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Orquestra Sinfónica Portuguesa
Anabela Malarranha ©Jorge Carmona

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Grande Auditório

Tempora mutantur poderia ser o título deste programa que se inicia com a Sinfonia n.º 1 de Joseph Haydn, um dos fundadores da linguagem clássica. A obra, escrita em 1759, estrutura-se em três andamentos e maneja ainda o baixo-contínuo. O primeiro andamento atesta a admiração pela recentemente formada orquestra de Manheim e pelas suas notáveis realizações técnicas, nomeadamente nos crescendi.

Muito diferente é a Sinfonia n.º 64, já em quatro andamentos, terminada em 1775. O título foi atribuído pelo próprio Haydn e baseia-se no epigrama: Tempora mutantur, et nos mutamur in illis - «O Tempo muda, e nós com ele». Aqui encontramos uma linguagem clássica plenamente cristalizada. O primeiro andamento inicia-se de modo verdadeiramente haydniano: dois compassos em pianissimo seguidos de uma explosão sonora de todos os instrumentos.
Mozart legou-nos abundante produção para solista e orquestra e sua criatividade neste domínio foi posta ao serviço de inúmeros instrumentos, como o piano, clarinete, trompa, oboé ou fagote e até a flauta. O Concerto n.º 2 para Flauta – que terá como solista Anabela Malarranha, instrumentista da Orquestra Sinfónica Portuguesa – é uma adaptação de um original Concerto para Oboé escrito para Giuseppe Ferlendis, instrumentista que trabalhou em Lisboa.


Flauta Anabela Malarranha
Direção musical Bruno Borralhinho

Joseph Haydn (1732-1809) Sinfonia n.º 1 em Ré Maior, Hob.I:1
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Concerto n.º 2 para Flauta e Orquestra, em Ré Maior, Kv.314
Joseph Haydn Sinfonia n.º 64, em Lá Maior, Hob.I:64


Coprodução CCB/OPART-Teatro Nacional de São Carlos


Fonte: https://www.ccb.pt/Default/pt/Programacao/Musica?a=2013
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