17:00 até às 22:00
Dançar é a Minha Revolução #2

Dançar é a Minha Revolução #2

Grátis
Dançar é a Minha Revolução #2
23 de fevereiro de 2020
17h00>22h00
Mercado de Culturas (Mercado Forno do Tijolo)
(entrada livre - sem marcações) 


Performances:
JULIETA BEBE UMA CERVEJA NO INFERNO | Tiago Vieira
DUETO | Diana Niepce 
MINA MESA | Carlota Lagido
A HOLE THE SIZE OF YOUR TOUCH	| André Uerba (work in progress)


"Dançar é a Minha Revolução” é um Evento/Manifesto de resistência e de elogio à experimentação artística em Portugal.

"Dançar é a Minha Revolução" propõe uma programação que valoriza o lugar da dança, performance e da pesquisa artística em Portugal, criando espaço para surgimento de novas visões que se baseiam no valor fundamental da arte que é a liberdade.



Organização: Self-Mistake/ORG.I.A 
Curadoria e produção: Tânia Guerreiro
Coordenação técnica: Carlos Ramos
Apoio à produção: Marta Moreira 
Apoios: Junta de Freguesia de Arroios, Câmara Municipal de Lisboa.
Apoio às performances: Teatro do Bairro, Eira, Duplacena, Alkantara, Biblioteca de Marvila, Fundação Liga, Polo Cultural Gaivotas Boavista
Foto: AlÍpio Padilha



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Programa


JULIETA BEBE UMA CERVEJA NO INFERNO
Tiago Vieira

Partindo de uma reescrita das palavras de Julieta de William Shakespeare, pretende-se um encontro num dilúvio, um sacrifício perante a espera, a exaustão e a impossibilidade de deixar de amar. O amor como acto revolucionário longe da escravatura das relações medíocres.  A violência de todos os dias em que sentimos as grandes ausências monstruosas. O desejo como lugar de ruptura, o encontro como possibilidade e todos os segredos que transportamos na pele como vestígios de antigas experimentações. Deus pode surgir surpreendentemente na metafísica do obsceno. Eu só consigo acreditar num amante que saiba dançar, uma espécie de Zaratrustra em colapso, que leia Rimbaud como se aquelas palavras fossem minhas. O tempo é contado como num bordel. Julieta é um manifesto, o direito de sermos amados pelo que somos e não por aquilo que deveríamos ser. Amar até às últimas consequências sempre, submissão nunca.
Tiago Vieira

Direcção, interpretação e texto: Tiago Vieira
Assistência: Teresa Machado entre outros






DUETO 
Diana Niepce 


“Eu não sei o que dizer. Porque cada vez que abro a boca é como se me despisse à tua frente pela primeira vez. Como quando a máscara cai e o teu corpo se confessa junto do meu. Penso na anatomia, como se estivesse a cair, a reconstruir os pedaços partidos do corpo, com a excepção do amor.
Dança como uma cobra que muda de pele, como uma tempestade no cérebro, a minha mão a procura-te, dás-me a mão, caminhar, vamos deixar sair a criança que há em nós para logo depois a matar. Não existe nada aqui. Eu procuro-me em ti, porque o corpo só se encontra nos olhos do outro e nunca vai recuperar da dor.”

É uma performance de dança em que a exposição do corpo não normativo como paralelo de muitos preconceitos que estão dentro de cada um de nós, cria uma linguagem crua e bela ao mesmo tempo.
A estranheza da fragilidade e força dos corpos que esconde a ineficiência das políticas identitárias. Nós, os outros, norma e sociedade. Como perpetuar uma mudança em nós e nos outros.


Direção artística: Diana Bastos Niepce
Performers: Diana Bastos Niepce, Bruno Freitas.
Músico: Jonny Kadaver 
Produção: PI / Self-Mistake 



MINA - MESA
De Carlota Lagido

A mesa é o lugar onde nos sentamos, conversamos, pesquisamos, comemos, e temos ideias. É onde tudo acontece. Neste projeto transforma-se a ideia de mesa de trabalho no objeto artístico em si - uma enorme natureza morta, um lugar simbólico, mas que mantém esta característica de lugar de discussão aberto ao público. 

MINA MESA é uma performance à volta de uma mesa, que terá como base dramatúrgica e conceptual, sobreposições fantasmáticas de vidas de todas as mulheres de todas as eras com uma componente vincadamente feminista, transfeminista e interseccional, contestatária e celebratória. 


O público é convidado a estar, a sentar, a comer, a ler, a debater connosco os assuntos propostos, é também convidado a assistir a momentos performativos, vídeos e artes visuais. 


Conceção e direção artística Carlota Lagido . Consultoria Shahd wadi, Filipa Valladares, Ana Cristina Cachola. Interpretação.  Aurora Pinho . Carlota Lagido . Elizabete Francisca . Francisca Manuel . Joana Castro . Joana Levi . Lula Pena . Mafalda Soares de Oliveira . Shahd Wadi . Tita Maravilha . Thamiris Carvalho . Xana Novais . Design de cena Carlota Lagido  . Video Carlota Lagido, Francisca Manuel . Luz Mafalda Soares de Oliveira . Fotografia de Cena Joana Linda . Produção e gestão ORG.I.A  . Produção executiva Marta Moreira . Co-Produção EIRA/Cumplicidades/Teatro Municipal São Luiz .  Apoio PI- Produções Independentes – Bolsa Self Mistake, Programa de Residências Artísticas Alkantara, Latoaria,  Fundação GDA, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes



A HOLE THE SIZE OF YOUR TOUCH		
De André Uerba
(work in progress)

Um exercício para ambos performers e público.

Se pensarmos que o desejo de estar em palco está associado a colocar algo em movimento, então a experiência criada em “A hole the size of your touch” é a de uma experiência em desaceleração, a de ser ativadx a partir de um lugar interno, onde a atenção e a consciência surgem do corpo. Esta peça oferece uma forma de tocar e ser tocado que estimula a capacidade dos nossos corpos se tornarem antenas e canais para diferentes formas de conhecer e nos sentirmos uns aos outros. 

Conceito, Direcção Artística, Desenho de Luz e Som: André Uerba 
Performers em Lisboa: André de Campos, Catarina Gonçalves, Daniel Matos, Daniel Pizamiglio, Isabel Zuaa, Maurícia Barreira Neves, Silvana Ivaldi, Tiago Gandra, Henrique Furtado
Produção: SHORT HOPE 
Apoio: Flutgraben Performances (Berlim), Self-Mistake (Lisboa) 
Agradecimentos: Bernardo de Almeida, Diego Agulló, Forough Fami, Harald Stojan, Juan Felipe Amaya González, Lyllie Rouvière, Mariana Nobre Vieira, Naama Tomaszpolski Ityel, Ronald Berger, Polo Cultural Gaivotas Boavista



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Self-Mistake é um projeto de curadoria que promove a liberdade artística, o risco e a experimentação na Dança Contemporânea, no âmbito da criação independente e emergente em Portugal. 
www.self-mistake.pt



Mercado de Culturas 
(no Mercado Forno do Tijolo, R. Maria da Fonte)
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