Local: Biblioteca Municipal de Lagos Org.: CM Lagos Duração: 3h Destinatários: M18 Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt Aceda aqui à agenda digital das Comemorações dos 30 anos da Biblioteca Municipal de Lagos
Iniciativa integrada nas comemorações do aniversário da Biblioteca Municipal de Lagos “Palavras Mágicas – Encontro de contos e de artes da palavra”.
Sei de um lugar onde moram as palavras. Uns chamam-lhe Memória. Outros chamam-lhe Tempo. Outros ainda Silêncio, pois dizem que no silêncio moram todas as palavras que temos dentro. A narração oral e a mediação são formas de iluminar os caminhos que nos conduzem a esse lugar. Como cúmplices fundem-se na construção dos diálogos entre as histórias escutadas – contadas, lidas - as vividas - que habitam a experiência do sujeito, as sonhadas. Sem esse encontro de histórias não acontece leitura. Será este o lugar a partir do qual iremos pensar sobre leitura e histórias de leitura, refletindo sobre o papel que podemos cumprir nessas histórias. Que leitores? Que leituras? Que competências? Que contextos? Que textos? A palavra ao serviço do pensamento e da linguagem para dar voz ao inominável, apoiar a construção de sentido e autonomia do sujeito.
BIOGRAFIA: “Nasci em Lagos em 1964. Daí para diante apenas recordo os recomeços, quase todos felizes. Sempre trabalhei com palavras e pessoas de todas as idades, em muitos lugares, quase sempre pequenos lugares. Acredito que ler e contar são formas de desenhar janelas para a diversidade das linguagens do mundo. Também as do mundo interior. A palavra da literatura e da oratura são as minhas ferramentas e celebro-as todos os dias. Gosto de imaginar bibliotecas sempre cheias, crianças felizes e velhos serenos. Gosto de desenhar lugares onde em torno das palavras nos juntamos para celebrar os dias e as horas: jardins, praças, aldeias e largos. Dos contos sei que os escuto cada vez melhor. Por ter a cabeça cheia de perguntas, medos e viver quase sempre deslumbrada com a vida, leio, conto e às vezes escrevo”. Cristina Taquelim
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