira. O livro aborda uma doença que afeta muitas mulheres cabo-verdianas, levando a que muitas delas sejam evacuadas para Portugal para receber os tratamentos médicos necessários.
Nesta viagem que seguramente ninguém gosta de fazer, várias destas mulheres são acompanhadas pela Associação Amigas do Peito de que a Dra. Emília é Presidente. Algumas delas tornam-se inclusivamente voluntárias da Associação, numa verdadeira demonstração de espírito de entreajuda. A apresentação estará a cargo de Sandra Santos e contará com a participação de Luís Costa e de testemunhos de convidados. Haverá, ainda, a presença do Coro da Associação Amigas do Peito.


Sinopse da obra
Este livro não substitui o médico
Escrever para as mulheres do meu país acerca da minha experiência de mais de 30 anos em Cancro da Mama pode ser considerado um prémio de vida por tudo o que elas também me ensinaram e partilharam comigo. A sua força de viver, a sua resiliência, a sua vontade de vencer a doença, a confiança depositada, o seu acreditar, faz com que a relação médico-doente se torne, para toda a vida, numa base de confiança mútua.
O maior desafio deste livro não foi escrevê-lo, mas tentar explicar de maneira clara, percetível e simples, a complicada linguagem médica. Isto, claro, sem perder o rigor científico.
Trata se de um guia prático, que para ser mais fácil a sua leitura, está ordenado pelas fases principais da doença e do tratamento e pelas perguntas mais frequentes, que as doentes me foram fazendo ao longo dos anos.
O Cancro da Mama é o mais comum no mundo ocidental e Portugal não foge a essa regra. O impacto emocional da descoberta dessa doença, num órgão que tanto tem a ver com a nossa identidade como mulher é enorme. Por isso, qualquer patologia mamária, quer seja benigna ou maligna se torna emergente, com necessidade de uma consulta a muito curto prazo.
Biografia
Emília Maria Matos Vieira nasceu em 1954. Licenciou-se em Medicina pela Faculdade e Ciências Médicas da Universidade Nova em 1980. Desde 1981 que faz parte do Corpo Clínico do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A sua formação cirúrgica decorreu numa equipa orientada por uma cirurgiã de grande competência e humanidade, com muita patologia mamária e ginecológica, o que marcou o seu interesse por esta área. Atualmente já realizou mais de 3500 cirurgias, cerca de 2000 em patologia mamária. Em 2015 foi admitida como Assistente Hospitalar. É Assistente Convidada da cadeira de Cirurgia Geral, da Faculdade de Medicina de Lisboa. Em 2010-2011, realizou o mestrado em Mastologia, promovido pela FEMA (Fundação Espanhola de Mastologia), na Universidade Internacional Menéndez Pelayo, em Madrid.
Nos 40 anos de profissão procurou sempre não se deter apenas na atividade clínica e comtemplar simultaneamente outros aspetos que considera essenciais na sua vida profissional, principalmente a formação teórica e prática, com frequência de cursos, congressos internacionais, assinaturas de revistas, com primazia da patologia mamária e pós-graduações e atividades sociais no âmbito da saúde.
A plenitude do conhecimento científico tal como a plena maturidade cirúrgica procuram se ao longo de toda a vida, na incansável tentativa de saber sempre mais e fazer cada vez melhor, com a sensatez da experiência adquirida ao longo da vida.
A constante proximidade com mulheres atingidas pelo Cancro de Mama, que manifestavam a sua estranheza e porque não dizê-lo insatisfação, por, no Hospital de Santa Maria onde estavam a ser tratada, não existir uma entidade que as pudesse acompanhar e apoiar, a par do, por vezes, impessoal contacto entre doente/hospital a mostrou que tinha de haver mais do que a simples relação médico/doente.
O projeto da criação da Associação nasceu fruto da pressão exercida pelas doentes. Estão dedicadas ao Cancro da Mama desde 1996, e já assistiram centenas de mulheres, e todas elas, após a cirurgia, sentiram necessidade de procurar informações da mais variada ordem. Desde perguntas sobre que roupas deviam vestir, passando pelo tipo de ginástica que podiam fazer, até aos aspetos que envolvem as suas vidas conjugais, são questões perfeitamente pertinentes com que as mulheres se confrontam e cujas respostas devem ser encontradas numa Associação.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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