Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades da(o)s artistas da Companhia Maior. Uma peça que começa com um apelo à experimentação, que não é mais do que uma tentativa de encontro com aquilo que não dominamos ou nos coloca numa zona de conflito, de risco e até mesmo de falência. “Parece-nos que é nesse lugar, entre o que se domina e o que se desconhece que o corpo adquire a qualidade do presente - uma transparência que permite ver o seu modo de agir e pensar. O lugar do canto está vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional”. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes. Direção, coreografia e texto* Sofia Dias e Vítor Roriz Interpretação Angelina Mateus, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Catarina Rico, Cristina Gonçalves, Edmundo Sardinha, Isabel Simões, João Silvestre, Jorge Leal Cardoso, Kimberley Ribeiro, Manuela de Sousa Rama, Maria Emília Castanheira, Maria Helena Falé, Maria José Baião, Michel Desenho de luz Nuno Borda D’Água Criação som/música Sofia Dias Apoio à dramaturgia Alex Cassal Espaço cénico Catarina Dias Execução das estruturas cenográfica Gonçalo Barreiros Guarda roupa executado por RE costureiras Ana Paula Rendeiro, Ana Sargento, Margarida Salgado, Marisa Ribeiro, Sónia Sousa, Susana Fernandes Assistência à direção Mário Afonso Produção executiva Companhia Maior/Beatriz Jarmela * A partir de leituras de Jonathan Crary, Walter Benjamin, Peter Sloterdijk grande auditório (lotação máxima 516) duração aprox. 1h10 M12 Cadeiras de Orquestra e 1.ª Plateia Bilhete geral: 8€ Estudantes, ≥ 65, grupos ≥ 10: 6€ 2.ª Plateia e Balcão Bilhete geral: 6€ Estudantes, ≥ 65, grupos ≥ 10: 5€