18:00 até às 21:00
Racismo e anti-fascismo (webinar)

Racismo e anti-fascismo (webinar)

Racismo e Anti-fascismo    

24 de Junho

18H PT continental e Madeira e 17h nos Açores
19H Estado espanhol
19H Moçambique
14H Brasil (Rio de Janeiro) 
13H EUA (New York) 

Em 2020 a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) celebra os seus 20 anos enquanto movimento internacional. A nossa 5ª ação é um apelo à confrontação, a partir da perspetiva das lutas das mulheres, com a progressão das forças da extrema direita que articulam conservadorismo e neoliberalismo, ameaçando a vida e a democracia. 

Não obstante as dificuldades que hoje enfrentamos, sabemos bem como é fundamental construir solidariedade feminista, mesmo na distância física: fazemo-lo há 20 anos e hoje, neste contexto de crise pandémica. Sendo mais difícil a realização de encontros e ações internacionais, a MMM de Portugal e da Galiza tomaram a iniciativa de realização de uma série de webinars para aprofundar reflexão estratégica que alimente as respostas feministas nestes tempos pandémicos. Pretendemos assim continuar tecendo redes na construção de alternativas reais e transformadoras. 

No primeiro discutimos o papel crucial da reivindicação e construção de práticas assentes na soberania alimentar em tempos pandémicos. Pretendemos agora discutir o racismo e anti-fascismo. 

Hoje, o conflito capital-vida tornou-se mais visível e paradoxal. As respostas que a maioria dos estados adoptaram face à ameaça da epidemia reproduziram os mecanismos patriarcais, racistas e coloniais do poder. Numa primeira fase, em muitos países a primeira resposta foi a de “business as usual”, minimizando a ameaça à saúde pública. Tornando-se evidente a necessidade de ação no sentido da contenção da pandemia, as medidas dos Estados passaram pelo policiamento, a restrição das nossas liberdades e o uso da repressão dentro da lógica manutenção da governação capitalista da vida - incluindo a exploração do trabalho dos cuidados. 

Neste conflito capital-vida, não hesitamos, escolhemos a vida e por isso contestamos os ataques aos direitos democráticos e laborais. É no respeito na dignidade e autodeterminação humana e não no seu ataque que encontraremos as respostas para os estranhos tempos que vivemos. 

Por isso não podemos deixar de saudar a onda de protesto e resistência em resposta ao assassinato de George Floyd e contra o racismo e todas as atrocidades da administração Trump. Vemos também com esperança a solidariedade internacional e a mobilização anti-racista que se tem alastrados a vários países do mundo, incluindo na Europa, sob o lema #vidasnegrasimportam.

Consideramos que estas mobilizações colocam novos desafios. Assim sendo, convidámos quatro ativistas anti racistas de diferentes movimentos e geografias:

Janvieve Williams Comrie - AfroResistancia, New York, EUA

Cristina Roldão - é socióloga, investigadora no CIES-IUL e professora da ESE-IPS.  É uma voz activa no debate público e académico sobre o (anti)racismo em Portugal, Lisboa, Portugal

Elaine Monteiro - historiadora, militante da MMM Brasil e diretora de mulheres da União nacioal dos estudantes - UNE, Brasil 

Graça Samo - Secretariado Internacional da Marcha Mundial de Mulheres, Moçambique.

Links:
https://www.facebook.com/notes/marcha-mundial-mulheres-portugal/declaracao-politica-mmm-portugal-sobre-as-24-horas-de-solidariedade-feminista/2602052963401221/ 
https://marchemondiale.org/index.php/5th-international-action-8-march-17-october-2020/ 
https://marchemondiale.org/index.php/2019/10/14/we-resist-to-live-we-march-to-transform/ 
https://marchemondiale.org/index.php/2020/06/09/in-solidarity-with-the-people-of-the-united-states/ 



Racismo y Antifascismo   

El 24 de junio, 

18H Portugal continentale e Madeira e 17H en las Azores 
19H Estado español
19H Mozambique
14H Brazil, (Rio de Janeiro) 
13H EUA (New York) 

En 2020 la Marcha Mundial de las Mujeres (MMM) celebra sus 20 años como movimiento internacional. Nuestra 5ª acción es un llamado a lo enfrentamiento, desde la perspectiva de las luchas de las mujeres, con la progresión de las fuerzas de la extrema derecha que articulan el conservadurismo y el neoliberalismo, amenazando la vida y la democracia. 

A pesar de las dificultades a las que nos enfrentamos hoy, sabemos perfectamente que lo fundamental que es construir la solidaridad feminista, incluso en la distancia física: lo hemos hecho durante 20 años y hoy, en este contexto de crisis pandémica. Dado que hoy resulta más difícil hacer reuniones y acciones internacionales, la MMM de Portugal y de Galicia han tomado la iniciativa de celebrar una serie de seminarios web para profundizar la reflexión estratégica para alimentar las respuestas feministas en estos tiempos de pandemia. Tenemos la intención de seguir tejiendo redes en la construcción de alternativas reales y transformadoras. 

