18:00 até às 19:00
Hangar Online Arte/Educação Decolonial como prática de liberdade

Hangar Online Arte/Educação Decolonial como prática de liberdade

HANGAR ONLINE l Talks 
Talk 1 - 15 MAIO - 18:00  
Talk 2 - 20 MAIO -18:00
Talk 3 - 25 MAIO -18:00
Location Zoom  
[These talks will be held in Portuguese]

https://hangar.com.pt/online/cycle-art-decolonial-education-as-a-practice-of-freedom/
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Para participar e registrar envie um email para: hangarcia.production@gmail.com
Livestream no Facebook
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Arte/Educação Decolonial como Prática de Liberdade

Este ciclo de conversas online pretende apresentar debates sobre arte/educação decolonial como prática de Liberdade - interessanos apresentar algumas inquietações epistemológicas acerca da Arte/educação a partir do pensamento decolonial, propondo a desobediência docente como uma alternativa para a decolonialidade desse campo de conhecimentos, revelando que outra educação é possível e Urgente.
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Talk 1 
15 MAIO - 18:00 
Da educação na luta da libertação à libertação dos currículos coloniais atuais.

Sónia Vaz Borges e Rui Estrela 

Pensar a educação como espaço de rutura epistemológica e prática revolucionária. 47 anos passados da declaração unilateral da independência da Guiné-Bissau, da organização das zonas libertadas  e o foco dado ao ensino nas mesmas; que reflexões podemos fazer?  Em que lugar de educação cabe este capítulo histórico?
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Talk 2 
20 MAIO - 18:00
Racismo e Educação - a luta antirracista não faz quarentena.

Cristina Roldão e Rui Estrela 

Num momento em que se acredita ser possível levar a cabo uma alteração radical na forma como se educa (dentro do sistema educativo formal, e em toda a rede de educação não-formal), conta-se com uma análise académica iniciada, que foca o percurso escolar dos afrodescendentes. Há padrões identificados, limitações estruturais, relações com um espaço sócio-económico que identifica uma escola que não pode dar como concluída o objetivo assumido em Abril de 1974. Vamos ao encontro do contributo da socióloga-militante Cristina Roldão e procurar chegar a novas formas de pensar a educação.
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Talk 3 
25 MAIO - 18:00
Arte e vida - arte como forma de activismo de uma educação decolonial 

Raquel Lima  e Rui Estrela 

A educação pela arte  a partir de um espaço de desobediência. De que forma pode a arte mudar a forma como se educa?  Qual o lugar dos filhos da diáspora africana que fazem parte deste território? Que educação podemos ter em tempos nos quais se advoga uma Cidadania Global? Pode a arte projetar um futuro de forma a orientar o que pode ser construído no presente?

As talks vão acontecer no zoom, para mais informações enviar email para hangarcia.production@gmail.com ou registre-se aqui.
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Cristina Roldão (1980 - Tires). Doutoramento em Sociologia, investigadora CIES-IUL, professora ESE-IPS. Membro das equipas de avaliação externa de políticas públicas como o Programa Escolhas e o projeto Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Defende a recolha de dados com categorias étnico-raciais, a partir dos censos  de 2021, de forma a ser possível identificar a população racializada existente no território, e desta forma desenhar políticas democráticas e igualitárias.

Raquel Lima (Lisboa, 1983) é poeta, performer, arte-educadora e doutoranda do Programa Pós-Colonialismos e Cidadania Global do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, com a sua investigação centrada em oratura, escravatura e movimentos afrodiaspóricos. Co-fundou a Associação Cultural Pantalassa (2011) e foi coordenadora geral e directora artística do PortugalSLAM – Festival Internacional de Poesia e Performance (2012-2017). Tem um percurso de dez anos de poesia oral, movimento que a levou a mais de uma dezena de países na Europa, América do Sul e África. Durante esse período, apresentou o seu trabalho em eventos de literatura, narração oral, poetry slam, spokenword, performance e música, nomeadamente na FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, FLUP Rio - Festival Literário das Periferias, FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos, Festival Silêncio, Palavras Andarilhas, entre outros. Publicou os seus poemas em diversas línguas e, além de performances, tem realizado workshops, destacando os de poesia, raça e género: para uma escrita poética interseccional. Actualmente colabora com o projecto de investigação Post-Archive: Politics of Memory, Place and Identity da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Publicou, em outubro de 2019, o seu primeiro livro e audiolivro de poemas intitulado Ingenuidade Inocência Ignorância, pelas editoras BOCA e Animal Sentimental. Integra o Núcleo Antirracista de Coimbra (NAC).

Sonia Vaz Borges é historiadora interdisciplinar, militante e organizadora social e política de longa data.
Nascida e criada em Portugal, é filha de imigrantes cabo-verdianos imigrados para Portugal durante o período colonial. Desde tenra idade, ela desenvolveu uma paixão pela História e, posteriormente, ao longo de sua vida acadêmica, pela história interdisciplinar. Nesse processo, ela também desenvolveu uma grande curiosidade pelas histórias silenciadas das pessoas e pelas ações e papéis das pessoas durante momentos históricos de mudança sócio-política. As lutas de libertação e os movimentos sociais ao redor do mundo e seu internacionalismo e solidariedade, em relação aos campos da educação e memórias, espaço e arquiteturas, através da prática de pesquisa e escrita anticolonial, decolonial e militante, são alguns dos tópicos que ela está particularmente interessada em estudar, ensinar e escrever sobre. Sua carreira como historiadora interdisciplinar foi desenvolvida em três universidades públicas internacionais: Lisboa, Berlim e Nova York. É bacharel em História e Política Moderna e Contemporânea e Assuntos Internacionais pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e possui mestrado em História Africana pela Faculdade de Humanidades da Universidade de Lisboa. Em 2016, ela recebeu seu Ph.D. em Ciências da Educação - História da Educação pela Universidade Humboldt de Berlim. Em agosto de 2019, concluiu seu pós-doutorado no Center for Place, Culture and Politics (CPCP) no Graduate Center of the City University of New York, sob o tema Consciência e Revolução.
Entre 2007-2011, junto com Eduina Vaz, editou os folhetos Cadernos Consciência e Resistência Negra / Notebooks e Consciência e Resistência Negra. Em 2014, seu livro Na Pó di Spéra. Percursos nos Bairros da Estrada Militar, Santa Filomena e Encosta Nascente / No Pó da Espera. Caminhos nos bairros da Estrada Militar, Santa Filomena e Encosta Nascente, foram publicados pela Fundação Calouste Gulbenkian. Juntamente com a cineasta Filipa César, é coautora do curta Navigating the Pilot School (2016). Atualmente, ela é pesquisadora da Universidade Humboldt de Berlim, trabalhando no projeto "Bildung fur Alle". Eigen- e Fremdbilder bei der Produktion e Zirkulation eines zentralen Mythos im Transnationalen Raum / "Educação para todos" e nas imagens internas e externas sobre educação no espaço transnacional, com foco em Moçambique e no movimento de libertação da FRELIMO; Nicarágua e a revolução sandinistas. Ela também faz parte de um projeto de pesquisa pessoal focado em The Walking Archives, na luta pela libertação, memória, geração e imaginários.

Rui Estrela é Licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela ULHT. Activista pela cidadania global e pelo combate à precariedade, forjado a partir da fundação da ONG Valorizar Sal (Cabo Verde, 1997), tendo colaborado com a Associação Solidariedade Imigrante (Portugal, 2005) e Precários Inflexíveis (Portugal, 2008) até decidir dedicar-se à política partidária como actividade e não apenas como campo de estudo.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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