18:00 até às 18:30
Os Imperativos da Arte

Os Imperativos da Arte

A Coleção Estudos de Museus, uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural e a editora Caleidoscópio, prosseguiu em 2020 com novas edições, continuando a alargar os horizontes das investigações incidentes em museus e em Museologia sob diferentes visões temáticas e autorais. Os volumes editados em 2020 vão ser apresentados ao longo do mês de abril em quatro semanas consecutivas, às terças-feiras, às 18.00 horas.

Esta obra apresenta uma história delineada a partir de uma rede de discursos tecida pelos encontros entre a psiquiatria e a arte. Mais propriamente, trata-se de localizar a formação de algumas manifestações de interesse, pela psiquiatria e pela arte, na expressão de sujeitos considerados loucos - sabendo, sobretudo, que a loucura só pode ser instituída a partir de práticas de sentido de uns sujeitos sobre outros.
É preciso salientar que a noção abstrata de "loucura" possui muitos modos de entendimento e que está mais para um imaginário social, moral e, mesmo, poético e artístico do que para uma interpretação científica.
O principal foco de investigação são os imperativos que fazem surgir as expressões da loucura na nossa sociedade, como degeneração, como terapia, como arte ou outras infinitas possibilidades.
A obra aborda ainda o encerramento do Hospital Miguel Bombarda e o tratamento das suas coleções, bem como as experiências e projetos de curadoria de arte dos "doentes" e "não doentes" do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - Júlio de Matos.

Stefanie Franco é doutorada pelo Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, com a tese que agora é publicada em livro. O seu interesse sobre as questões da "arte e loucura" inicia-se no ano de 2006 quando principia uma investigação sobre Arthur Bispo do Rosário, resultando no seu projeto de mestrado em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Como foco de interesse percorre temas relacionados à institucionalização da loucura, às práticas nosográficas da psiquiatria, assim como à promoção da loucura como elemento discursivo no campo das artes.  Atualmente desempenha funções como investigadora do Banco de Artes Contemporânea - Graça Carmona e Costa e como professora convidada na cadeira de História da Arte Não Ocidental no Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa.
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