En el primero seminario, discutimos el papel crucial de reclamar y construir prácticas basadas en la soberanía alimentaria en tiempos de pandemia. Ahora pretendemos discutir el racismo y el antifascismo.

Hoy, el conflicto entre la vida y lo capital se ha vuelto más visible y paradójico. Las respuestas de la mayoría de los Estados ante la amenaza de la epidemia han reproducido los mecanismos patriarcales, racistas y coloniales del poder. En una primera fase, en muchos países la respuesta fue "business as usual", pasando por alto la amenaza para la salud pública. Cuando se hizo evidente la necesidad de actuar para contener la pandemia, las medidas estatales incluirán la vigilancia, la restricción de nuestras libertades y el uso de la represión dentro de la lógica de mantener el gobierno capitalista de la vida, incluso la explotación del trabajo de cuidados. 

En este conflicto capital-vida, no dudamos, escogemos la vida y por lo tanto rechazamos los ataques a los derechos democráticos y laborales. Es en el respeto de la dignidad humana y la autodeterminación y no en su ataque que encontraremos las respuestas a los extraños tiempos que vivimos. 

Por eso no podemos sino salutamos la ola de protesta y resistencia en respuesta al asesinato de George Floyd y contra el racismo y todas las atrocidades de la administración Trump. También miramos con esperanza la solidaridad internacional y la movilización antirracista que se ha extendido a varios países del mundo, incluso Europa, bajo el lema #vidasnegrasimportan

Creemos que estas movilizaciones plantean nuevos desafíos.
Por lo tanto, hemos invitado a cuatro activistas antirracistas de diferentes movimientos y geografías:

Janvieve Williams Comrie (Black Lives Matters, Nueva York, EE.UU.)
Cristina Roldão (Activista e investigadora antirracista, Lisboa, Portugal)
Elaine Monteiro (Marcha Mundial de las Mujeres, #Fora Bolsonaro, Brasil) 
Graça Samo (Mozambique, Secretaría Internacional de la Marcha Mundial de las Mujeres)




Racism and Anti-Fascism   

June 24th, 
6 p.m. for mainland Portugal and Madeira (5 p.m. in the Azores) 
7 p. m. Spanish State
7 p. m. Mozambique 
2 p. m. Brazil (Rio de Janeiro) 
1 p. m. USA (New York) 

In 2020 the World March of Women (WMW) celebrates its 20 years as an international movement. Our 5th action is a call for confrontation, from the perspective of women's struggles, with the progression of the forces of the extreme right that articulate conservatism and neoliberalism, threatening life and democracy. 
Notwithstanding the difficulties that we face today, we know well how fundamental it is to build feminist solidarity, even at a physical distance: we have been doing so for 20 years and today, in this context of pandemic crisis.

Since it is more difficult to hold international meetings and actions, MMM from Portugal and from Galicia have taken the initiative to hold a series of webinars to deepen strategic reflection to feed feminist responses in these pandemic times. We intend to continue weaving networks in the construction of real and transformative alternatives. 

In the first webinar, we discussed the crucial role of claiming and building practices based on food sovereignty in pandemic times. We now intend to discuss racism and anti-fascism.

Today, capital-life conflict has become more visible and paradoxical. The responses that most states have adopted to the threat of the epidemic have reproduced the patriarchal, racist and colonial mechanisms of power. In a first phase, in many countries the first response was "business as usual", minimizing the threat to public health. As the need for action to contain the pandemic became evident, state measures included policing, restricting our freedoms and using repression within the logic of maintaining the capitalist governance of life - including the exploitation of care work. 

In this capital-life conflict, we do not hesitate, we choose life and therefore contest the attacks on democratic and labour rights. It is in respect for human dignity and self-determination and not in their attack that we will find the answers to the strange times we live in. 

That is why we cannot but greet the wave of protest and resistance in response to the murder of George Floyd and against racism and all the atrocities of the Trump administration. We also look with hope at the international solidarity and anti-racist mobilisation that has spread to various countries in the world, including Europe, under the slogan #vidasnegrasimportam

We believe that these mobilisations pose new challenges. We have therefore invited four anti racist activists from different movements and geographies:

Janvieve Williams Comrie (Black Lives Matters, New York, USA)
Cristina Roldão (Anti Racist Activist and Researcher, Lisbon, Portugal)
Elaine Monteiro (World March of Women, #Fora Bolsonaro, Brazil) 
Graça Samo (Mozambique, International Secretariat of the World March of Women)
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