Zé Menos é um músico que desenvolveu no seu novo álbum "o chão do parque" um som híbrido em que através de uma metáfora relacionada com o Outono, explora a sua identidade, questionando o processo de maturação no caminho para a vida adulta. Num trabalho inteiramente criado por si, desde a escrita à produção, a sua poesia é elevada por um uso criterioso de sampling com uma dinâmica especialmente vivaz. Ao vivo a sua música contempla uma projeção-vídeo elaborada com o propósito de abrir uma janela para o mundo outonal do artista. Álbum "o chão do parque": https://www.youtube.com/watch?v=aA-x9E3I4W0 https://birutarecords.bandcamp.com/album/o-ch-o-do-parque -- Tristany é um artista com personalidade já bem vincada na sua música. A partir de Mem Martins expressa o que o próprio diz ser o som da Linha de Sintra: histórias romantizadas de quem poucas oportunidades tem de as contar. Um poeta dos tempos modernos imerso numa estética contemplativa e melodramática que perfaz o hip hop com a presença da música lusófona. Já não muito distante de ser lançado, o seu álbum de estreia chamar-se-à "Meia Riba Kalxa". Single "Mô Kassula" (live): https://www.youtube.com/watch?v=EEMPJxtewTg Preço: 6€ Depois recebemos Nuno Di Rosso. É difícil falar de Nuno Di Rosso sem mencionar um extenso currículo de Norte a Sul. Coisa óbvia para um divulgador nato, essa de se desmultiplicar em tarefas. Como DJ, manteve desde 2000 várias residências em clubes-chave como Indústria Lisboa, Garage, Vaticano ou o moscovita Propaganda. Mas isso, aliado às actuações regulares dentro e fora de portas, não chegou. Nunca chega. Editor de música na RUM - Rádio Universitária do Minho (onde mantém também os programas Connected, CD RUM e Pérola Negra, este em colaboração com Ludovic e Mojo Hannah) antigo colaborador da Antena 3 Dance com o programa Profundo, escreve para a Idiot Mag e para o Jornal da AAUM. Tudo, claro está, à volta da música, sempre a música. Mais recentemente fundou e tem residência nas noites Propaganda 085, mantendo ainda com Mojo Hannah uma dupla, os The Internal Affairs, que leva ao público a música que habitualmente não sairia de casa, em territórios Funk, Soul, Rock e Disco. Em toda a sua actividade prima pela diversidade de linguagens e a busca de emoção e está sobejamente apto a levar ao público tudo aquilo que procuram no House. Provavelmente, até mais. Muito mais.
