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“ADC | Né Barros - Distante — Paisagens, Máquinas, Animais”

“ADC | Né Barros - Distante — Paisagens, Máquinas, Animais”

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Existem formas de combate que evoluíram para a dimensão de jogo, tal como a esgrima. Ao longo da peça Distante, terceira da série Paisagens, Máquinas e Animais, os bailarinos são jogadores, convocam a técnica como forma evoluída de nos relacionarmos no corpo a corpo. O corpo-máquina deverá, sobretudo, seguir esta linha, ser capaz de moldar o instinto e dar-lhe uma nova vida ética. A máquina, neste sentido, é a possibilidade de através da técnica e do tecnológico, expandir o corpo e o lugar sem o territorializar. Uma mensagem antiguerra se quisermos Distante pela dimensão ética perante o outro, distante por um tempo pautado pela repetição, um tempo maquinal usado sobretudo para rememorar. A motivação para fazer uma série de projetos em torno das paisagens, máquinas e animais, surge da necessidade de pensar uma peça que não se esgotasse num único espetáculo, mas que pudesse dialogar com outras obras. A recorrência da paisagem e do corpo como paisagem nos meus projetos, mesmo não sendo sempre de uma forma óbvia, determinou este ciclo de trabalho que se iniciou com IO, prosseguirá com Neve e terá a terceira parte com Distante. Esta aventura ficcional, deve resultar num diálogo inter-peças e intra-peça. Paisagens, Máquinas e Animais, os conceitos aqui envolvidos, evidenciam três pontos de fuga na definição do humano e, simultaneamente, abrem-se como categorias para pensar o corpo performático. Em todas as peças, estas dimensões estão presentes e se cruzem, embora, o ponto de partida para cada uma se situe, respetivamente, em cada uma das dimensões. Se em IO o corpo convoca o animal e o mitológico, o primitivo e o tecnológico, em Neve, emerge a paisagem nas suas variantes, ou seja, paisagem como o fora, o exterior, o indivíduo como paisagem inteligente, a paisagem emotiva e sonora, a imagem filmada como paisagem narrativa. Em Distante, partimos da ideia de um corpo-máquina que permita trabalhar nesse paradoxo do distante-próximo e que parte da técnica como ferramenta fundamental de humanização.


Abril Dança Coimbra 2024 — Espetáculo integrado no ADC

Coprodução: Teatro Académico de Gil Vicente/Universidade de Coimbra, Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra, Teatrão e A Escola da Noite.

Ficha Artística/Técnica

Direção e coreografia: Né Barros

Música: Alexandre Soares

Cenografia: FAHR 021.3

Media Art: João Martinho Moura

Interpretação: Beatriz Valentim, Bruno Senune, Deeogo Oliveira, Vivien Ingrams

Desenho de luz: Nuno Meira

Esgrima: José Luís Guimarães

Figurinos: Flávio Rodrigues

Produção executiva: Tiago Oliveira

Difusão: Andreia Fraga

Agradecimento: Filipe Melo

Apoio: ESGRIMA | Sport Club do Porto

Coprodução: Teatro Municipal do Porto, Balleteatro



Classificação Etária
M/6



Duração
aprox. 60 minutos



Informações

Bilheteira: 239 857 191

bilheteira@coimbraconvento.pt

Compre o seu bilhete aqui


Cadeiras de Orquestra e 1.ª Plateia

€10

€8 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música


2.ª Plateia e Balcão

€8

€6 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música



- Para adquirir bilhetes de Mobilidade Reduzida, por favor, contacte a bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00, através do telefone n.º 239 857 191, ou envie mail para: bilheteira@coimbraconvento.pt






Fonte: http://www.coimbraconvento.pt/pt/agenda/adc-ne-barros-distante-paisagens-maquinas-animais/
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